sábado, 15 de julho de 2023

“A CIDADE TEM 9 MESES SEM OBRAS COM RECURSOS PRÓPRIOS”, DIZ MARCONE AO CRITICAR LÉO DA CAPOEIRA

·         Pimenta Blog - 14 de julho de 2023



Cerca de dois meses depois de anunciar mudança de residência de Itajuípe para a vizinha Itabuna, o ex-prefeito Marcone Amaral (PSD) detonou a gestão do seu ex-companheiro de chapa por duas eleições no Município dos Lagos, Leandro Junquilho Cunha, o Léo da Capoeira (PSD). Marcone, que renunciou ao mandato de prefeito em 2022 para concorrer a vaga na Assembleia Legislativa, disse discordar dos rumos administrativos tomados por Itajuípe depois da posse de Léo da Capoeira.

– A gestão [de Léo] não está boa. Precisamos melhorar a gestão. O ritmo de obras caiu – constata Marcone durante sua participação no Café iPolítica, um podcast apresentado por Andreyver Lima e Larissa Moitinho na noite desta quinta-feira (13).

Ainda durante o podcast, Marcone reconheceu que a relação entre ambos, antes harmônica, hoje, assim como a gestão, “não está boa”. Criticou o que considera verticalização da administração e sugere mudança para que o grupo político que está à frente da gestão de Itajuípe desde 2017 não se desfaça.

“PRECISAMOS ACELERAR A CIDADE”

Marcone aponta um afastamento de Léo da Capoeira. Para ele, a queda no ritmo de obras não pode ser admitida diante do volume de recursos e arrecadação própria do município, que, aponta, dobrou desde 2017. Saiu de R$ 50 milhões anuais para cerca de R$ 100 milhões, segundo ele.

O ex-prefeito e suplente de deputado estadual pelo PSD relembra um feito para Itajuípe em meio à tragédia da chuva de 2021, quando o município sul-baiano, como poucos, conseguiu receita de royalties mensal entre R$ 800 mil e R$ 900 mil.

– Nós precisamos voltar a acelerar a cidade. A cidade tem aí 9 meses sem obras com recursos próprios. Nós paramos o projeto que tínhamos, o Projeto Mais, de R$ 7,5 milhões, que eu lancei, com recursos próprios e não conseguimos colocar no papel. Quando eu saí da prefeitura, em 29 de março, eu deixei livre, na Prefeitura, R$ 5 milhões, que, para a cidade, é algo muito importante. Nós precisamos sentar para reaver alguns pontos de gestão – disse ele no Café iPolítica, enfatizando que vai cobrar o prefeito por ter iniciado o processo.

Ainda no podcast, Marcone falou da relação política construída por ele com Rosemberg Pinto, deputado estadual pelo PT, e Paulo Magalhães, deputado federal do PSD, para obter obras para o município. Agradeceu aos parlamentares e atribuiu a Paulo Magalhães a tentativa de reaproximação com Léo da Capoeira, ocorrida no último final de semana, durante o Mica Pedro. Ontem, ambos se falaram por telefone, também com intermediação do deputado Paulo Magalhães, considerado pelo ex-prefeito “um paizão” para ele e Itajuípe

PROMOÇÃO PESSOAL

O estremecimento da relação entre ambos ficou ainda mais evidente há cerca de 80 dias, quando o novo prefeito passou a aparecer em mídia paga pelo Município usando novo slogan de governo (“o trabalho continua”), o que é vedado pela legislação. Logo depois, Marcone confirmou a transferência de residência para Itabuna, mas ainda com domicílio eleitoral em Itajuípe. Clique no play e confira a entrevista.

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Governo do Estado investirá R$ 1,2 bilhão em obras de infraestrutura e mobilidade por meio de contrato com o Banco do Brasil



O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador, foi cenário para o início de uma importante parceria entre o governo do Estado e o Banco do Brasil. Nesta quinta-feira (13), o governador Jerônimo Rodrigues assinou, com a presidente da instituição financeira, Tarciana Medeiros, o contrato de financiamento do Programa Integrado de Infraestrutura Governamental (Proinfra III). O valor total investido é de R$ 1,272 bilhão. Os recursos serão utilizados para investimentos previstos no orçamento do Estado nas áreas de infraestrutura de transporte, mobilidade urbana, infraestrutura urbana, fortalecimento de fundo garantidor e gestão governamental. De acordo com Jerônimo, esse contrato vai trazer importantes contribuições para a mobilidade e geração de empregos, além da área social.

“Uma das estradas importante demais, que é a BR que liga Ilhéus a Itabuna, que tanto pedimos ao Governo Federal passado para duplicar, e não tivemos resposta. Agora com o BB vamos concluir o trecho, movimentando o turismo de negócios e melhorando a qualidade de vida das pessoas na região. Em Salvador, vamos investir em mobilidade”, sinalizou Jerônimo.

Na mesma ocasião, foi anunciada a liberação de operações de crédito para o programa. Do total contratado, R$ 636 milhões devem ser liberados até 30 de dezembro deste ano e os outros R$ 636 milhões, entre 1º de janeiro e 30 de dezembro de 2024. A expectativa é de que a primeira parte dos recursos já esteja disponível na conta do Estado na próxima semana. A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, explica a relevância desses financiamentos na garantia do fortalecimento de ações nos estados, a exemplo da Bahia.

