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Perdemos de Novo pra Argentina...O Dedo de Deus apontou errado.
DON'T CRY FOR ME ARGENTINA
Eis o nosso Papa
Chiquinho Primeiro
Direto do ciadanoticia
Walmir Rosário
Já não são tão cordiais as relações entre as altas cúpulas do Governo do Estado da Bahia e da Bahia Mineração (Bamin). O motivo é um só: a omissão do governo em relação ao cronograma de implantação do Projeto do Complexo Intermodal do Porto Sul.
Desde o ano passado que a Bamin vem revelando impaciência com o certo descaso do Governo do Estado em relação à entrega da área para que as obras do Porto Sul sejam iniciadas. Os prazos concedidos são vencidos e nenhuma – ou quase nenhuma – ação é feita.
De novo – apesar dos desmentidos do prefeito de Ilhéus – a Bamin promete “enfiar a viola no saco” e ir tocar em outra freguesia, apesar dos grandes investimentos feitos. E os recursos foram poucos, investidos em estudos, ações de comunicação pública e social.
Essa apreensão gerada com a possível saída da Bamin do Complexo Intermodal do Porto Sul, o que inviabilizaria o projeto, resultou numa reunião de emergência entre empresários, instituições e o Governo do Estado. Por certo, novas promessas serão feitas, embora sem a certeza do cumprimento.
Outro grande dispêndio da Bamin foi efetivado para capacitar a população do entorno do empreendimento, preparando-os para o exercício de novas atividades, o que representa uma evolução no cumprimento das compensações sociais.
Pelo que vi durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, candidatos faziam questão – principalmente os do Partido dos Trabalhadores (PT) – de externar o seu apoio ao Porto Sul. Essas ações, geralmente, são uma recíproca pelo apoio recebido.
Mas é preciso fazer uma ressalva quando ao apoio aos políticos, pois tudo deve ter sido feito dentro da lei, já que uma empresa desse porte não se daria ao luxo de desprezar a lei vigente. Ainda mais quando tem pela frente uma série de “inimigos” ao seu projeto.
Esses inimigos, diga-se de passagem, são de alto coturno e estão espalhados em diversas atividades econômicas, que vão desde aos interesses na privatização dos portos até aos “conservacionistas”, proprietários de muitas áreas no litoral norte de Ilhéus e sul de Itacaré.
São megaempresários que construíram suas mansões de luxo e não querem ser importunados com um porto por perto. Há, ainda, os que possuem grandes “áreas de engorda”, destinadas à implantação de condomínios superluxuosos, camuflados com um marketing pesado sob o paradigma da defesa da ecologia.
Entre os pós e os contras, dentro da própria estrutura dos governos do Estado da Bahia e Federal estão os “amigos e inimigos” do Porto Sul. É o PT contra o próprio PT; é o PCdoB contra o próprio PCdoB. Além de outros menos votados. Ou seja, esses partidos dão uma no cravo e outra na ferradura.
Como expectador de luxo, assisti a grande parte dessas ações empreendias para a concretização dos estudos de implantação do Complexo Intermodal do Porto Sul. Diante disso, posso assegurar a constante falta de um diálogo – por parte do Governo do Estado, o que é inerente aos petistas – com as comunidades envolvidas.
Essa temeridade era vista por parte das pessoas que compunham o Governo do Município de Ilhéus e pela própria Bamin (mas nunca dita em público) que, ao contrário, mantinha um diálogo constante com toda a comunidade, seja ela diretamente ou indiretamente envolvida no projeto.
Acompanhei de perto os estudos e as preocupações do então Chefe de Gabinete do Prefeito Newton Lima, José Nazal, que apresentou a todo o tempo e hora vasta documentação e estudos necessários. Isto demonstra que as partes envolvidas colaboraram, inclusive a população de Ilhéus, que se mobilizou a favor do projeto.
Neste caso, o único devedor é o Governo do Estado, que sempre claudicou em suas ações. E o resultado é danoso para Ilhéus, que perde um grande investimento. Para a Bahia, nem tanto, pois a empresa poderá utiliza o Porto de Aratu, como sempre desejaram quase todos os interessados do contra.
Mas a Bahia pode perder se a Bamin encontrar maiores facilidades para operar em outro porto, em outro estado da federação. Como uma empresa privada investe seu próprio recurso – e não o do contribuinte, no caso do Estado –, as situações são revistas, observando-se os benefícios que serão auferidos pela continuidade da empresa.
