terça-feira, 24 de julho de 2012


alhos & bugalhos
Infidelidade
Algumas Câmaras já estão recebendo notificações da Justiça Eleitoral acerca da perda de mandatos de vereadores punidos por trocar de partidos sem justificativas legal.


 

Candidato à reeleição na cidade de Uruçuca, o então prefeito Moacyr Leite Jr. prestigiou ontem em Itajuípe, a passeata da candidata Gilka Badaró, do PSB.

Ao lado do deputado federal Geraldo Simões, da candidata Gilka e de seu vice Jorjão, Moacyr curtiu a maratona de – nada menos que – quatro horas de caminhada. Sem perder a animação, os candidatos passaram pelos bairros de Itajuípe seguidos de uma multidão que impressionava pelo volume, pela algazarra e pela disposição.

No próximo sábado, 28 de julho, Moacyr realiza sua própria passeata e promete vestir a cidade com um tapete amarelo: “A gente convida as famílias de Uruçuca para estarem junto com a gente nessa caminhada rumo à grande vitória em 7 de outubro, uma vitória que não é só nossa, mas sim uma vitória para a nossa cidade.”

Ao final, Gilka agradeceu imensamente o apoio do colega: “O apoio do prefeito Moacyr à nossa campanha é fundamental. Até porque se trata de um gestor maravilhoso, com uma administração digna. Uruçuca nunca teve igual. Vou estar lá com ele no sábado, com todo carinho e com todo amor.”http://www.politicosdosuldabahia.com.br

BUERAREMA E ITORORÓ SELECIONADOS PARA PLANO DE SANEAMENTO

Os municípios de Buerarema e Itororó, no sul e sudoeste do Estado, estão entre as propostas selecionadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na Bahia, para o Programa de Apoio à Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico. O programa também atenderá a localidades do Consórcio Intermunicipal APA do Pratigi, no baixo-sul baiano.
Os outros municípios contemplados são Jandaíra, Boa Nova, Ibicoara e Riacho de Santana. A portaria assinada pelo presidente da Funasa, Flávio Marcos Passos Gomes Junior, foi publicada na edição desta segunda-feira, 23, do Diário Oficial da União.

JABES, GOOGLE E PLÁGIO


Um dos assuntos mais comentados na política ilheense neste final de semana foi a revelação de que Jabes Ribeiro (PP) copiou trechos do Programa de Governo de José Fogaça de 2008, quando o peemedebista disputou eleição em Porto Alegre (RS).
Pego de calça curta, Jabes não teve outra saída e admitiu a cópia, mas afirmou não ter sido plágio, pois obteve autorização de Fogaça, um velho amigo, para fazer o Ctrl+C. O caso ganhou repercussão estadual.
A coligação de oito partidos que apoiam a adversária, Professora Carmelita (PT), resolveu ampliar o desgaste na imagem ética de Jabes. Recomendou ao ex-prefeito que esqueça o site de buscas Google e formule plano de governo real, indo para as ruas, conversando com o povo, como está fazenda Carmé.

AÇÕES IMPUGNAM CANDIDATOS COM “SOBRENOMES” DE AUTARQUIAS FEDERAIS

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com 210 ações contra os candidatos às câmaras de vereadores e prefeituras municipais que registraram candidatura utilizando indevidamente nomes de autarquias e fundações públicas. Os pedidos alcançam tribunais eleitorais de 22 estados.
Mas o número de ações ainda pode aumentar. A AGU está fazendo triagem com as novas solicitações de registro, já que é vedado por várias leis, inclusive pela Constituição Federal e legislação eleitoral, a vinculação do nome das entidades públicas para tirar benefício durante as campanhas, como Fulano do INSS ou Sicrano do Ibama. Em Itabuna, pelo menos dois candidatos a vereador usam o INSS como “sobrenome”.
O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), hoje Instituto Nacional de Seguridade Social, é citado 17 vezes e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) aparece na listagem 12 vezes. Os nomes de Universidades Federais foram utilizados indevidamente 15 vezes. Só no estado de Minas Gerais foram ajuizadas 35 ações contra os registros irregulares, em São Paulo foram 29, e no Rio de Janeiro, 16.

