alhos &
bugalhos
ILHÉUS: SEINFRA-BA SOLICITA INTERDIÇÃO PARCIAL DA
PONTE LOMANTO JÚNIOR
A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra-Ba) acionou a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) para que a Ponte Lomanto Júnior, em Ilhéus, seja interdita parcialmente. A decisão foi tomada devido à oxidação da ferragem de parte da laje entre as vigas na extremidade da ponte sentido Pontal, informou a Pasta em nota divulgada nesta quinta-feira (19).
Equipe
de técnicos especialistas em concreto armado está se deslocando, nesta tarde,
até a Ponte Lomanto Júnior, construída na década de 1960, a fim de verificar a
situação e tomar as providências necessárias, acrescentou a Seinfra-BA.
Governador
autoriza adiantamento do ICMS e Fundeb aos 417 municípios baianos
O governador Jerônimo Rodrigues autorizou, nesta quinta-feira (19), que a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) antecipe para o dia 30 de dezembro, para os 417 municípios baianos, as respectivas cotas do ICMS e do Fundeb apuradas com base na arrecadação do período entre os próximos dias 23 e 26. Levando-se em conta o calendário das transferências constitucionais, estes recursos seriam repassados apenas em janeiro. A autorização foi assinada durante agenda em Camamu, em evento que marcou o trecentésimo município visitado por Jerônimo, em quase dois anos de gestão.
A
antecipação foi solicitada pela União dos Municípios da Bahia (UPB) como forma
de melhorar a situação financeira das administrações municipais e ajudar no
fechamento das contas na reta final do ano, que coincide com o encerramento dos
mandatos dos atuais prefeitos.
“Este
recurso extra vai reforçar o caixa dos municípios e ajudar a fechar suas contas
num momento especialmente importante, de encerramento dos atuais
mandatos", afirmou o governador.
O
cronograma de repasses na virada de ano foi definido após entendimento do
Estado com o Banco do Brasil. A arrecadação relativa à movimentação econômica
do período de 27 a 31 de dezembro será repassada em 3 de janeiro. Já a
distribuição dos valores a serem arrecadados nos primeiros dias úteis de 2025,
2 e 3 de janeiro, ocorrerá em datas diferentes: dia 7 de janeiro, no caso do
ICMS, e dia 8, no do Fundeb.
De
acordo com o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, a antecipação é
possível porque o governo baiano mantém suas contas em equilíbrio neste
encerramento do exercício de 2024, graças ao esforço do fisco estadual mediante
estratégias como a modernização do fisco e o combate à sonegação, que
contribuíram, ao lado da retomada do crescimento da economia brasileira, para o
bom desempenho registrado pela arrecadação estadual este ano.
Preço recorde do cacau faz produtor
de cacau da Bahia investir
Embalados pelos seguidos recordes de preços do cacau neste ano — na quarta-feira (18/12) o produto atingiu o valor histórico de US$ 12.565 por tonelada na bolsa de Nova York —, grandes, médios e pequenos produtores do sul da Bahia, região que já foi uma das maiores produtoras do mundo antes do colapso da praga vassoura-de-bruxa, voltaram a investir na cultura.
O plano principal é aumentar a
produtividade das lavouras já existentes, com mais adensamento, manejo e
adubação, mas também abrir novos plantios para responder à demanda global, que
segue na incerteza do volume de produção da Costa do Marfim e Gana, os maiores
produtores e exportadores da amêndoa.
A produtora Claudia Calmon de Sá
conta que investiu pelo menos R$ 1,7 milhão neste ano no
adensamento e adubação das lavouras de cacau cultivadas no sistema cabruca (sob a sombra de florestas
nativas) em 14 fazendas da família nas cidades de Ituberá, Aurelino Leal,
Taboquinhas, Uruçuca, Ilhéus, Itabuna, Jussari. Os recursos também foram usados
para adquirir máquinas para quebrar a fruta, secadores e aumentar em 15% a mão
de obra. Para 2025, segundo ela, o plano é comprar mais máquinas e aplicar
outros R$ 2 milhões na cultura.
