sábado, 14 de dezembro de 2024

Bradesco suspende consignado do INSS via correspondentes bancários

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Bradesco suspende consignado do INSS via correspondentes bancários


O motivo é o teto do consignado, fixado pelo Ministério da Previdência, e que está em 1,68% ao mês.

O Bradesco interrompeu a oferta do crédito consignado do INSS através de correspondentes bancários. O banco informou que a contratação através dos canais próprios, digitais e físicos, continuará normalmente.

A interrupção aumenta a lista de bancos que deixaram de ofertar o consignado INSS através dos correspondentes.

O motivo é o teto do consignado, fixado pelo Ministério da Previdência, e que está em 1,68% ao mês.

De acordo com os bancos, a taxa comprime as margens do produto, que tem custo de captação atrelado aos juros futuros de médio prazo.

Na quinta-feira, 12, o Banco do Brasil interrompeu a oferta. Bancos como BMG e Pan também fizeram o mesmo movimento.

 

Conmebol divulga datas dos jogos da Recopa Sul-Americana


Botafogo e Racing jogam por título em 20 e 27 de fevereiro de 2025

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) anunciou, nesta sexta-feira (13), que a Recopa Sul-Americana será disputada nos dias 20 e 27 de fevereiro de 2025.

A disputa envolve o Botafogo, atual campeão da Copa Libertadores, e o Racing (Argentina), detentor do título da Copa Sul-Americana.

 

O confronto de ida, no dia 20 de fevereiro a partir das 21h30 (horário de Brasília), será disputado em Buenos Aires (Argentina). Já o jogo de volta, no dia 27 de fevereiro a partir das 21h30, terá como palco a cidade do Rio de Janeiro.

A disputa da Recopa Sul-Americana é mais uma oportunidade de o Alvinegro de General Severiano conquistar um troféu inédito, após a conquista da Copa Libertadores, no dia 30 de novembro sobre o Atlético-MG em Buenos Aires.

Performance no ato AI-5 Nunca Mais reforça memória contra ditadura

 


Manifesto foi em frente à sede do antigo Dops, no Rio de Janeiro

Um corpo humano adulto é formado por 250 gramas de sal. Em frente à sede do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), no centro do Rio de Janeiro, foram carregados e posicionados oito sacos de 25 quilos de sal, totalizando 200 quilos. Mais do que apenas sal, os sacos têm um simbolismo maior: 800 pessoas.

São pessoas que lutaram contra a ditadura militar e cuja memória e ausência são lembradas na performance artística de Julia Cseko, que fez parte do ato AI-5 Nunca mais, realizado nesta sexta-feira (13), para lembrar a assinatura, em 13 de dezembro de 1968, do Ato Institucional nº 5, o mais repressor dos 17 atos institucionais decretados na ditadura militar e que marcou o início do período mais sangrento do regime autoritário.

“[A performance é] Para a gente pensar nas pessoas que perdemos, na fisicalidade das ausências que temos e tudo que perdemos também na ditadura. Foram vidas, foi a sanidade. A polícia apenas se tornou mais truculenta, mais violenta. A corrupção se tornou uma coisa cada vez endêmica”, disse a artista.

O ato, que reúne artistas, pessoas que viveram a ditadura e que perderam entes queridos no período, políticos, ativistas e defensores dos direitos humanos é realizado há 11 anos em frente ao Dops e reivindica que esse espaço se torne um espaço de memória de toda a repressão e tortura que ocorreu justamente no local. 

Centro de memória 

O prédio da Polícia Central é atualmente um dos bens do patrimônio histórico e artístico do estado do Rio de Janeiro. Hoje, não há qualquer indicação ou placa do papel desse edifício ao longo da história. Nele funcionou o Dops, criado para assegurar e disciplinar a ordem militar no país. Ele foi utilizado principalmente durante o Estado Novo e na ditadura militar. Foi usado como um aparato do Estado para perseguir e torturar quem se opunha aos regimes autoritários.

“Nós lutamos, há muitos anos, para transformar esse prédio num centro de memória. Essa é mais uma iniciativa, sempre lembrando que nós não queremos nem ditadura, nem sequer AI-5, que foi um período onde nós perdemos muitos companheiros, tivemos muitos desaparecidos. Além daqueles que lutavam contra a ditadura, muitos segmentos foram atingidos vilmente por uma crueldade inaceitável. Então, ditadura nunca mais, AI-5 nunca mais”, disse uma das organizadoras do ato Vera Vital Brasil, do Coletivo RJ Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia.

