alhos & bugalhos
Morre no Rio de Janeiro, aos 80 anos, o ator e diretor
Ney Latorraca
Ator estava internado desde o último dia 20 na Clínica
São Vicente por conta de um câncer de próstata e morreu devido a uma sepse
pulmonar
Morreu nesta quinta-feira (26/12) o ator Ney Latorraca, aos 80 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde o último dia 20 na Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, por conta de um câncer de próstata, e morreu devido a uma sepse pulmonar
A fama do ator foi conquistada ao
longo de mais de 50 anos dedicados à carreira artística na TV, no
teatro e no cinema. Filho de um crooner e uma corista, já nasceu
ligado à arte e iniciou sua trajetória profissional logo na infância.
Fez radionovela e teatro estudantil
antes de ir para a televisão, inicialmente como figurante, e depois alcançou o
sucesso em novelas, séries e programas humorísticos.
“Ator já nasce ator. Aprendi desde pequeno que precisava
representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente das outras: às
vezes, eu tinha que dormir cedo, porque não havia o que comer em casa. Então,
até hoje, para mim, estou no lucro”, disse o ator em depoimento ao Memória
Globo.
RECORDES IMBATÍVEIS DO BOTAFOGO NO MARACANÃ
EM 22 DE DEZEMBRO DE 2024, fez 67 anos que o Botafogo estabeleceu dois recordes imbatíveis na história do Maracanã, ao ganhar o primeiro título de campeão carioca, no então maior estádio do mundo: o da final com mais gols (6 x 2 no Fluminense) e o do único artilheiro, Paulo Valentim, com cinco gols, um de bicicleta, em uma decisão.
O DOMINGO 22 de dezembro de 1957 registrou, não só
o recorde de Paulo Valentim, mas o início da consagração de Garrincha, que
fechou a goleada, após participar dos outros cinco gols, e no ano seguinte se
tornaria o maior ponta-direita de todas as épocas, no primeiro título mundial
da seleção brasileira, em 29 de junho de 1958, na Suécia.
O BOTAFOGO não era campeão desde 1948, quando só
perdeu na estreia – 4 x 0 para o São Cristóvão -, e passou a ser dominado pela
superstição do presidente Carlito Rocha, que dava gemada aos jogadores e
entrava em campo com o cachorro Biriba, mascote do time. Zezé Moreira, então
preparador físico, estreou campeão como técnico.
ANOS DEPOIS, o goleiro Adalberto me contou, que na
véspera da final, um carro com alto-falante, na Central do Brasil, fazia a
comparação dos jogadores de cada time, e torcedores aplaudiam: “Quando meu nome
foi comparado ao do Castilho, levei uma tremenda vaia”.
MAS, O QUE SE VIU em campo foi bem diferente. O
Botafogo já saiu para o intervalo com 3 x 0, gols de Paulo Valentim. A reação
do Fluminense, com o gol de Escurinho, no início do 2º tempo, foi abafada por
mais dois gols de Paulo Valentim; Garrincha fez o 6º, e Waldo marcou o 2º do
Fluminense.
BOTAFOGO, no 2-3-5 da época: Adalberto, Beto e
Thomé; Servílio, Pampolíni e Nilton Santos; Garrincha, Didi, Paulo Valentim,
Edison e Quarentinha. Então aos 40 anos, o gaúcho João Saldanha foi o técnico,
sem receber centavo, pela paixão imensa que tinha pelo Botafogo.
FLUMINENSE: Castilho, Cacá e Pinheiro; Jair
Santana, Clóvis e Altair; Telê, Jair Francisco, Waldo, Robson e Escurinho.
Então aos 41 anos, o gaúcho Sylvio Pirilo, centroavante campeão em 1948 pelo
Botafogo, dirigia o Fluminense, meses antes, primeiro carioca campeão invicto
do Rio-São Paulo (1957).
RECORDISTA de gols em uma única edição do Carioca,
com 39, em 1941, Pirilo iniciou a superstição no Botafogo, de tirar um jogador
do Flamengo para ser campeão, o que se repetiu em 1957, com Servílio, e em 1962
com Jadir, ambos do segundo tricampeonato do Flamengo (53-54-55).
TEMPOS DEPOIS, Alberto da Gama Malcher, árbitro da
final de 1957, primeiro comentarista de arbitragem com quem trabalhei no rádio,
me disse: “Foi um massacre. O Botafogo ganhou de 6 e poderia ganhar de 10, se o
Fluminense não tivesse o senhor goleiro Carlos Castilho”.
