alhos & bugalhos
Itajuípe realiza campanha de vacinação
contra gripe neste sábado
Alfredo Guevara morre em Cuba, aos 87 anos
Morre o fundador do 'USA Today', jornal americano
Google Glass, os óculos hi-tech, já enfrentam controle
Leitura do Dia
MAIORIDADE PENAL – OU SUA VIDA NÃO VALE UMA BALA
Walmir Rosário
Mais uma vez o Brasil assiste, passivamente, um verdadeiro “jogo de empurra” entre a sociedade e as autoridades. Desta vez, é o projeto de lei da maioridade penal, que prevê punições mais rígidas para menores de 18 anos. Apresentada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, trava os primeiros embates, mesmo antes de chegar ao Congresso Nacional.
Ao que tudo indica, a simples ideia de apresentar a proposta provocou a velha e idiota rivalidade entre os dirigentes e militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Mesmo antes de ser analisado, membros do Governo Federal, a começar pela presidenta da República, Dilma Rousseff, se posicionam contrariamente ao projeto.
Para não fugir à regra, os ministros e assessores também apoiam a presidenta, se manifestando pela execração pública da proposta. Para nossas autoridades, menor é menor e assim deve ser tratado como tal, não importa que utilizem, de forma useira e vezeira, dessa prerrogativa para praticar crimes que continuarão no rol dos esquecidos, ou melhor, dos injustiçados.
Injustiçados, sim, pois a exceção se transformou em regra e os menores são cada vez mais utilizados pelos maiores na consumação de crimes torpes, violentos. Sim, porque quando a “casa cai”, como se diz no jargão policialesco, são esses menores quem assumem a culpa pelas mortes, mesmo que não tenham sido praticadas por eles.
Pouco importa quem morreu e qual a causa. De acordo a tipificação penal, são liberados após serem os pais chamados à delegacia e assinarem um termo de responsabilidade para apresentarem seus filhinhos à Justiça, quando intimados. Outros, a depender da gravidade do crime, vão para estabelecimentos socioeducativos, ditos apropriados e aceitos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
A sociedade muda, contudo as leis, para nossas autoridades, não precisam acompanhar essa evolução. Deve dar muito trabalho encaminhar propostas de mudanças para o Congresso Nacional, convencer os parlamentares dessa premente necessidade. E têm razão: esses projetos levam anos para serem elaborados por técnicos e logo desfigurados no Congresso Nacional.
Além dos compromissos dos congressistas, uma legião de instituições dita defensoras dos direitos humanos desfila diuturnamente fazendo lobby na Câmara e Senado. Cada qual com os seus interesses, ressalvados nos contratos que mantém com os entes públicos. São as chamadas organizações não-governamentais, sustentadas com o dinheiro do tesouro público.
Enquanto a guerra é travada nos bastidores, nossos menores de 18 anos chefiam quadrilhas, roubam, matam inocentes a troco de um aparelho telefônico celular, um par de tênis, um relógio comprado numa das bancas de camelôs do centro da cidade. Desmoralizam instituições como a polícia, dirigindo escárnios e ameaças aos policiais.
Os menores marginais têm o direito de escolher o presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, prefeitos e vereadores. Não posso afirmar, mas ao que parece, essa defesa de responsabilizá-los pode decorrer de um acordo feito em troca do voto. Cada qual no seu cada qual. Uns agem em Brasília, outros no restante do Brasil.
Sem cobranças, cada uma dessas turmas vai agindo como pode. No meio, a polícia prendendo, a justiça soltando. Na maioria das vezes a liberdade concedida pela justiça é incompreendida, pois nossos magistrados têm de fazer cumprir as leis. Temos um ministério público vigilante, como deve ser num pais onde prevalece um regime democrático de direito.
Volto a alertar: cada qual com o seu mister: a comunidade clama, mas o governo e os parlamentares não mudam a legislação, a justiça tem a obrigação de cumpri-la e os promotores públicos o de fiscalizar o cumprimento dela. Nesse diapasão, as famílias vão perdendo os filhos em crimes fúteis – na maioria das vezes – e cada vez mais frequente. Sua vida vale apenas uma bala.
Enquanto os debates ganham os meios de comunicação – inclusive as redes sociais – os marginais continuam roubando e matando. E no mercado do crime o menor de idade alcança um valor cada vez mais astronômico, com a finalidade de acobertar os maiores. Praticam os crimes, são presos e soltos imediatamente, voltando às ruas para nova jornada de trabalho.