A TARDE FECHA SUCURSAL EM ITABUNA

Depois de demitir a repórter Ana Cristina Oliveira, com 25 anos de casa, o jornal A Tarde tomou uma medida ainda mais drástica.
Nesta segunda-feira (23) os funcionários que restavam foram comunicados do fechamento da sucursal de A Tarde em Itabuna, com a demissão de toda a equipe, incluindo o repórter e fotógrafo Joa Souza, que havia assumido o posto de Ana.
O fechamento da sucursal Itabuna, por onde passaram nomes importantes do jornalismo regional como Rose Marie Galvão, Kléber Torres, Vily Modesto, Luiz Conceição e a própria Ana Cristina, é mais um reflexo da crise vivida pelo jornal baiano, que durante décadas foi o principal diário do Nordeste e hoje perdeu a liderança até na Bahia, para o Correio. http://www.blogdothame.blog.br/v1/

Desconstruindo a entrevista de Jefferson

(Comentário aqui publicado às 15h44 de 6.6.2005)
Mais foco em algumas passagens da entrevista concedida pelo presidente do PTB à Folha de S. Paulo.
* Ele disse que no início de 2004 informou o ministro José Dirceu sobre o pagamento de propina a deputados. 'Está havendo essa história de mensalão. Alguns deputados do PTB estão me cobrando. E eu não vou pegar. Não tem jeito.' O Zé deu um soco na mesa: "O Delúbio está errado. Isso não pode acontecer. Eu falei para não fazer". Eu pensei: vai acabar. Mas continuou.
(Comentário meu: Se o ministro respondeu que já havia falado para Delúbio que ele estava errado e que era para "não fazer" é porque o ministro sabia da existência do esquema do mensalão. Isso é grave. E mais grave ainda é o que Jefferson disse em seguida: "Eu pensei: vai acabar. Mas continuou". Quer dizer: mesmo informado, José Dirceu não desmontou ou não conseguiu desmontar a compra de votos de deputados pelo tesoureiro do seu partido.)
* Jefferson disse que em junho falou com o ministro Ciro Gomes sobre o mensalão e que ele não acreditou no que ouviu. Que em seguida falou com o ministro Miro Teixeira, nas Comunicações, na presença dos deputados João Lyra (PTB-AL) e José Múcio (PTB-PE). E que depois contou a Aldo Rebelo, que ainda era líder do governo na Câmara.
Finalmente, no princípio deste ano, em duas conversas testemunhadas pelos ministros do Turismo, da Casa Civil e da Coordenação Política, e também pelo líder do governo na Câmara, Jefferson finalmente pôs Lula a par do que estava acontecendo.
- Presidente, o Delúbio vai botar uma dinamite na sua cadeira. Ele continua dando 'mensalão' aos deputados.
- Que 'mensalão'?, perguntou o presidente.
Aí eu expliquei ao presidente. Lula chorou. Falou: "Não é possível isso". E chorou. Eu falei: É possível sim, presidente."
(Comentário meu: ou Lula fez de conta que não sabia que Delúbio comprava votos de deputados ou de fato não sabia. Os ministros que assistiram ao encontro dele com Jefferson sabiam - mas, no caso, preferiram manter o presidente na ignorância. Qualquer das hipóteses é grave. A primeira é gravíssima.)
* Disse Jefferson:
- Tudo o que você está vendo aí nessa queda-de-braço é que o "mensalão" tem que passar para R$ 50 mil, R$ 60 mil. Essa paralisia resulta da maldição que é o "mensalão".
E disse mais adiante:
- E o presidente agora, desde janeiro, quando soube, eu garanto a você [que o "mensalão" foi suspenso]. A insatisfação está brutal porque a mesada acabou.
(Comentário meu: o que Jefferson chama de "queda-de-braço e que explica a paralisia da Câmara não pode ser atribuída ao mesmo tempo à suspensão do mensalão desde janeiro e a uma tentativa de fazê-lo passar de R$ 30 mil mensais para R$ 50 mil, R$ 60 mil. Ou acabou o mensalão e a paralisia decorre disso ou ele continua a ser pago - e os deputados querem um mensalão maior.)


 Por hoje pé só. Vou bater o martelo.
Ponto Final. (Redação o Bolso do Alfaiate

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