alhos & bugalhos
Legislativo itajuipense inicia trabalhos do 2º período de 2023
Em sessão especial realizada na manhã de ontem (10) o Legislativo
itajuípe deu inicio do 2º Período Legislativo de 2023.
Os vereadores voltam do recesso parlamentar e
deverão se reunir semanalmente através de Sessões ordinárias, extraordinárias,
audiências e eventos oficiais. Este período estende-se até o final de dezembro
após votação da Lei Orçamentária (LOA), para o exercício de 2024.
A sessão especial teve transmissão ao vivo
pelas redes sociais oficiais da Câmara.
Novo PAC: Lula lança programa nesta sexta, e
governo prevê investir R$ 60 bi por ano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança, em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (11) o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa prevê R$ 60 bilhões em investimentos federais por ano.
O programa contemplará retomada de obras
paradas, aceleração de obras em andamento e novos empreendimentos. Os projetos
serão divididos em sete grandes áreas:
·
transportes
·
infraestrutura
urbana
·
água
para todos
·
inclusão
digital e conectividade
·
transição
e segurança energética
·
infraestrutura
social
·
e
defesa
Criado em 2007, no início do segundo
mandato de Lula, o PAC se tornou marca das gestões petistas, reunindo
obras de infraestrutura e programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida. Os
resultados impulsionaram a eleição de Dilma Rousseff (PT), então
ministra responsável pelo projeto.
A iniciativa foi descontinuada pelos
governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Após a eleição de Lula
para um terceiro mandato, ainda na transição de governo, uma nova versão
começou a ser gestada.
No Novo PAC, além de recursos do Orçamento
da União, parlamentares que participaram de reuniões para discutir o programa
afirmam que o Planalto planeja somar investimentos da Petrobras e de parcerias
público-privadas.
Com a estatal investindo cerca de R$ 300
bilhões em quatro anos, somados ao aporte privado, a estimativa é que o total
investido no programa poderá alcançar a marca de R$ 1 trilhão até 2026.
Investimentos no PAC
Nas edições anteriores do PAC, o governo gastou R$ 666,5 bilhões, em valores
atualizados pela inflação até junho deste ano.
O valor é pouco mais de 11 vezes maior que
o recurso previsto para investimento anual na nova rodada, que é de R$ 60
bilhões
Os dados são do Tesouro Nacional e
contemplam as obras realizadas entre 2008 e 2021. As informações se referem aos
valores com ordem de pagamento emitida no período.
O recorde de gastos públicos com o programa
ocorreu em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. Segundo as informações, foram
aproximadamente R$ 97,5 bilhões.
O montante apurado pelo Tesouro considera
os orçamentos fiscal e de seguridade social, mas exclui os investimentos de
estatais, como a Petrobras, por exemplo.
Em 2016, depois do impeachment da
ex-presidente Dilma Roussef, Michel Temer substituiu o PAC pelo Programa de
Parceria de Investimentos (PPI), mantido na gestão Bolsonaro.
Obras executadas
Apesar dos altos valores de investimento, o
PAC teve baixa execução de obras.
Um relatório do TCU de 2019 aponta que o
PAC 1 (2007 a 2010) concluiu somente cerca de 9% das ações previstas no
período. Já o PAC 2 (2011 a 2014) entregou 26% das medidas previstas.
Especialistas ouvidos pelo g1 apontam erros
de planejamento e de definição dos projetos nas gestões Lula e Dilma.
Segundo a economista e professora da FGV
Carla Beni, a gestão de Dilma absorveu projetos não concluídos pela rodada do
programa lançado por Lula.
“O PAC 2 foi, na verdade, um requentado,
digamos assim, do próprio PAC 1, porque várias obras tiveram atraso de projeto.
Então, como não foi concluída [ou] foi concluído muito pouco, você acabou
criando o PAC 2”, disse.
O sócio fundador da Inter.B Consultoria,
Cláudio Frischtak, avaliou que falta “racionalidade aos investimentos em
infraestrutura no país”.
Frischtak acrescenta que o Brasil investe
“pouco e mal” em infraestrutura. Segundo dados da consultoria, nas últimas duas
décadas, o país investiu cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Banco
Central anuncia primeira moeda digital oficial do Brasil
O Banco Central anunciou nesta segunda-feira (8) o nome da primeira moeda digital oficial do país. Ela se chamará Drex.
Segundo o órgão, cada letra da nova moeda digital equivale a uma
característica: o D representa o digital; o R o real; o E a palavra eletrônica;
e o X passa a ideia de modernidade e de conexão.
Segundo o Banco Central, a solução vai propiciar um ambiente seguro e
regulado para geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos
benefícios da digitalização da economia.
Diferente das criptomoedas, que a cotação é atrelada a um mercado
bastante volátil, o Drex terá o mesmo valor do real, ou seja, 1 Drex valerá 1
real. A moeda terá garantia do Banco Central, enquanto as criptomoedas não tem
garantia nenhuma.
A finalidade do Drex é facilitar movimentações financeiras de grande
valor. Os correntistas poderão criar carteiras virtuais em bancos para fazer as
transações. É como se fosse um primo do Pix, mas com diferença de escalas e
valores. Enquanto o Pix deve obedecer a limites de segurança para transações
comerciais, o Drex poderá ser usado para compra de imóveis ou veículos, por
exemplo.
Os testes com a nova moeda devem começar em setembro com operações simuladas.
O Drex deve estar disponíveis para população só no fim de 2024.
Priskas Eras
Pensamento do Dia
Charge do Dia
Publicação simultânea:
correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com
- Ponto
final! *Redação o Bolso do Alfaiate.
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