Dizem os defensores – geralmente com boa lábia – que temos códigos penal e de processo penal modernos e garantidores da liberdade e justiça dos menores adolescentes, inclusive os infratores. Para fazer valer esses direitos temos as casas de atendimento, onde ficam internados quando as leis são transgredidas, tudo na conformidade da lei de execuções penais.
Sou de opinião que os infratores, principalmente os menores, não sejam internados (ou presos) juntos aos considerados “escolados”, do contrário essa chamada ressocialização nunca irá acontecer. Seria e é o inverso, pois os estabelecimentos prisionais são verdadeiras universidades do crime, com pós-graduação em níveis de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Se o menor pratica descuidos, roubo, assalto e até latrocínio, lá, na universidade do crime, vai ter tempo suficiente para conhecer – se é que ainda não foi apresentado – ao mundo das drogas, usando e traficando. E faz isso livremente sob a custódia do Estado. Quando ganhar as ruas terá que colocar em prática todos os ensinamentos. É a lei do mais forte.
Bem, falei muito mais do que deveria, não propus absolutamente nada para transformar a sociedade e, ao menos, tomei qualquer partido pró ou contra a diminuição da maioridade penal: apenas ouvindo a voz das ruas. E se perceberam, até como advogado, sequer mencionei leis, por acreditar que a realidade está muito além delas. Por isso acredito que é hora da sociedade acordar.
Abrir os olhos para o que dizem nossos governantes, como eles se posicionam. Ora, se nossa presidenta diz que é contra a diminuição da maioridade penal, o nosso ministro da justiça, que tem o dever de propor soluções a acompanha, que voz seria a minha para alguma proposição. Propostas não faltam e sim vontade de analisá-las e acatá-las.
Só rogo que pelo menos expliquem à sociedade, principalmente aos que sofrem com a perda de seus filhos, quais as suas posições: a favor ou contra a sociedade?
Mais uma vez o Brasil assiste, passivamente, um verdadeiro “jogo de empurra” entre a sociedade e as autoridades. Desta vez, é o projeto de lei da maioridade penal, que prevê punições mais rígidas para menores de 18 anos. Apresentada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, trava os primeiros embates, mesmo antes de chegar ao Congresso Nacional.
Ao que tudo indica, a simples ideia de apresentar a proposta provocou a velha e idiota rivalidade entre os dirigentes e militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Mesmo antes de ser analisado, membros do Governo Federal, a começar pela presidenta da República, Dilma Rousseff, se posicionam contrariamente ao projeto.
Para não fugir à regra, os ministros e assessores também apoiam a presidenta, se manifestando pela execração pública da proposta. Para nossas autoridades, menor é menor e assim deve ser tratado como tal, não importa que utilizem, de forma useira e vezeira, dessa prerrogativa para praticar crimes que continuarão no rol dos esquecidos, ou melhor, dos injustiçados.
Injustiçados, sim, pois a exceção se transformou em regra e os menores são cada vez mais utilizados pelos maiores na consumação de crimes torpes, violentos. Sim, porque quando a “casa cai”, como se diz no jargão policialesco, são esses menores quem assumem a culpa pelas mortes, mesmo que não tenham sido praticadas por eles.
Pouco importa quem morreu e qual a causa. De acordo a tipificação penal, são liberados após serem os pais chamados à delegacia e assinarem um termo de responsabilidade para apresentarem seus filhinhos à Justiça, quando intimados. Outros, a depender da gravidade do crime, vão para estabelecimentos socioeducativos, ditos apropriados e aceitos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
A sociedade muda, contudo as leis, para nossas autoridades, não precisam acompanhar essa evolução. Deve dar muito trabalho encaminhar propostas de mudanças para o Congresso Nacional, convencer os parlamentares dessa premente necessidade. E têm razão: esses projetos levam anos para serem elaborados por técnicos e logo desfigurados no Congresso Nacional.
Além dos compromissos dos congressistas, uma legião de instituições dita defensoras dos direitos humanos desfila diuturnamente fazendo lobby na Câmara e Senado. Cada qual com os seus interesses, ressalvados nos contratos que mantém com os entes públicos. São as chamadas organizações não-governamentais, sustentadas com o dinheiro do tesouro público.
Enquanto a guerra é travada nos bastidores, nossos menores de 18 anos chefiam quadrilhas, roubam, matam inocentes a troco de um aparelho telefônico celular, um par de tênis, um relógio comprado numa das bancas de camelôs do centro da cidade. Desmoralizam instituições como a polícia, dirigindo escárnios e ameaças aos policiais.
