quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Mário Alexandre e Bento Lima são alvos de operação da PF

 

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Mário Alexandre e Bento Lima são alvos de operação da PF


Do G1 Bahia.
- Segundo as investigações, Mário Alexandre (MDB) lidera um esquema de propina envolvendo licitações que contou com a participação de outros agentes públicos. O g1 tenta contato com a defesa dele.

Por César Tralli, TV Globo e GloboNews.

O prefeito de Ilhéus (BA), Mário Alexandre (MDB) é alvo de buscas em uma operação da Polícia Federal que investiga supostos crimes de corrupção, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O g1 tenta contato com a defesa do prefeito, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A Justiça Federal autorizou buscas na casa e no gabinete de Mário Alexandre na prefeitura.

Também foram autorizadas buscas contra Bento Lima (PSD), candidato a prefeito apoiado por Mário Alexandre e ex-secretário de Gestão de Ilhéus, o ex-procurador-geral do município, Jefferson Domingues Santos, outras duas pessoas e duas empresas.

O g1 tenta contato com as defesas de Bento Lima e não localizou a defesa de Jefferson Santo até a publicação desta reportagem.

A operação foi batizada de Barganha. Os mandados são cumpridos em Ilhéus, ItabunaVitória da ConquistaSalvador e Lauro de Freitas.

Durante a operação, a Polícia Federal encontrou na casa de um dos empresários investigados uma quantia superior a R$ 700 mil em espécie.

As investigações se baseiam na delação premiada de um alvo de uma operação anterior da PF, que investigou o desvio de dinheiro federal destinado ao enfrentamento da Covid.

A delação foi homologada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) com participação do Ministério Público Federal (MPF).

Segundo esse colaborador, o prefeito Mário Alexandre negociou o recebimento de propina em um contrato de serviços de coleta de lixo fechado de forma irregular pela Prefeitura de Ilhéus. O então procurador Jefferson Santos deu o parecer favorável à contratação, apesar de indícios de irregularidades.

Pelo acordo, o prefeito Mário Alexandre ficaria com metade do lucro obtido pela empresa contratada.

Ainda segundo o colaborador, Bento Lima, que era secretário de Gestão à época, resistia à contratação porque recebia propina da empresa que já prestava serviços para a Prefeitura de Ilhéus.

Isso causou um atraso na contração negociada por Mário Alexandre, que articulou, então, que uma outra empresa dos investigados fosse contratada para prestar serviços de terceirização de mão de obra na área da saúde.

Segundo o colaborador, como propina por esse segundo contrato, os empresários custearam parte do valor de um carro comprado para a mulher de Mário Alexandre.

Para conseguir o contrato de coleta de lixo, os empresários arcaram, ainda, com outros gastos do prefeito, incluindo festas, segundo as investigações.

Esse contrato foi investigado na Operação Anóxia, deflagrada em 2020 pela PF. À época, porém, não havia indícios da participação do prefeito no esquema – o fato só veio à tona, segundo os investigadores, após a colaboração premiada.

Candidato de Mário Alexandre nas eleições 2024, Lima também era o responsável, segundo o colaborador, por receber a propina destinada ao prefeito a partir dos recursos destinados pela prefeitura para a manutenção de um hospital de campanha montado durante a pandemia.

Para os investigadores, Mário Alexandre é o chefe de uma organização criminosa que responsável por negociar propina com empresários em troca de contratos de prestação de serviços; e Bento Lima é o braço-direito do prefeito nessas negociações.

Os investigados responderão pelos crimes de:

  • Frustação do caráter competitivo da licitação;
  • Fraude em licitação ou contrato;
  • Corrupção passiva;
  • Corrupção ativa;
  • Falsidade Ideológica;
  • Organização criminosa
  • E lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/98).

 

Foi determinada a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados.

Os valores em contratos investigados nas últimas operações policiais ultrapassam os R$ 90 milhões.

 

COARACI: PESQUISA CONFIRMA FAVORITISMO E LIDERANÇA DE MILTINHO DO AXÉ

 


A pesquisa realizada pela empresa FOC SERVICE LTDA / LOVISKY, registrada no TSE sob o número BA-05732/2024, aponta que o candidato a prefeito de Coaraci, Miltinho do Axé, continua liderando a corrida eleitoral no município.

Com 50% das intenções de voto na modalidade estimulada, Miltinho mantém vantagem sobre seu adversário, Célio do Asfalto, que aparece com 39%.

A pesquisa foi realizada no dia 20 setembro de 2024, com 500 eleitores entrevistados, margem de erro de 4,32% e nível de confiança de 95%.

Na modalidade espontânea, onde os eleitores indicam sua escolha sem apresentação dos candidatos, Miltinho também lidera, com 47%, enquanto Célio aparece com 38,40%.

Além das intenções de voto, a percepção sobre quem vencerá o pleito foi avaliada. Miltinho é apontado como vencedor por 48,80% dos entrevistados, reforçando sua tendência de vitória.

A nova pesquisa confirma os dados da última feita pela Rede Portal, quando sinalizou que Miltinho lidera o processo eleitoral com 47,83% das intenções de voto na pesquisa estimulada, enquanto Célio do Asfalto aparece com 39,50%. De.: ipolitica.com.br

Em jogo, a confiança nos institutos de pesquisa

O perigo de errar


Por: Ricardo Noblat - 26/09/2024 09:00, atualizado 

A grande mídia acordou para um assunto que este blog vem batendo há mais de um mês: a fragilidade das pesquisas de intenções de voto aplicadas este ano em universos mais restritos.

Transcrevo trecho de reportagem publicada na Veja que começou a circular hoje:

“Os 121 milhões de eleitores brasileiros irão às urnas em 3 de outubro com uma ideia muito vaga sobre quem poderá ser o próximo prefeito de sua cidade. Em pleitos anteriores, as pesquisas eleitorais serviram como uma bússola razoavelmente segura sobre a corrida dos candidatos.

Nesta eleição, no entanto, a maioria dos institutos de pesquisa tem trabalhado com margens de erro mais elevadas do que em pleitos anteriores – e, com isso, os resultados apurados ficaram menos precisos. Há casos de levantamentos com margens de erro de quase 6 pontos percentuais sendo aplicados em capitais de Estado como Macapá, no Amapá, e Rio Branco, no Acre.

“É a campanha mais obscura, com resultados mais imprevisíveis que acompanho em 25 anos de carreira”, afirma o cientista político Gaudêncio Torquato, professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Ele acrescenta: “Em campanhas nas quais os candidatos estão bastante distanciados, não há muito risco de erro. Mas nas cidades com disputas mais acirradas podem ocorrer diversas surpresas de última hora”.

O Pensamento do Dia

 

Charge do Dia


Priskas Eras


Publicação simultanea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.

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