Mas o que o ilheense está sofrendo se expandirá para outros municípios vizinhos, que também perderão os investimentos previstos para a implantação de diversas plantas industriais ligadas à operação no (e do) Complexo Intermodal do Porto Sul. Os itabunense, inclusive, coloquem as “barbas de molho”, com a promessa dos recursos para a construção da Barragem do Rio Colônia.
Ao que tudo indica os R$ 60 milhões prometidos já minguaram para apenas R$ 17 milhões, e como sempre acontece, a estrutura de comunicação do Governo do Estado – por certo – massificará uma grande campanha publicitária para mostrar que estamos no melhor lugar do mundo. Ou seria no melhor dos mundos?
Não me esqueci da ponte que liga o centro ao bairro do Pontal, mas essa é outra história.
Já não são tão cordiais as relações entre as altas cúpulas do Governo do Estado da Bahia e da Bahia Mineração (Bamin). O motivo é um só: a omissão do governo em relação ao cronograma de implantação do Projeto do Complexo Intermodal do Porto Sul.
Desde o ano passado que a Bamin vem revelando impaciência com o certo descaso do Governo do Estado em relação à entrega da área para que as obras do Porto Sul sejam iniciadas. Os prazos concedidos são vencidos e nenhuma – ou quase nenhuma – ação é feita.
De novo – apesar dos desmentidos do prefeito de Ilhéus – a Bamin promete “enfiar a viola no saco” e ir tocar em outra freguesia, apesar dos grandes investimentos feitos. E os recursos foram poucos, investidos em estudos, ações de comunicação pública e social.
Essa apreensão gerada com a possível saída da Bamin do Complexo Intermodal do Porto Sul, o que inviabilizaria o projeto, resultou numa reunião de emergência entre empresários, instituições e o Governo do Estado. Por certo, novas promessas serão feitas, embora sem a certeza do cumprimento.
Outro grande dispêndio da Bamin foi efetivado para capacitar a população do entorno do empreendimento, preparando-os para o exercício de novas atividades, o que representa uma evolução no cumprimento das compensações sociais.
Pelo que vi durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, candidatos faziam questão – principalmente os do Partido dos Trabalhadores (PT) – de externar o seu apoio ao Porto Sul. Essas ações, geralmente, são uma recíproca pelo apoio recebido.
Mas é preciso fazer uma ressalva quando ao apoio aos políticos, pois tudo deve ter sido feito dentro da lei, já que uma empresa desse porte não se daria ao luxo de desprezar a lei vigente. Ainda mais quando tem pela frente uma série de “inimigos” ao seu projeto.
Esses inimigos, diga-se de passagem, são de alto coturno e estão espalhados em diversas atividades econômicas, que vão desde aos interesses na privatização dos portos até aos “conservacionistas”, proprietários de muitas áreas no litoral norte de Ilhéus e sul de Itacaré.
São megaempresários que construíram suas mansões de luxo e não querem ser importunados com um porto por perto. Há, ainda, os que possuem grandes “áreas de engorda”, destinadas à implantação de condomínios superluxuosos, camuflados com um marketing pesado sob o paradigma da defesa da ecologia.
Entre os pós e os contras, dentro da própria estrutura dos governos do Estado da Bahia e Federal estão os “amigos e inimigos” do Porto Sul. É o PT contra o próprio PT; é o PCdoB contra o próprio PCdoB. Além de outros menos votados. Ou seja, esses partidos dão uma no cravo e outra na ferradura.
Como expectador de luxo, assisti a grande parte dessas ações empreendias para a concretização dos estudos de implantação do Complexo Intermodal do Porto Sul. Diante disso, posso assegurar a constante falta de um diálogo – por parte do Governo do Estado, o que é inerente aos petistas – com as comunidades envolvidas.
Essa temeridade era vista por parte das pessoas que compunham o Governo do Município de Ilhéus e pela própria Bamin (mas nunca dita em público) que, ao contrário, mantinha um diálogo constante com toda a comunidade, seja ela diretamente ou indiretamente envolvida no projeto.
Acompanhei de perto os estudos e as preocupações do então Chefe de Gabinete do Prefeito Newton Lima, José Nazal, que apresentou a todo o tempo e hora vasta documentação e estudos necessários. Isto demonstra que as partes envolvidas colaboraram, inclusive a população de Ilhéus, que se mobilizou a favor do projeto.