O historiador Paulo Cesar Azevedo Ribeiro, que também integra o Coletivo, ressalta a importância em transformar o edifício em um espaço de memória. 

“Isso aqui foi palco de prisões de gente famosa, de Graciliano Ramos [um dos mais importantes autores da literatura brasileira], de Nise da Silveira [psiquiatra brasileira reconhecida por revolucionar o tratamento mental]. É, enfim, um lugar simbólico”, lembra.

“Aqui tem 600 metros quadrados. Imagina, no centro da cidade do Rio de Janeiro, um centro de memória e cultura, com oficinas para os jovens aprenderem, com cinema, com arte, para armazenar o que se sabe. O Rio de Janeiro merece isso. Nós não temos um centro de memória das lutas contra a repressão”, defende o historiador.

Para não repetir

Segundo a Comissão Nacional da Verdade, 50 mil pessoas foram presas apenas em 1964, ano do golpe militar, e boa parte delas sofreram torturas. A comissão também identificou pelo menos 434 pessoas mortas ou desaparecidas pelas forças ditatoriais.

Para a secretária dos Direitos Humanos do Partido Comunista do Brasil, Dilceia Quintela, a preservação da memória é importante para que a história não se repita.

“Todos os anos, sempre no dia 13 de dezembro, nós viemos aqui para rememorar, para não deixar que seja esquecida ‘aquela página infeliz da nossa história’, como diria Chico Buarque. E no ano que completa 60 anos do golpe, com golpistas andando por aí, né? Com o que aconteceu no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, com tudo que se descobriu, com a tentativa de golpe ainda lá em 2022, após as eleições. Não podemos deixar passar desapercebido”, alerta.

Em novembro, a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o pleito de 2022. O plano que incluía o assassinato de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, foi impresso no Palácio do Planalto, em novembro daquele ano.

Botar sal

A artista Julia Cseko nasceu nos Estados Unidos, porque o pai, o compositor Luiz Carlos Cseko, se viu obrigado a deixar o país para evitar a perseguição pela ditadura. Atualmente, vendo que a ditadura e os crimes cometidos no período têm pouca repercussão na América do Norte, ela utiliza o financiamento de uma bolsa para elaborar obras de arte com essa temática, como a performada desta sexta-feira.

“A gente está num momento histórico complicadíssimo. Querem anistiar pessoas que tentaram fazer um golpe. Acho que anistia para essas pessoas nem pensar. Isso é importante dizer também. E é esse o símbolo de estar junto, em solidariedade, resistindo, continuando esse trabalho de resistência, continuando o trabalho de luta pelos direitos humanos, com os coletivos. É uma colaboração muito bonita. É isso. Vamos lá, vamos botar sal aqui”, convoca.

Impeachment do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, é aprovado


Os deputados tomaram a decisão após o presidente da Coreia do Sul decretar e revogar, em menos de seis horas, uma lei marcial

O impeachment do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol (foto em destaque), foi aprovado neste sábado (14/12). Os deputados tomaram a decisão após o presidente decretar e revogar, em menos de seis horas, uma lei marcial.

O impeachment de Yoon foi aprovado por 204 votos a favor e 85 contra — eram necessários dois terços da Assembleia Nacional, ou 200 dos 300 assentos. Três parlamentares se abstiveram e outros oito votaram nulo.

Yoon Suk Yeol decretou a lei marcial no país no último dia 3 com o argumento de “limpar elementos pró-Coreia do Norte“. A lei marcial substitui a legislação normal por leis militares, amplia o poder do Executivo, fecha o Parlamento e limita o acesso aos direitos civis.

Em pronunciamento oficial, ele disse: “Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças antiestatais e pró-norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo e para proteger a ordem constitucional livre”.

A medida foi imposta sem o aval de membros do próprio governo – que disseram ser contra a imposição da lei marcial.

Com a decisão, que fechou o Parlamento, militares e autoridades policiais foram enviados à Assembleia Nacional do país e chegaram a entrar em confronto com manifestantes contrários ao decreto do presidente sul-coreano.

Logo depois, o Parlamento do país derrubou, em votação unânime, a decisão de Yoon Suk Yeol. Após a pressão, o presidente revogou a lei marcial.

Pensamento do Dia


Charge do Dia

Priskas Eras


Publicação simultânea: 
correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.

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