COM OS 5 GOLS, Paulo Valentim foi o artilheiro do
campeonato com 22, ultrapassando Dida, do Flamengo, com 21. Só Paulo Valentim,
Nilton Santos e Thomé participaram de todos os 22 jogos, e o Botafogo manteve o
artilheiro do Carioca nos três anos seguintes, o paraense Quarentinha, em 1958,
1959 e 1960.
PAULO VALENTIM foi para o Boca e tornou-se o melhor
brasileiro da história do clube – 111 jogos, 71 gols – e o maior artilheiro do
clássico com o River. Em delírio, os torcedores faziam coro: “Tim, tim, tim, é
gol de Valentim”. Sua mulher, Hilda, era tratada como a primeira-dama do clube.
DIDI, depois de sete anos no Fluminense – 298
jogos, 91 gols, de 1949 a 1956 -, pagou promessa pelo 1º título no Botafogo,
caminhando do Maracanã à sede de General Severiano. Foi a camisa que mais
vestiu, em 313 jogos, 114 gols. Craque da Fifa na 1ª Copa que o Brasil ganhou
(1958).
NO 1º TÍTULO de campeão carioca no Maracanã, o
Botafogo ganhou 16 jogos, 7 sem sofrer gol; empatou 4 e só perdeu para o
Fluminense (1 x 0) e o Vasco (3 x 0). Teve saldo de 43 gols (64 x 21). Três
anos depois, João Saldanha iniciava a carreira de jornalista, e só voltaria a
ser técnico em 1969, quando classificou a seleção para a Copa do Mundo de 1970.
INCRÍVEL quanto parecer possa, o Botafogo viajou
dois dias antes do Natal de 1957 para uma longa excursão pelas Américas Central
e do Sul. “Precisamos faturar para solucionar nossos problemas”, resumiu o
presidente Paulo Antonio Azeredo, entre os melhores da história do clube.
Fotos: site Jornaleiros e Facebook Botafogo, Fotos
Históricas e Opinião
Papa Francisco pede que as armas sejam caladas no mundo
Diante de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro do Vaticano,
o argentino voltou a denunciar a situação humanitária em Gaza.
O
papa Francisco fez um apelo à paz no mundo nesta quarta-feira (25), com um
pedido às pessoas para "superarem as divisões" e "calarem as
armas", durante celebrações de Natal marcadas por conflitos e crises
humanitárias, em particular em Gaza, na Ucrânia e no Sudão.
Como
acontece todos os anos em sua tradicional mensagem "urbi et orbi" (à
cidade e ao mundo), o pontífice argentino citou os principais conflitos e focos
de tensão no planeta.
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"Calem-se
as armas na martirizada Ucrânia! Tenha-se a audácia de abrir a porta às
negociações e aos gestos de diálogo e de encontro, para alcançar uma paz justa
e duradoura", afirmou o pontífice, poucas horas após a Rússia lançar mais
de 70 mísseis contra o sistema de energia ucraniano no dia de Natal.
Diante
de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro do Vaticano, Jorge
Bergoglio, 88 anos, voltou a denunciar a situação humanitária na Faixa de Gaza.
Francisco também fez um apelo para facilitar o acesso da população civil do Sudão à ajuda humanitária, país devastado por 20 meses de guerra, onde a fome que afeta milhões de deslocados pode se tornar ainda mais grave, segundo a ONU.
Dezenas
de milhares de pessoas morreram no conflito e 12 milhões de sudaneses se viram
forçados ao deslocamento, o que provocou a maior crise de deslocações do mundo,
também de acordo com a ONU.
O
pontífice, que citou 18 países, também recordou o Haiti, a Venezuela, a
Colômbia e a Nicarágua, entre outros. Ele pediu para que os países do
continente americano, "na verdade e na justiça, encontrem o quanto antes
soluções eficientes, para promover a harmonia social".
Sem
mencionar os Estados Unidos, onde o presidente eleito Donald Trump ameaça
expulsar milhões de migrantes, Francisco declarou esperar que o "Jubileu
seja uma oportunidade para derrubar todos os muros de separação: os
ideológicos, que tantas vezes marcam a vida política, e os físicos".
O
papa renovou seu pedido a favor do cancelamento da dívida dos países mais
pobres por ocasião do Jubileu 2025, o "Ano Santo" da Igreja Católica,
que ele abriu na terça-feira, um evento organizado a cada 25 anos e para o qual
são esperados mais de 30 milhões de peregrinos em Roma.
Pensamento do Dia
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.
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