Os menores marginais têm o direito de escolher o presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, prefeitos e vereadores. Não posso afirmar, mas ao que parece, essa defesa de responsabilizá-los pode decorrer de um acordo feito em troca do voto. Cada qual no seu cada qual. Uns agem em Brasília, outros no restante do Brasil.
Sem cobranças, cada uma dessas turmas vai agindo como pode. No meio, a polícia prendendo, a justiça soltando. Na maioria das vezes a liberdade concedida pela justiça é incompreendida, pois nossos magistrados têm de fazer cumprir as leis. Temos um ministério público vigilante, como deve ser num pais onde prevalece um regime democrático de direito.
Volto a alertar: cada qual com o seu mister: a comunidade clama, mas o governo e os parlamentares não mudam a legislação, a justiça tem a obrigação de cumpri-la e os promotores públicos o de fiscalizar o cumprimento dela. Nesse diapasão, as famílias vão perdendo os filhos em crimes fúteis – na maioria das vezes – e cada vez mais frequente. Sua vida vale apenas uma bala.
Enquanto os debates ganham os meios de comunicação – inclusive as redes sociais – os marginais continuam roubando e matando. E no mercado do crime o menor de idade alcança um valor cada vez mais astronômico, com a finalidade de acobertar os maiores. Praticam os crimes, são presos e soltos imediatamente, voltando às ruas para nova jornada de trabalho.
Dizem os defensores – geralmente com boa lábia – que temos códigos penal e de processo penal modernos e garantidores da liberdade e justiça dos menores adolescentes, inclusive os infratores. Para fazer valer esses direitos temos as casas de atendimento, onde ficam internados quando as leis são transgredidas, tudo na conformidade da lei de execuções penais.
Sou de opinião que os infratores, principalmente os menores, não sejam internados (ou presos) juntos aos considerados “escolados”, do contrário essa chamada ressocialização nunca irá acontecer. Seria e é o inverso, pois os estabelecimentos prisionais são verdadeiras universidades do crime, com pós-graduação em níveis de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Se o menor pratica descuidos, roubo, assalto e até latrocínio, lá, na universidade do crime, vai ter tempo suficiente para conhecer – se é que ainda não foi apresentado – ao mundo das drogas, usando e traficando. E faz isso livremente sob a custódia do Estado. Quando ganhar as ruas terá que colocar em prática todos os ensinamentos. É a lei do mais forte.
Bem, falei muito mais do que deveria, não propus absolutamente nada para transformar a sociedade e, ao menos, tomei qualquer partido pró ou contra a diminuição da maioridade penal: apenas ouvindo a voz das ruas. E se perceberam, até como advogado, sequer mencionei leis, por acreditar que a realidade está muito além delas. Por isso acredito que é hora da sociedade acordar.
Abrir os olhos para o que dizem nossos governantes, como eles se posicionam. Ora, se nossa presidenta diz que é contra a diminuição da maioridade penal, o nosso ministro da justiça, que tem o dever de propor soluções a acompanha, que voz seria a minha para alguma proposição. Propostas não faltam e sim vontade de analisá-las e acatá-las.
Só rogo que pelo menos expliquem à sociedade, principalmente aos que sofrem com a perda de seus filhos, quais as suas posições: a favor ou contra a sociedade?
Jornalista, advogado e editor do www.ciadanoticia.com.br
Credibahia
O Governo Gilka Badaró através do Credibahia dá um passo
importante para o desenvolvimento do comércio itajuipense com a abertura do
Posto Atendimento aos Comerciantes Formais e Informais estabelecidos na
sede, distritos e povoado. O
CrediBahia é o Programa de Micro-crédito do Governo do Estado da Bahia,
operacionalizado pela SETRE e Desenbahia, em parceria com o SEBRAE e as
Prefeituras Municipais e tem o objetivo: de dar acesso ao crédito de forma ágil
e desburocratizada aos empreendedores de pequenas unidades produtivas com juros
abaixo do mercado, estimulando assim a geração de ocupação e renda.
O Programa Micro Crédito atende : Empreendedores que já desenvolvam atividades nas áreas de produção, comércio ou prestação de serviços, como baianas de acarajé, vendedores de churrasquinho ou de cachorro-quente, costureiras, mini-mercearias, manicures, etc.
O Programa Micro Crédito atende : Empreendedores que já desenvolvam atividades nas áreas de produção, comércio ou prestação de serviços, como baianas de acarajé, vendedores de churrasquinho ou de cachorro-quente, costureiras, mini-mercearias, manicures, etc.