Neste caso, o único devedor é o Governo do Estado, que sempre claudicou em suas ações. E o resultado é danoso para Ilhéus, que perde um grande investimento. Para a Bahia, nem tanto, pois a empresa poderá utiliza o Porto de Aratu, como sempre desejaram quase todos os interessados do contra.
Mas a Bahia pode perder se a Bamin encontrar maiores facilidades para operar em outro porto, em outro estado da federação. Como uma empresa privada investe seu próprio recurso – e não o do contribuinte, no caso do Estado –, as situações são revistas, observando-se os benefícios que serão auferidos pela continuidade da empresa.
Mas o que o ilheense está sofrendo se expandirá para outros municípios vizinhos, que também perderão os investimentos previstos para a implantação de diversas plantas industriais ligadas à operação no (e do) Complexo Intermodal do Porto Sul. Os itabunense, inclusive, coloquem as “barbas de molho”, com a promessa dos recursos para a construção da Barragem do Rio Colônia.
Ao que tudo indica os R$ 60 milhões prometidos já minguaram para apenas R$ 17 milhões, e como sempre acontece, a estrutura de comunicação do Governo do Estado – por certo – massificará uma grande campanha publicitária para mostrar que estamos no melhor lugar do mundo. Ou seria no melhor dos mundos?
Não me esqueci da ponte que liga o centro ao bairro do Pontal, mas essa é outra história.
Jornalista, advogado e editor do www.ciadanoticia.com.br
SUA EXCELÊNCIA, O BANDIDO
Pela recomendação do tratamento que o cidadão comum deverá dar aos bandidos, principalmente os que atuam no ramo do “amigo do alheio”, ao ser convidado a ser desapropriado dos seus bens, deverá dizer: Seu Excelentíssimo Meliante, sua pretensão não será por mim resistida, tanto é assim que já separei ao sair de casa, uma quantia para o seu deleite. Sei que é relativamente modesta, é bem verdade, mas estou atendendo a recomendações da Secretaria da Segurança do Estado da Bahia, em destinar uma quantia para que não haja reação maior. Caso Vossa Excelentíssima pessoa não esteja satisfeita, oriento-lhe que faça um requerimento à chefia da segurança baiana para que aumente o valor recomendado”.
A única dúvida é quanto à reação do senhor marginal, que poderá, ou não agir de acordo com ditames publicados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia. Caso ele não acate às recomendações de boas maneiras editadas pela cartilha de etiqueta da polícia, o estará ferrado, cidadão de quinta categoria.
Quem mandou guardar o dinheiro em casa!
A única dúvida é quanto à reação do senhor marginal, que poderá, ou não agir de acordo com ditames publicados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia. Caso ele não acate às recomendações de boas maneiras editadas pela cartilha de etiqueta da polícia, o estará ferrado, cidadão de quinta categoria.
Quem mandou guardar o dinheiro em casa!
ABC DA NOITE: DEPOIS DO TOMBAMENTO, O ARROMBAMENTO
Numa cidade refém da violência, depois da comemoração vem a decepção. Passados três dias do tombamento do ABC da Noite, um dos mais tradicionais botecos de Itabuna, em meio a uma grande festa na Lavagem do Beco do Fuxico, ao chegar ao local na manhã desta terça-feira, o “Caboco” Alencar se deparou com o telhado arrombado.
Durante a noite, marginais entraram no ABC da Noite pelo telhado e surrupiaram cerca de 300 reais do caixa. Nem chegaram a tocar nas batidas, posto que esses vagabundos devem ser chegados mesmo é em maconha, crack e pinga vagabunda. Mas quebraram objetos e jogaram copos, garrafas e livros pelo chão.
Resignado, o “Caboco” Alencar registrou queixa na delegacia de policia. Tem tanta esperança de que os bandidos sejam presos como a de que o saci Pererê, Papai Noel, Coelhinho da Pascoa e Mula sem Cabeça apareçam no ABC pra tomar uma.
Como o que está ruim pode ficar pior, o “Caboco” está diante de um problema: como o prédio foi tombado e deve manter as características atuais, ele não sabe de poderá reforçar o telhado a fim de evitar visitas fora do horário do expediente.
Por hoje é só. Vou guardar a tesoura, agulha e a linha.
Não Chore Por Mim Argentina
Vou bater o martelo... Ponto Final. (Redação: o Bolso do Alfaiate)
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