alhos & bugalhos
Leitura
do Dia
Cortesia
Enquanto o Congresso
Nacional que por limites ao Supremo Tribunal Federal, os vereadores Eduardo
Portela e Ivan Jr., foram recebidos na manhã de ontem na sede da administração
municipal, pelo secretário de Administração, Humberto Badaró Neto. Na pauta
assuntos relacionados ao desenvolvimento de Itajuípe.
Socorrinho
O vereador Antonio Lopes vem prestando relevantes serviços a comunidade da Grande Pitangueira com a implantação do Socorrinho.
É liderança inconteste e se preocupa em atender a demandas dos moradores da comunidade.
O resto é conversa fiada.
1º de Maio – Dia Mundial do Trabalho
“A história do Primeiro de Maio
mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela
redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras
reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.”
– Perseu Abramo
O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um
Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à
greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal
centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para
protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e
exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele
dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas
a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos
nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das
reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o
que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo
de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia
Mundial do Trabalho.
No Brasil
Somente na Era Vargas
seria elaborado um discurso unificado sobre o 1° de maio no Brasil. O curioso é
que esse discurso foi modelado pelo Estado, e não pela sociedade civil.
Levantando a bandeira trabalhista, o governo instaurado em 1930 se apropriou da
data e a utilizou para fins políticos – para não dizer propagandísticos.
Paralelamente às políticas concretas — jornada de oito horas, férias, carteira
de trabalho e criação do Ministério do Trabalho —, Vargas investiu em um novo
caráter subjetivo para o 1º de maio, afastando-se do significado inicial dado
pelos operários à data. O protagonista não é mais o operariado, e sim o Estado,
o desenvolvimento econômico, a Nação e o seu dirigente máximo.
Foi uma década de
repressão ao movimento operário livre e de instituição de sindicatos atrelados
ao Estado. Para regular as atividades do movimento operário, e o mercado de
trabalho de forma mais ampla, os sindicatos passaram a ser controlados por
normas oficiais, criou-se a carteira de trabalho e foi instituída a
Consolidação das Leis do Trabalho. A partir de 1939, o Dia do Trabalho
consolidou-se como festividade oficial, conduzida pelo governo. As
manifestações passaram a contar com pomposos discursos do presidente no
recém-construído estádio do Vasco da Gama. Após a execução do Hino Nacional,
postados em torno de um círculo que a todos igualava simbolicamente, Getulio
Vargas assim se dirigia ao povo:
Todo trabalhador,
qualquer que seja a sua profissão, é (…) um patriota que conjuga o seu esforço
individual à ação coletiva em prol da independência econômica da nacionalidade.
O nosso progresso não pode ser obra exclusiva do governo, e sim de toda a
Nação, de todas as classes, de todos os homens e mulheres que se enobrecem pelo
trabalho, valorizando a terra em que nasceram.
(…)
A sociedade brasileira felizmente repele, por índole, as soluções extremistas. Corrigidos os abusos e imprevidências do passado, poderemos encarar o futuro com serenidade, certos de que as utopias ideológicas, na prática verdadeiras calamidades sociais, não conseguirão afastar-nos das normas de equilíbrio e bom senso em que se processa a evolução da nacionalidade.
(Correio da Manhã, 3/5/1940).
(…)
A sociedade brasileira felizmente repele, por índole, as soluções extremistas. Corrigidos os abusos e imprevidências do passado, poderemos encarar o futuro com serenidade, certos de que as utopias ideológicas, na prática verdadeiras calamidades sociais, não conseguirão afastar-nos das normas de equilíbrio e bom senso em que se processa a evolução da nacionalidade.
(Correio da Manhã, 3/5/1940).
Itajuípe
não foge a regra
No
último domingo (28), o menor PEDRO HENRIQUE CORDEIRO DOS SANTOS, (15), sofreu
uma tentativa de homicídio no Bairro Santo Antonio, sendo alvejado com um tiro
na testa. Transferido para o Hospital de Base em Itabuna, o menor veio a óbito
na manhã do dia 29.
Segundo
informações o tiro foi disparado por um individuo amigo da vitima de prenome
Romário. O menor foi sepultado na manhã de ontem (30) no Cemitério Campo Santo.
Na mesma manhã de quarta feira (30), a Loja Embarc
Class, credenciada da COELBA, em Itajuípe, foi assaltada. Dois homens chegaram
em uma moto de cor preta, um deles ficou do lado de fora e um outro anunciou o
assalto levando quantia não revelada.
Itajuípe hoje é
uma cidade em que as ações dos marginais estão em alta.
Para não fugir a regra das pequenas cidades
Itajuípe, tem a sua estatística criminal, que deveria ser discutidas entres os
agentes da justiça, da policia e segmentos civis organizados na comunidade.
Servidores
estaduais tem reajuste de 2,5%
Os servidores públicos estaduais devem ter reajuste muito
abaixo da inflação. O projeto de lei enviado pelo governador Jaques Wagner
prevê aumento salarial de 2,5%, retroativo a janeiro deste ano.
Porém, os servidores reivindicam reajuste de pelo menos 8%,
que o governo alega não ter condições de conceder por conta da queda de
receitas. Em março o Fundo de Participação dos Estados caiu R$ 300 milhões.
O governo informa ainda que no acumulado dos últimos sete anos
os servidores públicos estaduais conseguiram ganho real acima dos índices da
inflação.
Além disso, categorias como professores e policiais militares
tiveram negociações diferenciadas.