O Posto de
Atendimento funcionará na Avenida Alvaro Farias Machado, 122 (Sede da COMMAM),
no Bairro Acácio Almeida e será coordenado por Fausto Barreto.
Itajuípe realiza campanha de vacinação
contra gripe neste sábado
A Secretaria de Saúde de Itajuípe realiza neste sábado (20) o
dia "D" de vacinação contra a gripe. Agentes de Saúde do município
atenderão a população das 8h às 17h nas Unidades de Saúde da sede, distritos e
povoado. A ação faz parte da campanha nacional de combate à doença, que começou
na última segunda-feira (15).
O objetivo da
campanha é imunizar pelo menos 80% dos 31,5 mil moradores que se encontram nos
grupos prioritários para a vacina - idosos, crianças entre seis meses e dois
anos de idade, gestantes, mulheres até 45 dias no período pós-parto e
portadores de doenças como diabetes, problemas cardíacos, pacientes em hemodiálise
e obesos.
Os trabalhos serão coordenados pela secretária de Sáude, Bebete
das Neves e será acompanhado pela prefeita Gilka Badaró.
Alfredo Guevara morre em Cuba, aos 87 anos
Amigo de
Fidel Castro, ele fundou o Instituto de Cinema (ICAIC) e se tornou uma das
maiores influências culturais da Revolução Cubana
O GLOBO - De acordo com o site de notícias oficiais Cubadebate,
Alfredo Guevara — descrito pela agência France Presse como “o pai do cinema
cubano moderno” — morreu ontem, de infarto, em Havana, aos 87 anos. A notícia
foi confirmada pelo seu assessor, Jose Ferreiro.
Alfredo Guevara nasceu em Havana, em 31
de dezembro de 1925. Amigo de Fidel e Raul Castro desde a juventude, foi um dos
maiores incentivadores da luta contra o ditador Fulgencio Batista. Em 1955,
assinou, com outros realizadores, o documentário “El Mégano”, considerado uma
peça fundamental do "novo cinema cubano".
Depois da chegada de Fidel ao poder, em
1959, ele se tornou um dos seus principais aliados. Doutor em Filosofia e
Letras pela Universidade de Havana, fundou o Instituto de Cinema (ICAIC)
naquele mesmo ano, se transformando em uma das maiores influências culturais da
revolução cubana. Em 1979, o intelectual criou o Festival Internacional do Novo
Cinema Latino-Americano, se tornando também o seu presidente, cargo que ocupou
até a sua morte.
Morre o fundador do 'USA Today', jornal americano
O fundador do jornal americano
"USA Today", Al Neuharth, morreu nesta sexta-feira aos 89 anos de
idade. O empresário morreu em consequência de complicações após uma queda em
casa, em Cocoa Beach, na Florida, informou o "USA Today", que foi
fundado em 1982 e acabou se tornando um dos maiores jornais norte-americanos.
Ele estava aposentado desde 1989. No ano passado o USA Today foi o segundo jornal americano com 7 milhões de leitores por dia, informa a Reuters.
Ele estava aposentado desde 1989. No ano passado o USA Today foi o segundo jornal americano com 7 milhões de leitores por dia, informa a Reuters.
Google Glass, os óculos hi-tech, já enfrentam controle
Esta é a
placa criada por um bar em Seattle, nos EUA, para banir o uso no local do
Google Glass -- aqueles óculos de alta tecnologia que filmam, tiram foto e
acessam a internet discretamente e que ainda estão em fase de testes nos
Estados Unidos.
Alguns bares (veja um dele)
e parques aquáticos advertiram que o uso do equipamento será proibido, para
“evitar constrangimentos” e “preservar a privacidade” de seus clientes. O
Google Glass promete revolucionar a maneira como se fotografa e se faz vídeos
hoje em dia. O equipamento é exatamente como um par de óculos que tem até
versão para sol. A grande novidade é o uso de aparelhos óticos sem o uso das
mãos e com comandos de voz. A pessoa pode fotografar ou filmar enquanto pratica
esportes, caminha e até dirige um automóvel. Além disso, o material produzido
pode ser enviado diretamente ao computador e a internet.
O ângulo
da imagem é exatamente o mesmo da visão da pessoa, como se ela estivesse sem
equipamento algum. Os novos óculos ainda não estão à venda, mas sendo
experimentados por americanos que se dispuseram a participar de uma espécie de
concurso nas redes sociais.
Veja vídeos resultantes da
experiência com o Google Glass.
Por hoje é só. Vou guardar a tesoura, agulha e a linha.
Vou bater o martelo... Ponto
Final. (Redação: o Bolso do Alfaiate)
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