Direto do
RENAN CALHEIROS DE VOLTA – TOME A BOLSA DÊ-ME A ALMA
Walmir Rosário
O Senado Federal não trai o costume do Congresso Nacional e elege Renan Calheiros mais uma vez presidente daquela Casa. Foram 56 votos angariados pelo PT, contra 18 dados a Pedro Taques, além de dois contra e duas abstenções.
Calheiros, por certo, substituirá Sarney à altura, com todas as mesuras e serviços prestados ao Palácio do Planalto, para não fugir à regra, numa demonstração de que ainda está em alta a troca da bolsa pela alma, haja vista o fim da ideologia política.
E nesse sentido inovou o Partido dos Trabalhadores ao chegar à Presidência da República, monetarizando a troca de favores, o famoso “toma-lá-dá-cá”, cujo feito de porte pode ser visto no chamado “Mensalão”, que tanto trabalho proporcionou à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Acinte maior e que soa como um escárnio ao povo brasileiro foi o discurso do novo presidente do Senado, Renan Calheiros, prometendo lisura na administração daquela Casa, diligenciando, com independência, a apresentação e votação dos processos que dormitam nas prateleiras, incluído, aí, os vetos presidenciais em matérias de interesse relevante para o Brasil.
Como tem boca fala o que quer, a palavra ética foi dita várias vezes por Renan Calheiros, embora todas as vezes tenha soado como falsa, tal e qual uma nota de R$ 30,00. Tivesse vivo e no gozo de suas prerrogativas políticas, o baiano Ruy Barbosa, o teria expulsado do Senado nos mesmos moldes com que Jesus Cristo enxotou os vendilhões do Templo.
Vendilhões, aliás, seria a palavra mais apropriada para nomear grande parte dos nossos congressistas, eleitos pelo povo brasileiro para representa-los, seja a eles próprios ou através da representação dos Estados. Mas como traição é uma palavra riscada do dicionário desses senhores, que comercializam as ações do mandato a quem der mais.
E quem disse isso foi o ex-presidente Lula – que hoje não sabe mais de nada – quando disse, em alto e bom som, que no Congresso, mais especificamente na Câmara Federal existiam 300 picaretas. Essa frase foi imortalizada na composição de Herbert Viana e interpretada pelos Paralamas do Sucesso no EP “Vamo Batê Lata”. Como Lula à época era deputado, longe de nós desmenti-lo.
Mas o vexame da eleição de Renan Calheiros – que deveremos aturar por dois anos – não se restringiu a ele e o senador também por Alagoas, Collor de Mello, deu um espetáculo à parte ao criticar o Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por apresentar, poucos dias antes, denúncia contra o seu colega alagoano.
Collor disse considerar “estranho” que a denúncia tenha sido feita tão perto do momento da eleição daquela Casa. Para ele, o procurador não teria autoridade para a iniciativa, inclusive porque ele próprio é alvo de denúncia que tramita no Senado – que tem prerrogativa para aprovar e cassar cargos de diversas autoridades. Collor, que foi cassado da Presidência da República, deve integrar a bancada dos hoje bem mais de 300 picaretas.
Sabido porque aprendeu todas as treitas durante todo esse tempo em que desfrutou da coisa pública, o ex-presidente da República e do Senado, José Sarney, preferiu permanecer calado. Do alto de sua experiência, sabe ele que logo-logo estará esquecido e todos os holofotes estarão recaindo no seu sucessor, que já demonstrou sobejamente ter encravado no seu DNA o péssimo e arraigado costume de se beneficiar, indevidamente dos recursos públicos, conforme as denúncias da Procuradoria Geral da República.
A eleição de Calheiros mobilizou toda a cúpula do PT, inclusive seu criminoso-mor – segundo o Supremo Tribunal Federal (STF) – o ex-ministro José Dirceu. O PMDB, que possui o recorde de espertalhões por metro quadrado, continuará atendendo e avalizando o projeto de roubalheira nacional, se beneficiando das generosas migalhas que caem da mesa de comensais do Palácio do Planalto.
E segue o enterro do sofrido e besta povo brasileiro!
O Senado Federal não trai o costume do Congresso Nacional e elege Renan Calheiros mais uma vez presidente daquela Casa. Foram 56 votos angariados pelo PT, contra 18 dados a Pedro Taques, além de dois contra e duas abstenções.
Calheiros, por certo, substituirá Sarney à altura, com todas as mesuras e serviços prestados ao Palácio do Planalto, para não fugir à regra, numa demonstração de que ainda está em alta a troca da bolsa pela alma, haja vista o fim da ideologia política.
E nesse sentido inovou o Partido dos Trabalhadores ao chegar à Presidência da República, monetarizando a troca de favores, o famoso “toma-lá-dá-cá”, cujo feito de porte pode ser visto no chamado “Mensalão”, que tanto trabalho proporcionou à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Acinte maior e que soa como um escárnio ao povo brasileiro foi o discurso do novo presidente do Senado, Renan Calheiros, prometendo lisura na administração daquela Casa, diligenciando, com independência, a apresentação e votação dos processos que dormitam nas prateleiras, incluído, aí, os vetos presidenciais em matérias de interesse relevante para o Brasil.
