alhos & bugalhos
Frase do Dia
Parabéns
Adonias Filho - 97 anos
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Nome completo
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Adonias Aguiar Filho
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Nascimento
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Morte
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2 de agosto de1990 (74 anos)
Ilhéus |
Nacionalidade
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Ocupação
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Adonias
Aguiar Filho (Itajuípe, 27 de novembro de 1915 — Ilhéus, 2 de agosto de 1990) foi um integralista, jornalista, crítico
literário,ensaísta e romancista brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras.
Vida
Era filho de
Adonias Aguiar e de Raquel Bastos de Aguiar.
Em 1936, dois anos
após ter concluído seu curso secundário em Salvador, mudou-se para
o Rio de Janeiro, na
época capital doBrasil, onde retomou a carreira jornalística,
iniciada em Salvador. Colaborou com o jornal Correio
da Manhã e atuou como crítico literário nos Cadernos da "Hora
Presente", de São Paulo em 1937, no "A Manhã", nos
anos de 1944 e 1945 além do "Jornal de Letras" (1955 a 1960) e do
"Diário de Notícias" (1958 a 1960). Em São Paulo, colaborou também
com o O
Estado de S. Paulo e
"Folha da Manhã".
Adonias Filho (a direita) com os colegas Gabriel
García Márquez (ao
centro), e Jorge Amado (a esquerda).
Entre os anos de
1946 e 1950 dirigiu a editora "A
Noite". Foi diretor do Serviço Nacional de Teatro em 1954 e diretor da Biblioteca Nacional nos anos de 1961 a 1971. Ainda como
diretor, trabalhou na Agência
Nacional do Ministério
da Justiça.
No ano de 1966 foi
eleito vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa e no ano seguinte, membro do Conselho Federal de Cultura sendo reconduzido em 1969, 1971 e
1973. Foi presidente da Associação Brasileira de Imprensa em 1972 e presidente
doConselho Federal de Cultura de 1977 até 1990, ano de sua morte.
Adonias Filho,
como escritor, buscou
inspiração para as suas obras de ficção na zona cacaueira próxima a Ilhéus, interior da Bahia, local onde nasceu e passou sua
infância. Esse ambiente é notado logo no seu romance de estréia, "Os
servos da morte", publicado em 1946. No romance, aquela realidade serviu-lhe apenas
para recriar um mundo carregado de simbolismo, nos episódios e nos personagens,
encarnando um sentido trágico da vida e do mundo. Foi ligado ao grupo Festa.
Adonias Filho (a esquerda) com os amigos Rachel de Queiroz (ao centro), eGilberto Freyre (a direita).
A utilização de
recursos altamente originais e requintados, adaptados à violência interior de
seus personagens, faz de Adonias Filho um integrante do grupo de escritores que, a partir de 1945, a terceira fase
do Modernismo, se
inclinaram para um retorno a certas disciplinas formais, preocupados em
realizar a sua obra, por um lado, mediante uma redução à pesquisa formal
e de linguagem e,
por outro, em ampliar sua significação do regional para o universal. Seus romances e novelas serão
sempre destaque na literatura de ficçãobrasileira contemporânea.
Faleceu sua
fazenda Aliança, em Inema (sul da Bahia), logo depois de perder sua amada
esposa.
Adonias Filho próximo a costa deLuanda, na África
Obras
§ Renascimento do homem - ensaio (1937)
§ Tasso da Silveira e o tema da poesia eterna - ensaio (1940)
§ Memórias de Lázaro - romance (1952)
§ Jornal de um escritor (1954)
§ Modernos ficcionistas brasileiros - ensaio (1958)
§ Cornélio Pena - crítica (1960)
§ Corpo vivo - romance (1962)
§ História da Bahia - ensaio (1963)
§ O bloqueio cultural - ensaio (1964)
§ O forte, romance (1965)
§ Léguas da promissão - novela (1968)
§ O romance brasileiro de crítica - crítica (1969)
Adonias Filho (a esq.) toma posse naAcademia Brasileira de Letras, 1965
§ Luanda Beira Bahia - romance (1971)
§ O romance brasileiro de 30 - crítica (1973)
§ Uma nota de cem - literatura infantil (1973)
§ As velhas - romance (1975)
§ Fora da pista - literatura infantil (1978)
§ O Largo da Palma - novela (1981)
§ Auto de Ilhéus - teatro (1981)
§ Noites sem madrugada - romance (1983)
§ Os bonecos de Seu Pope - literatura infantil (1989).
Adonias Filho foi
consagrado com o título de imortal pela Academia Brasileira de Letras em 14 de janeiro de 1965. Recebeu em 23 de maio de 1969 a
posse da cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras pelas mãos do acadêmico Jorge Amado.
É o quinto
ocupante da cadeira 21, que tem por patrono Joaquim Serra.
Prêmios
Recebendo o título de "Doutor Honoris Causa"
pela UFBA, 1983
Adonias Filho
conquistou os seguintes prêmios:
§ Prêmio Paula Brito de crítica
literária (Guanabara,
1968), com o livro "Léguas da promissão",
§ Golfinho de Ouro de Literatura (1968),
§ Prêmio da Fundação de Desenvolvimento Educacional do Paraná (FUNDEPAR)
§ Prêmio do Instituto
Nacional do Livro (1968-1969)
§ Prêmio Nacional de Literatura (1975), do Instituto Nacional do
Livro, na categoria de obra publicada (1974-1975), com o romance As
velhas, e Prêmio Jabuti na categoria romance.
§ Título de Doutor
Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia, em 1983.
Fonte - pt.wikipedia.org/wiki/Adonias_Filho
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