Estações imutáveis
Despeço-me entre estações imutáveis,
Entre o ardor dos seus lábios que me
Devora na alta madrugada que se
aproxima,
Entre nuvens opacas, gosto de mel,
algodão doce,
Talvez.
Tomo uma cuba-libre, bebo os teus olhos como se azeitonas
Fossem, sinto o pulsar do seu coração
que ofega,
Entre o silêncio e o perdão.
Somos incessantes, pensamos no
passado,
Espalmo as linhas de suas mãos, sou
cigano, Zingara,
Questo mano entre estrelas, entre
lágrimas que fluem,
Entre o silêncio que conspira a
sedução que me agarra em ti.
Afago o teu rosto, em sonhos, quando roto e perdido agora estou.
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