TRIBUNAL DE CONTAS REVELA CABIDE DE EMPREGO NA BIOFÁBRICA DE
CACAU
Da Coluna Tempo Presente, A Tarde (29.04) - Auditoria do Tribunal
de Contas do Estado sobre a execução orçamentária da Secretaria da Agricultura
da Bahia (Seagri), referente a 2012, identificou distorções, para dizer o
mínimo, em contrato de gestão da pasta com o Instituto Biofábrica de Cacau (IBC),
organização social sem fins lucrativos que começou parceria com o governo em
1999.
O
IBC atua na produção de mudas de cacau para ajudar na recuperação da lavoura
devastada pela vassoura-de-bruxa. Contudo, os dados colhidos pelos auditores
mostram que ela parece ser um cabide de empregos.
A
Seagri fez dois repasses de R$ 600 mil e um de R$ 400 mil nos três primeiros
trimestres de 2012. No primeiro, foram gastos com salários e encargos R$ 501
mil; no segundo, R$ 603 mil; e, no terceiro, R$ 377 mil. O contrato limita a
remuneração aos dirigentes e empregados a 65% do valor repassado.
E
mais. Chamou a atenção dos auditores a elevada mortalidade das mudas: 135.395,
número informado na prestação de contas da Biofábrica no 2º trimestre de 2012.
Isso significa um prejuízo de R$ 162 mil, considerando o valor unitário, R$ 1,2
da muda de cacau clonal.
A
conclusão da inspeção: deficiência na execução e acompanhamento de gestão entre
Seagri e o IBC.
Greve do BB afetou agências no sul
da BA
Quem
precisou, nesta terça-feira, sacar valores maiores que mil reais ou serviços
que dependiam de atendimento nos caixas das agências do Banco do Brasil, no sul
da Bahia, não conseguiu.
Poucas agências funcionaram totalmente. Isso
ocorreu por causa da paralisação de 24 horas dos funcionários do banco,
convenientemente na véspera de um feriado.
Eles protestam contra o novo plano de carreira
adotado pela instituição. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do
Ramo Financeiro, o novo plano reduz o adicional de função gratificada de seis
horas.
Também reduz o adicional de função de confiança
para os comissionados que trabalham oito horas.
O novo plano de carreiras, que está em vigor
desde fevereiro, definiu dois tipos de cargo comissionados, com jornada de oito
horas, e os demais, com seis horas diárias.
Os bancários alegam que funcionários que ocupam
cargo em comissão foram obrigados a aceitar jornadas e salários menores e que
os cargos comissionados não serão mais preenchidos por funcionários de mesmo
salário.
Vote limpo, por Ruth de Aquino
Ruth de Aquino, ÉPOCA
É muita cara de pau exigir do eleitor
brasileiro que “vote limpo”. Como se a lisura de nossa democracia dependesse de
mim e de você.
Durante dois meses, a televisão
transmitiu 20 vídeos por dia para convencer o cidadão “infrator”, que não votou
nas três últimas eleições, a pagar multa e regularizar sua situação. A campanha
custou R$ 184 mil – de verba pública. E ameaçava punir pesado. O prazo terminou
na última quinta-feira, 25 de abril.
Havia mais de 1,5 milhão de eleitores
em falta com a Justiça Eleitoral. Desses, 129 mil ficaram “quites” nos últimos
dias. O resto, pau neles. São maus cidadãos.
O título de eleitor será cancelado,
serão impedidos de tirar documento de identidade e passaporte, não poderão
obter alguns empréstimos nem se matricular em qualquer escola ou universidade
pública.
Não está certo. Um país que se gaba
de ser uma democracia consolidada não pode transformar um exercício de
cidadania num dever draconiano. Se não votarmos por impedimento geográfico ou
inapetência pelo jogo sujo dos políticos, somos obrigados a nos justificar?
Entre
as dez primeiras economias do mundo, o Brasil, em sétimo lugar, é o único país
a manter o voto obrigatório. Quem defende essa excrescência fala “em nome da
representatividade”, mesmo forçada.
Os
intelectuais adeptos do voto compulsório dizem que, se o voto for facultativo,
menos pobres e mais ricos votarão – e o resultado da eleição será distorcido em
favor da elite. É uma bobagem. Reforça a tese discriminatória de que “pobre não
sabe votar”.
Tantos países ricos têm lamentado a
alta abstenção nas eleições. É cansativa, preconceituosa e ilusória essa
tentativa de dividir as opiniões, as ideologias e a consciência da sociedade
entre ricos e pobres. Como se a vontade de votar dependesse do contracheque. E
como se os ricos tivessem mais motivo para votar.
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De
ancelmo.com
Foi coisa de advogado
Um amigo de Roberto Carlos diz que o artista soube pelos jornais que tinha mandado censurar o livro de Maíra Zimmermann de Andrade “Jovem Guarda: moda, música e juventude”. E ficou chateado.
Ontem, Marco Antônio Campos, o advogado do Rei, soltou uma nota sobre a notificação à autora argumentando que o “ponto de discussão não é a censura do livro por seu conteúdo, mas o descumprimento da lei pela falta de autorização para o uso comercial da imagem de Roberto Carlos”.
Segue...
A nota termina dizendo que “seguimos aguardando que a autora, em resposta à notificação e em cumprimento da lei, faça o pedido de autorização”.
É. Pode ser.
Cachaça é chique
No episódio de “The Big Bang Theory” exibido quinta passada nos EUA, a cachaça brasileira apareceu em cena.
A garrafa da 51 estava na cozinha da personagem Penny, que namora um dos nerds do seriado. O episódio foi visto por 15 milhões de americanos.
POR HOJE É SÓ. VOU GUARDAR A TESOURA, AGULHA E A
LINHA.
VOU BATER O
MARTELO... PONTO FINAL. (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)
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