Lógos
Existo
Teceste-me
as margens do Almada
Fizeste-me
Ser.
Cobriste-me
com o calor do meio-dia,
Amamentando-me
com os seios da própria
Terra-mater
que criastes.
Já
não sou Eu, somos Nós alegres com em
Farras
continuas de felicidades
Embriagando-nos
de alegria e bem-querer.
Logo
Existo
Uno
no sentido que o Almada se esvaiu
Em
noites que não são de insônias, mas de paz
Que
só em ver o dia raiando nos atrai
Para
o doce Itajuípe banhada que nos
Compraz
Agora
Existo...
Cláudio
da Luz – 1998
Eu também Canto o Rio Almada


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