quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

RECORDES IMBATÍVEIS DO BOTAFOGO NO MARACANÃ

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Morre no Rio de Janeiro, aos 80 anos, o ator e diretor Ney Latorraca

Ator estava internado desde o último dia 20 na Clínica São Vicente por conta de um câncer de próstata e morreu devido a uma sepse pulmonar


Morreu nesta quinta-feira (26/12) o ator Ney Latorraca, aos 80 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde o último dia 20 na Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, por conta de um câncer de próstata, e morreu devido a uma sepse pulmonar

 

A fama do ator foi conquistada ao longo de mais de 50 anos dedicados à carreira artística na TV, no teatro e no cinema. Filho de um crooner e uma corista, já nasceu ligado à arte e iniciou sua trajetória profissional logo na infância.

Fez radionovela e teatro estudantil antes de ir para a televisão, inicialmente como figurante, e depois alcançou o sucesso em novelas, séries e programas humorísticos.

“Ator já nasce ator. Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente das outras: às vezes, eu tinha que dormir cedo, porque não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro”, disse o ator em depoimento ao Memória Globo.

 

RECORDES IMBATÍVEIS DO BOTAFOGO NO MARACANÃ


EM 22 DE DEZEMBRO DE 2024, fez 67 anos que o Botafogo estabeleceu dois recordes imbatíveis na história do Maracanã, ao ganhar o primeiro título de campeão carioca, no então maior estádio do mundo: o da final com mais gols (6 x 2 no Fluminense) e o do único artilheiro, Paulo Valentim, com cinco gols, um de bicicleta, em uma decisão.

O DOMINGO 22 de dezembro de 1957 registrou, não só o recorde de Paulo Valentim, mas o início da consagração de Garrincha, que fechou a goleada, após participar dos outros cinco gols, e no ano seguinte se tornaria o maior ponta-direita de todas as épocas, no primeiro título mundial da seleção brasileira, em 29 de junho de 1958, na Suécia.

O BOTAFOGO não era campeão desde 1948, quando só perdeu na estreia – 4 x 0 para o São Cristóvão -, e passou a ser dominado pela superstição do presidente Carlito Rocha, que dava gemada aos jogadores e entrava em campo com o cachorro Biriba, mascote do time. Zezé Moreira, então preparador físico, estreou campeão como técnico.

ANOS DEPOIS, o goleiro Adalberto me contou, que na véspera da final, um carro com alto-falante, na Central do Brasil, fazia a comparação dos jogadores de cada time, e torcedores aplaudiam: “Quando meu nome foi comparado ao do Castilho, levei uma tremenda vaia”.

MAS, O QUE SE VIU em campo foi bem diferente. O Botafogo já saiu para o intervalo com 3 x 0, gols de Paulo Valentim. A reação do Fluminense, com o gol de Escurinho, no início do 2º tempo, foi abafada por mais dois gols de Paulo Valentim; Garrincha fez o 6º, e Waldo marcou o 2º do Fluminense.

BOTAFOGO, no 2-3-5 da época: Adalberto, Beto e Thomé; Servílio, Pampolíni e Nilton Santos; Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Edison e Quarentinha. Então aos 40 anos, o gaúcho João Saldanha foi o técnico, sem receber centavo, pela paixão imensa que tinha pelo Botafogo.

FLUMINENSE: Castilho, Cacá e Pinheiro; Jair Santana, Clóvis e Altair; Telê, Jair Francisco, Waldo, Robson e Escurinho. Então aos 41 anos, o gaúcho Sylvio Pirilo, centroavante campeão em 1948 pelo Botafogo, dirigia o Fluminense, meses antes, primeiro carioca campeão invicto do Rio-São Paulo (1957).

RECORDISTA de gols em uma única edição do Carioca, com 39, em 1941, Pirilo iniciou a superstição no Botafogo, de tirar um jogador do Flamengo para ser campeão, o que se repetiu em 1957, com Servílio, e em 1962 com Jadir, ambos do segundo tricampeonato do Flamengo (53-54-55).

TEMPOS DEPOIS, Alberto da Gama Malcher, árbitro da final de 1957, primeiro comentarista de arbitragem com quem trabalhei no rádio, me disse: “Foi um massacre. O Botafogo ganhou de 6 e poderia ganhar de 10, se o Fluminense não tivesse o senhor goleiro Carlos Castilho”.