“Os últimos anos foram bem difíceis para o produtor de cacau,
que vinha sofrendo nas fazendas. Não dava para investir, renovar áreas, aplicar
muito adubo ou fungicidas com cacau a R$ 200 em média a arroba. Todos os
recursos eram usados para pagar e manter a mão de obra”, diz a filha de Ângelo
Calmon de Sá, ex-banqueiro do extinto Banco Econômico e ex-ministro.
Veterinária de grandes animais, Claudia assumiu as fazendas da
família na Bahia há cinco anos e se apaixonou pela cultura do cacau. Ela afirma
ter testemunhado a luta do pai para manter as fazendas depois que a
vassoura-de-bruxa derrubou em 90% a produção de “um dia para o outro”. Diz que
a família deu sorte de não ter negócios apenas no cacau, mas mesmo assim foi
preciso vender dez fazendas.
No total, as fazendas da Agrícola Cantagalo cultivam atualmente 900
hectares de cacau em sistema cabruca e 900 em sistema agroflorestal, com
produção média de 900 toneladas por ano. As propriedades que ficam num raio de
até 3 horas de distância da sede, Itabuna, empregam 300 pessoas.
Neste ano, a safra teve quebra devido às doenças fúngicas que
atingiram as plantas porque choveu muito e esfriou demais à noite. Com isso, a
produção média de 900 toneladas por ano caiu pela metade, mas Cláudia espera
aumentar bastante a produção e a produtividade em dois anos com o adensamento e
os novos plantios.
Em 2025, ela vai plantar 20 hectares de cacau a pleno sol com
irrigação em área de recuperação de pastagens. Na nova área, espera colher 180
arrobas por hectare em vez das 40 do modelo cabruca.
“Os
produtores estão animados com o preço do cacau (indústria paga R$ 1.000 pela
arroba). Acredito que vamos ter mais dois ou três anos de preços bons. É o
período de o produtor ganhar dinheiro, mas ele precisa investir porque os anos
difíceis mostraram que só vai sobreviver quem tiver produtividade e que a
cadeia precisa de equilíbrio. O preço da amêndoa não pode ser alto demais para
quem consome nem baixo demais para quem produz”, diz ela.
De 5% a 8% do cacau da Cantagalo é do tipo fino, vendido para
chocolaterias e chefs. O restante é comercializado como commodity, para
empresas como Olam e Cargill.
Preço estimula investimentos
Em Coaraci, no sul da Bahia, os irmãos Adriano e Fábio Novitsky
também reforçaram os investimentos no cacau neste ano. Adriano, engenheiro
mecânico que trabalhava em uma empresa de petróleo no Rio de Janeiro, decidiu
comprar terras na região baiana para seguir uma tradição familiar. Neto e filho
de cacauicultores, ele diz que viu a fase áurea e a decadência do cacau nos
tempos que o avô tinha uma fazenda na cidade baiana, e sonhava voltar para
produzir no local.
“Meus irmãos administram hoje a fazenda que minha mãe herdou e
eu decidi comprar terras próprias. Comecei a transformar áreas de pastagens
degradadas de uma fazenda de 130 hectares que já tinham sido lavouras de cacau
cabruca em plantio no sistema agroflorestal, com banana-da-terra nos primeiros
dois anos e açaí depois como sombra definitiva do cacau”, conta.
O manejo na propriedade segue o projeto Cacau 500, cujo objetivo
é aumentar a produtividade das lavouras para 500 arrobas por hectare. Em três
anos, o produtor investiu R$ 3 milhões, a maior parte neste ano, com seleção de
clones, mais adubação, manejo, irrigação 100% com aspersão e novos plantios.
“Tenho uma área pequena que já deve render 300 arrobas no ano
que vem e, em dois anos, chegar à meta das 500. É uma enormidade na comparação
com a fazenda da minha mãe, que nunca foi abandonada, mas cuja produção caiu
para 20 arrobas por hectare”, afirma.
