sexta-feira, 19 de abril de 2013


alhos & bugalhos
Leitura do Dia

Independência
O vereador Gilmário “Zé do Lactário” Costa deu o seu grito de independência na sessão ordinária realizada na manhã de ontem (18), na Câmara Municipal de Itajuípe. Zé do Lactário rompeu as amarras que o ligavam ao G-6 que faziam oposição à prefeita Gilka Badaró e votou a favor da suplementação orçamentária que autorizou o remanejamento de rubricas no montante de até 20 por cento.
O ato de Zé do Lactário foi de extrema coragem e demonstra que ele tem independência política e preocupação com o seu futuro político para desgosto dos que hoje o querem crucificar.
Com a decisão de Zé do Lactário, a prefeita Gilka Badaró, tem o apoio dos vereadores Antonio Lopes, Antonio Paduá, Edmilson Borges, Gean Silva, Orlandy “Tafarel”  Almeida agora nominados G-6.

Baque Surdo
A Mesa Diretora da Câmara Municipal foi surpreendida com a fixação do valor do duodécimo que ficou em R$ 104 mil reais.
No final do mês de setembro o subsidio dos vereadores foi fixado em R$ 6 mil reais, como valor do duodécimo ficou pré-fixado em 110 mil reais, o subsidio foi  reduzido e com a fixação do duodécimo e mais uma vez o subsidio foi reduzido.
Com a situação definida, a Mesa Diretora tem que cortar as gorduras e os excessos.
DoCIA DA NOTÍCIA

A CULTURA DE ITABUNA DESTRUÍDA

Casa de Tertuliano Guedes de Pinho, a imagem do caos na cultura de Itabuna
Casa de Tertuliano Guedes de Pinho, a imagem do caos na cultura de Itabuna
Hoje, 18 de abril, é comemorado o Dia do Livro, data em que também comemoramos o aniversário do escritor Monteiro Lobato. Entretanto, em Itabuna, não temos motivo para comemorações.
Um exemplo bem visível disso pode ser visto na foto que retrata a decadência da cultura de Itabuna, através das ruínas do casarão onde morou o Comendador Tertuliano Guedes de Pinho, na Burundanga (Mangabinha).
O Casarão foi desapropriado pela Prefeitura para ser uma das referências da nossa cultura, porém não resistiu ao descaso dos nossos governantes e foi destruído na (des)administração do capitão azevedo (em letras minúsculas, mesmo).
Assim como o Casarão de Tertuliano Guedes de Pinho, azevedo ainda incentivou e permitiu a destruição de outros prédios históricos de Itabuna, a exemplo do Colégio Divina Providência e da residência de Gutemberg Amazonas, na praça Manuel Leal (ex-Getúlio Vargas, no centro da cidade).
Mas até agora não se conhece o que será feito do Casarão do Comendador Tertuliano Guedes de Pinho. Se o prefeito atual tomará alguma providência para restaurá-lo ou derrubá-lo, de vez.
Uma das destinações do projeto do Casarão do Comendador Tertuliano Guedes de Pinho era abrigar uma biblioteca pública, equipamento importante, mas em extinção em Itabuna.
Ô dó, como diz a colunista Tonet.


TÁ COM DOR DE COTOVELO? VEJA LARA

Lara, filme dirigido por Leandro Afonso e rodado em Ilhéus
Lara, filme dirigido por Leandro Afonso e rodado em Ilhéus
Finalmente, foi divulgado o cartaz oficial de Lara, curta metragem de Leandro Afonso gravado integralmente em Ilhéus, na avenida Soares Lopes e nos arredores do centro da cidade. O filme também marca o retorno do diretor, pelo menos momentâneo, à região cacaueira.
Nascido em Salvador, onde dirigiu Nunca Mais Vou Filmar (2012), seu filme anterior, ele voltou a viver rotina semelhante à de 2008, quando fez Do Goleiro ao Ponta-esquerda (2008), documentário sobre a seleção de Itabuna dos anos 60 que apresentou como projeto de conclusão do curso de Comunicação Social da Uesc, onde ele montou Lara.
No seu terceiro curta metragem, Leandro retorna às relações interpessoais. Se em Nunca Mais Vou Filmar (2012) a sinopse era “em Salvador, homem que bebe reencontra mulher que fuma”, a de Lara é “com dor de cotovelo, homem procura mulheres”.
No entanto, ele adianta que os dois não se assemelham muito. “Pra mim, eles pouco se parecem. Existe a questão de homem e mulher, algo que me atrai e me instiga, mas para aí. Câmera, ritmo e abordagem são diferentes”.
Equipe
Em Lara, Leandro trabalhou com uma equipe reduzida e formada basicamente de universitários. “90% da equipe técnica estuda ou estudou na Uesc. E 100% do elenco faz ou fez Uesc”, diz ele, que fala ainda sobre a vinda do filme para cá.
“Em 2009 trabalhei como editor na Ícone (Áudio e Vídeo), de onde só saí para Salvador. No meio de 2012, tinha um roteiro pronto e uma equipe fechada, mas deixei o trabalho onde estava, decidi que o filme era prioridade e voltei para cá. Fui na Ícone e conversei com Jean (Paul Ferraz, um dos sócios), e com Camila (Bahia, produtora), e os dois terminaram de abraçar projeto. Com eles, percebi que já tinha uma base segura pra poder fazer um filme bacana”, frisa Leandro. “Depois foi adaptar parte da história de Salvador para Ilhéus, ter as dores de cabeça tradicionais de produções independentes, filmar e montar.”
Sobre o lançamento, Leandro admite que vai fazer uma exibição em Ilhéus. “Até o final do mês essa data vai ser divulgada”. Quando questionado sobre exatidão, ele desconversa, mas dá uma base. “Não vai ficar pro Natal, não. Até junho ou julho quero exibir o filme aqui”.


Por hoje é só. Vou guardar a tesoura, a agulha e a linha.
Vou bater o martelo... Ponto Final. (Redação: o Bolso do Alfaiate)

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