Mais de 100 anos para os assassinos
O Tribunal do Júri terminou às 21 horas desta quarta o julgamento de dois acusados pela chacina de Itajuípe. Depois de um dia inteiro de júri, onde foram ouvidas as testemunhas e os acusados pelas cinco execuções, saiu a sentença.

Alex de Paula Silva foi condenado a 100 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Anderson Gonçalves dos Reis pegou 102 anos e 4 meses. sua sentença foi maior porque ele tinha ligação com as vítimas.
Os dois repetiram a versão dada na última audiência, de que não cometeram os assassinatos. Eles acrescentaram, porém, que os crimes foram cometidos por dois homens, mas não souberam informar porque suas vidas foram poupadas.
Também não conseguiram explicar porque sabiam exatamente os locais em que as armas foram jogadas. O enxadete, o revólver e a faca usados nos crimes foram encontrados no Rio Almada e as vítimas foram mortas como eles disseram.
Em quatro dos cinco depoimentos dados na Justiça, Alex de Paula e Anderson Gonçalves contaram que assassinaram as vítimas. Eles confessaram os crimes e alegaram que agiram por determinação de José Américo dos Reis.
O primeiro depoimento deles, exclusivo de A Região, ainda pode ser lido <a href="http://www2.uol.com.br/aregiao/chacina.htm" target="new" class="la">neste link</a>. Mas no quinto depoimento eles mudaram a versão.
Alex de Paula chegou informar, durante o juri, que um dos homens que assassinaram as vítimas tinha cabelo grisalho. Os dois alegaram que foram perseguidos por uma moto após deixarem o local da chacina.
A conversa, desconexa, não convenceu os jurados, que acreditaram nas investigações e condenaram a dupla. O juri do acusado de mandante foi desmembrado. (www.aregião.com.br)
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