COM OS 5 GOLS, Paulo Valentim foi o artilheiro do campeonato com 22, ultrapassando Dida, do Flamengo, com 21. Só Paulo Valentim, Nilton Santos e Thomé participaram de todos os 22 jogos, e o Botafogo manteve o artilheiro do Carioca nos três anos seguintes, o paraense Quarentinha, em 1958, 1959 e 1960.

PAULO VALENTIM foi para o Boca e tornou-se o melhor brasileiro da história do clube – 111 jogos, 71 gols – e o maior artilheiro do clássico com o River. Em delírio, os torcedores faziam coro: “Tim, tim, tim, é gol de Valentim”. Sua mulher, Hilda, era tratada como a primeira-dama do clube.

DIDI, depois de sete anos no Fluminense – 298 jogos, 91 gols, de 1949 a 1956 -, pagou promessa pelo 1º título no Botafogo, caminhando do Maracanã à sede de General Severiano. Foi a camisa que mais vestiu, em 313 jogos, 114 gols. Craque da Fifa na 1ª Copa que o Brasil ganhou (1958).

NO 1º TÍTULO de campeão carioca no Maracanã, o Botafogo ganhou 16 jogos, 7 sem sofrer gol; empatou 4 e só perdeu para o Fluminense (1 x 0) e o Vasco (3 x 0). Teve saldo de 43 gols (64 x 21). Três anos depois, João Saldanha iniciava a carreira de jornalista, e só voltaria a ser técnico em 1969, quando classificou a seleção para a Copa do Mundo de 1970.

INCRÍVEL quanto parecer possa, o Botafogo viajou dois dias antes do Natal de 1957 para uma longa excursão pelas Américas Central e do Sul. “Precisamos faturar para solucionar nossos problemas”, resumiu o presidente Paulo Antonio Azeredo, entre os melhores da história do clube.

Fotos: site Jornaleiros e Facebook Botafogo, Fotos Históricas e Opinião


Papa Francisco pede que as armas sejam caladas no mundo


Diante de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro do Vaticano, o argentino voltou a denunciar a situação humanitária em Gaza.

O papa Francisco fez um apelo à paz no mundo nesta quarta-feira (25), com um pedido às pessoas para "superarem as divisões" e "calarem as armas", durante celebrações de Natal marcadas por conflitos e crises humanitárias, em particular em Gaza, na Ucrânia e no Sudão.

Como acontece todos os anos em sua tradicional mensagem "urbi et orbi" (à cidade e ao mundo), o pontífice argentino citou os principais conflitos e focos de tensão no planeta.

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"Calem-se as armas na martirizada Ucrânia! Tenha-se a audácia de abrir a porta às negociações e aos gestos de diálogo e de encontro, para alcançar uma paz justa e duradoura", afirmou o pontífice, poucas horas após a Rússia lançar mais de 70 mísseis contra o sistema de energia ucraniano no dia de Natal.

Diante de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro do Vaticano, Jorge Bergoglio, 88 anos, voltou a denunciar a situação humanitária na Faixa de Gaza.

Francisco também fez um apelo para facilitar o acesso da população civil do Sudão à ajuda humanitária, país devastado por 20 meses de guerra, onde a fome que afeta milhões de deslocados pode se tornar ainda mais grave, segundo a ONU.

Dezenas de milhares de pessoas morreram no conflito e 12 milhões de sudaneses se viram forçados ao deslocamento, o que provocou a maior crise de deslocações do mundo, também de acordo com a ONU.

O pontífice, que citou 18 países, também recordou o Haiti, a Venezuela, a Colômbia e a Nicarágua, entre outros. Ele pediu para que os países do continente americano, "na verdade e na justiça, encontrem o quanto antes soluções eficientes, para promover a harmonia social".

Sem mencionar os Estados Unidos, onde o presidente eleito Donald Trump ameaça expulsar milhões de migrantes, Francisco declarou esperar que o "Jubileu seja uma oportunidade para derrubar todos os muros de separação: os ideológicos, que tantas vezes marcam a vida política, e os físicos".

O papa renovou seu pedido a favor do cancelamento da dívida dos países mais pobres por ocasião do Jubileu 2025, o "Ano Santo" da Igreja Católica, que ele abriu na terça-feira, um evento organizado a cada 25 anos e para o qual são esperados mais de 30 milhões de peregrinos em Roma.

Pensamento do Dia


Charge do Dia


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Publicação simultânea: 
correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.

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