No próximo ano, o produtor pretende comprar secadoras para
substituir as barcaças e estufas e reduzir o tempo de secagem das amêndoas. Ele
já investiu R$ 100 mil em equipamento para a quebra do cacau cinco vezes mais
rápido que o corte manual.
Os pequenos produtores atendidos pelo Projeto Cacau Mais,
mantido por 15 prefeituras da região do baixo sul da Bahia, também colhem neste
ano os frutos dos bons preços e estão investindo mais no cacau.
Segundo Leandro Ramos, filho de agricultor e diretor-executivo
do projeto, são atendidos 2.400 pequenos produtores que têm até 80 hectares.
Desde novembro de 2022, todos recebem gratuitamente análises de solo, gesso e
calcário para correção do solo, mudas de cacau para adensamento e assistência
técnica para plantio, manejo e colheita. O objetivo é sair da produtividade de
22 arrobas por hectare para 80 arrobas em 3 anos.
“Cerca de 1.200 produtores já romperam a barreira de 80 arrobas
por hectare a um ano de o programa terminar”, afirma. De acordo com Ramos, boa
parte passou a investir mais na propriedade neste ano, usando tecnologia,
fazendo quatro adubações em vez de uma, abrindo áreas com recursos próprios e
melhorando suas estruturas de beneficiamento e casas. Fonte Globo Rural
Presidente do INSS diz que reforma da Previdência de
2019 foi “engodo”
Para o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, a reforma da Previdência feita em 2019, no governo Jair Bolsonaro (PL), foi um “engodo”, ou seja, um engano ou armadilha. Ele defendeu que discussões sobre uma nova reforma não empurrem o problema para a frente.
“Não pode fazer essas coisas de forma como se quer hoje, açodada. A gente vai
fazer de novo uma reforma como em 19, que durou cinco anos? Nem cinco, né?”,
questionou Stefanutto em entrevista ao Metrópoles.
Segundo ele, desde que o atual governo
Lula (PT) tomou posse, foi dada transparência aos dados e
assegurado o direito a quem tem direito.
“Nada de segurar aposentado que só para aposentar, para pagar depois para economizar. Quando você faz isso, o quadro ficou claro e a reforma feita em 2019 você demonstrou absolutamente o quê? Um engodo. Foi um engodo, porque as pessoas perderam direitos e malemal durou cinco anos”, criticou.as
sEle ainda defendeu que mexer nas fontes de financiamento do sistema “pode ser um caminho” e citou exemplos de países da Europa.
Previdência militar
Sobre mudanças no Sistema de Proteção Social de Militares das Forças Armadas (SPSMFA), Stefanutto disse que o debate não pode ser raivoso e defendeu a ponderação de características próprias da profissão militar.
“Se há espaços, eu tenho convicção que os próprios militares, os comandantes da força, o ministro Múcio, estão debatendo no governo. Não é um debate com a gente. Eu acho que não cabe ao presidente do INSS criticar o modelo. Agora, se tem aperfeiçoamentos a fazer, eu tenho convicção, porque tenho boas relações com os militares, eles mesmo vou propor. Eles sabem o que pode aperfeiçoar ou não”, disse.
“Agora, fazer um debate raivoso, um debate, ‘Olha, nós temos que igualar por igualar’, tem que tomar cuidado”, argumentou.
“Eu tenho certeza que os militares darão a sua colaboração, como sempre deram à pátria, com tranquilidade. Mas não acho que deva ser feita alguma coisa com com raiva, com algum tipo de sentimento de vingança. E nem acho que isso esteja acontecendo. Eu acho que os militares foram conversar com o presidente, foram conversar junto com o ministro e lá certamente vão tomar a melhor decisão”, completou.
Nesta semana, o governo enviou ao Congresso o projeto de lei (PL) que faz alterações na aposentadoria de militares e na pensão para as famílias. O PL dos Militares integra o conjunto de medidas para contenção de gastos públicos apresentada pelo governo. Antes de entrar no escopo do pacote, a proposta foi negociada com o Ministério da Defesa e com os comandantes das três Forças (Exército, Marinha e Aeronáutica).
Pensamento do Dia
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário