GERALDO SIMÕES, O INSACIÁVEL
Em que pese ter ajudado a lavrar e assinar um acordo de divisão dos cargos entre os partidos da base do governo, Geraldo Simões tem envidado esforços no sentido de rasgar o documento para prejudicar o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) de Itabuna, a quem caberia indicar o cargo. O motivo é simplesmente retaliar o partido, que pretende apresentar candidato próprio na eleição à Prefeitura de Itabuna, em 2012.
Pelo acordo feito no ano passado, após as eleições (majoritária e proporcional), a indicação para a direção da Ciretran de Itabuna caberia aos comunistas, tendo em vista ser da base aliada e o cômputo dos votos recebidos pelo candidato a deputado estadual Wenceslau Júnior. Esse acordo foi selado pelos partidos da base e levou a chancela do governador Jaques Wagner.
PERSEGUIÇÃO
Entretanto, para beneficiar outro ex-candidato, o Capitão Fábio, a quem tem prometido a direção da Ciretran, Geraldo Simões tenta enfraquecer o PCdoB, como forma de pressão para que o partido desista da candidatura própria e apoie o PT, com Juçara Feitosa. Os comunistas não concordam com Geraldo, a quem acusam de praticar o nepotismo (não o jurídico, mas ético), já que Juçara é sua esposa e Capitão Fábio seria seu irmão e desistido da candidatura para apoiar Juçara em 2008.
De início, assim que deixou a Prefeitura de Itabuna, Gilson Nascimento passou a ser assediado por Geraldo Simões, que esperava cooptá-lo. Como não conseguiu seu intento e Gilson se uniu ao PCdoB, Geraldo iniciou uma série de gestões para prejudicar os comunistas e o próprio Gilson, escolhido pelo PCdoB para assumir a Ciretran.
A perseguição a Gilson e o PCdoB foi ampliada ainda mais com as consecutivas derrotas impostas aos candidatos apoiados por Geraldo Simões e o PT nas diversas associações de bairros de Itabuna. Com a derrota imposta por Gilson e o PCdoB na eleição da Associação do Bairro São Caetano, Geraldo Simões considerou que era chegada a hora da “degola” e partiu para o ataque decisivo.
Agora, só falta a decisão do governador Jaques Wagner de rasgar ou não o acordo firmado entre os partidos da sua base de sustentação governamental.
PREFEITOS VOLTAM A BRASÍLIA
Depois do recorde de público na XIV Marcha de Prefeitos em Brasília, com a participação de 220 prefeitos baianos, a União dos Municípios da Bahia (UPB) convida os gestores públicos para mais uma árdua e importante missão em prol do desenvolvimento municipalista. Nos dias 12 e 13 de julho prefeitos de todo o país tomarão o Congresso Nacional para pressionar deputados e senadores pela votação da distribuição dos royalties do pré-sal.
Aceita por todos os presidentes das associações municipalistas do país, a proposta dos prefeitos voltarem à Brasília, 90 dias depois da Marcha, foi feita pelo presidente da UPB e prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, durante encontro na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), no dia 28 de julho.
“Durante a Marcha eu falei que, se em 90 dias eles não votassem o projeto, nós voltaríamos e acamparíamos no Congresso Nacional até que a distribuição dos royalties seja votada. Não podemos deixar que aconteça o recesso parlamentar e este projeto tão importante fique trancado na pauta”, afirma Luiz Caetano.
Convencido que este é o momento oportuno para conseguir a aprovação da distribuição com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios, Luiz Caetano conclama os prefeitos baianos. “Todos devemos fazer este esforço, pois com a aprovação do projeto quem ganhará será o povo de novos municípios. Agora é a hora dos prefeitos pressionarem os deputados e senadores que apoiaram nas eleições. Esta é a nossa hora”.
Aceita por todos os presidentes das associações municipalistas do país, a proposta dos prefeitos voltarem à Brasília, 90 dias depois da Marcha, foi feita pelo presidente da UPB e prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, durante encontro na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), no dia 28 de julho.
“Durante a Marcha eu falei que, se em 90 dias eles não votassem o projeto, nós voltaríamos e acamparíamos no Congresso Nacional até que a distribuição dos royalties seja votada. Não podemos deixar que aconteça o recesso parlamentar e este projeto tão importante fique trancado na pauta”, afirma Luiz Caetano.
Convencido que este é o momento oportuno para conseguir a aprovação da distribuição com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios, Luiz Caetano conclama os prefeitos baianos. “Todos devemos fazer este esforço, pois com a aprovação do projeto quem ganhará será o povo de novos municípios. Agora é a hora dos prefeitos pressionarem os deputados e senadores que apoiaram nas eleições. Esta é a nossa hora”.
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