Como tem boca fala o que quer, a palavra ética foi dita várias vezes por Renan Calheiros, embora todas as vezes tenha soado como falsa, tal e qual uma nota de R$ 30,00. Tivesse vivo e no gozo de suas prerrogativas políticas, o baiano Ruy Barbosa, o teria expulsado do Senado nos mesmos moldes com que Jesus Cristo enxotou os vendilhões do Templo.
Vendilhões, aliás, seria a palavra mais apropriada para nomear grande parte dos nossos congressistas, eleitos pelo povo brasileiro para representa-los, seja a eles próprios ou através da representação dos Estados. Mas como traição é uma palavra riscada do dicionário desses senhores, que comercializam as ações do mandato a quem der mais.
E quem disse isso foi o ex-presidente Lula – que hoje não sabe mais de nada – quando disse, em alto e bom som, que no Congresso, mais especificamente na Câmara Federal existiam 300 picaretas. Essa frase foi imortalizada na composição de Herbert Viana e interpretada pelos Paralamas do Sucesso no EP “Vamo Batê Lata”. Como Lula à época era deputado, longe de nós desmenti-lo.
Mas o vexame da eleição de Renan Calheiros – que deveremos aturar por dois anos – não se restringiu a ele e o senador também por Alagoas, Collor de Mello, deu um espetáculo à parte ao criticar o Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por apresentar, poucos dias antes, denúncia contra o seu colega alagoano.
Collor disse considerar “estranho” que a denúncia tenha sido feita tão perto do momento da eleição daquela Casa. Para ele, o procurador não teria autoridade para a iniciativa, inclusive porque ele próprio é alvo de denúncia que tramita no Senado – que tem prerrogativa para aprovar e cassar cargos de diversas autoridades. Collor, que foi cassado da Presidência da República, deve integrar a bancada dos hoje bem mais de 300 picaretas.
Sabido porque aprendeu todas as treitas durante todo esse tempo em que desfrutou da coisa pública, o ex-presidente da República e do Senado, José Sarney, preferiu permanecer calado. Do alto de sua experiência, sabe ele que logo-logo estará esquecido e todos os holofotes estarão recaindo no seu sucessor, que já demonstrou sobejamente ter encravado no seu DNA o péssimo e arraigado costume de se beneficiar, indevidamente dos recursos públicos, conforme as denúncias da Procuradoria Geral da República.
A eleição de Calheiros mobilizou toda a cúpula do PT, inclusive seu criminoso-mor – segundo o Supremo Tribunal Federal (STF) – o ex-ministro José Dirceu. O PMDB, que possui o recorde de espertalhões por metro quadrado, continuará atendendo e avalizando o projeto de roubalheira nacional, se beneficiando das generosas migalhas que caem da mesa de comensais do Palácio do Planalto.
E segue o enterro do sofrido e besta povo brasileiro!
Jornalista, advogado e editor do www.ciadanoticia.com.br
PADRES CALAM SINOS
Os sinos da Catedral de São José, em Itabuna, continuam mudos. Assim os padres decidiram. Talvez porque não se considerem mais padres, já que ganham títulos previstos na hierarquia canônica. A censura aos sinos agora é parcial e eles podem ser tocados à tarde, horário em que a médica incomodada não estão em casa. O vigário da catedral, não parecer ter nascido em Minas Gerais, estado que privilegia o uso dos sinos, com toques para cada ocasião, conforme a liturgia católica.
Abaixo, um poema transformado em música de autoria dos mineiros Tavinho Moura e Fernando Brant, demonstra a importância dos sinos numa comunidade.
E o som penetra todos os portais
A igreja está chamando seus fiéis
Para rezar por seu Senhor
Para cantar a ressureição
E sai o povo pelas ruas a cobrir
De areia e flores as pedras do chão
Nas varandas vejo as moças e os lençóis
Enquanto passa a procissão
Louvando as coisas da fé
Velejar, velejei
No mar do Senhor
Lá eu vi a fé e a paixão
Lá eu vi a agonia da barca dos homens
Já bate o sino, bate no coração
E o povo põe de lado a sua dor
Pelas ruas capistranas de toda cor
Esquece a sua paixão
Para viver a do Senhor
OUÇA A MÚSICA E VEJA PINTURAS COM MOTIVOS DE MINAS GERAIS
Abaixo, um poema transformado em música de autoria dos mineiros Tavinho Moura e Fernando Brant, demonstra a importância dos sinos numa comunidade.
Paixão e Fé
Já bate o sino, bate na catedralE o som penetra todos os portais
A igreja está chamando seus fiéis
Para rezar por seu Senhor
Para cantar a ressureição
E sai o povo pelas ruas a cobrir
De areia e flores as pedras do chão
Nas varandas vejo as moças e os lençóis
Enquanto passa a procissão
Louvando as coisas da fé
Velejar, velejei
No mar do Senhor
Lá eu vi a fé e a paixão
Lá eu vi a agonia da barca dos homens
Já bate o sino, bate no coração
E o povo põe de lado a sua dor
Pelas ruas capistranas de toda cor
Esquece a sua paixão
Para viver a do Senhor
OUÇA A MÚSICA E VEJA PINTURAS COM MOTIVOS DE MINAS GERAIS
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