“A Bahia é uma parceira histórica do Banco do Brasil, e poder estar aqui disponibilizando recurso de crédito para o Estado destinar a ações de desenvolvimento para os municípios e melhorias na qualidade de vida dos baianos, é uma das razões de o Banco existir”, afirmou a presidente.

O Proinfra III vai atender 41 municípios baianos e impactar positivamente a vida de mais de um milhão de baianos. Entre as finalidades do programa estão: pavimentação e restauração de rodovias em 13 territórios de identidade, indicados em levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra); investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana no território de identidade metropolitano de Salvador, definidos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur); aporte em Fundo Garantidor, definido pela Secretaria da Fazenda (Sefaz); e investimento em Gestão Governamental, definido pela Secretaria do Planejamento (Seplan).

O secretário de Infraestrutura, Sérgio Brito, destaca como os recursos disponibilizados para a pasta serão utilizados. Segundo ele, os recursos são importantes para o desenvolvimento e ao progresso em nosso estado. “Serão dedicados R$ 600 milhões à Seinfra, para poder dar continuidade a essas obras tão importantes. Atualmente, são 520 obras em andamento pelo interior da Bahia”.

Lula sanciona lei do Mais Médicos



Expectativa é incluir mais 15 mil profissionais na atenção básica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira (14), a lei do Programa Mais Médicos. A expectativa do governo é ampliar em 15 mil o número de médicos na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2023, por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde.

O foco do programa serão as regiões de maior vulnerabilidade. A nova edição do Mais Médicos priorizará a formação dos profissionais com mestrado e especialização. Serão oferecidos benefícios para os profissionais que atuarem em locais de difícil provimento. Há também a possibilidade de incentivos como liquidação de dívidas e reembolso de pagamentos feitos para o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

Com os 15 mil novos médicos, o programa contabiliza um total de 28 mil profissionais, o que possibilitará acesso à saúde para mais de 96 milhões de pessoas.

Durante a cerimônia de sanção do programa, o presidente Lula criticou a forma como o Mais Médicos e outras políticas públicas foram conduzidos nos últimos anos. “Vocês perceberam quantas políticas públicas foram destruídas de 2018 até agora? Vocês sabem que tivemos que remontar 37 políticas públicas que a gente tinha feito, mas que foram desmontadas?”, disse o presidente ao se referir a programas voltados a universidades, farmácias populares, merenda escolar e, também, à falta de reajuste a funcionários. “Tudo foi tirado com a maior de desfaçatez.”

De acordo com Lula, em meio a esse contexto, os brasileiros entenderam que, “em um curto espaço de tempo, para a coisa ficar ruim é muito fácil. Mas para a coisa melhorar, é muito difícil”, afirmou.

“Eu não imaginava que um presidente ou um ministro pudesse dizer que esse programa não vai mais acontecer, e que tem muito comunista trabalhando na periferia deste país. O ato de hoje é, na verdade, a afirmação de que, neste país, definitivamente e para sempre, o dinheiro que se coloca na saúde não pode ser visto como gasto. É investimento”, argumentou.

O presidente lembrou de algumas críticas que o Mais Médicos já recebeu. “Entidades representativas da medicina disseram que não precisa formar mais médico porque tem muitos médicos no país. É verdade. Às vezes, até em excesso, mas na Avenida Paulista, na Avenida Copacabana, na Avenida Boa Viagem. Mas basta ir nas periferias de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza ou Salvador para ver como faltam médicos.”

Adesão maciça

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a adesão ao Mais Médicos foi “maciça”. Segundo a ministra, o “clamor” pela retomada do programa vinha não apenas da população, mas de prefeitos de todas as regiões do país, “independente de partidos, porque o Mais Médicos é uma visão de mais saúde no Brasil e de acesso à saúde.”

“O Mais Médicos não é um programa de uma medicina pobre para pobres, como muitas vezes nossos detratores falam. O Mais Médicos é um programa para dignidade da atenção à saúde da nossa população.” complementou a ministra.

Em nota, o Planalto informa que o primeiro edital desta edição criará 5.968 vagas – mil delas, inéditas, para a Amazônia Legal. O programa registrou 34 mil inscrições, número que representa recorde, desde a criação do programa, em 2023.

“Até agora, dos selecionados pelo primeiro edital, 3.620 profissionais já estão atuando em todas as regiões do país, garantindo atendimento médico para mais de 20,5 milhões de brasileiros”, detalha o Planalto.

Novos editais

A retomada do programa é fruto da Medida Provisória 1.165, de 2023, aprovada em junho pelo Legislativo. Serão abertos novos editais para profissionais e para adesão de municípios, “com iniciativas inéditas como médicos para equipes de Consultório na Rua e população prisional, além de novas vagas para os territórios indígenas”.

No mesmo evento, o presidente Lula assinou decreto que institui um grupo de trabalho (GT) interministerial coordenado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de “discutir, avaliar e propor” regras para reservas de vagas aos médicos com deficiência e pertencentes a grupos étnicorraciais.

Segundo o Planalto, o GT, coordenado pelo Ministério da Saúde, terá a participação dos Ministérios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento.

Mais detalhes sobre o programa Mais Médicos podem ser obtidas no site do Ministério da Saúde. - Agência Brasil


Priskas Eras



 

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Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com - Ponto final! *Redação o Bolso do Alfaiate.

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