alhos & bugalhos
Leitura
do Dia
Itajuipe sedia Encontro de Cinema
O Memorial Adonias Filho, situado em Itajuípe, no sul
da Bahia, participará da 11ª Semana Nacional de Museus orientada pelo Instituto
Brasileiro de Museus – Ibram que esse ano propõe a temática: memória +
criatividade = mudança social.
Ao
trabalhar o tema proposto, o Memorial optou por interagir com a linguagem
cinematográfica, pois ela ao tempo em que catalisa o momento atual transforma-o
em memória. Assim, para concretizar essa ação, o Memorial realizará o I
Encontro de Cinema de Itajuípe, em parceria com o Cineclube AFAI, nos dias
15, 16 e 17, no mês de maio de 2013.
Esse
trabalho destina-se a um público estudantil e comunidade em geral da região,
atraindo-o para o centro da discussão, atores e construtores da própria
história.
Os
encontros serão realizados na sede da AFAI situado a Praça Vereador Jose Adry
(Casarão da Praça).
Do
RIO DO ENGENHO, A CACHAÇA QUE PRETENDE CONQUISTAR O
MUNDO
Do
Ciadanoticia - Por Walmir Rosário
- Do Ciadanoticia - Por Walmir RosárioIlhéus, que já foi
chamada de Princesinha do Sul no auge da chamada civilização do cacau,
desponta, agora, como produtora de cachaça. É a Cachaça (com C maiúsculo, sim)
Rio do Engenho, produzida no distrito do Japu e apreciada pelos mais finos
paladares de todo o mundo. E a cachaça é um dos produtos brasileiros em
ascensão nos mercados nacional e internacional, a cada dia mais presente nas
mesas mais bem postas e requintadas.
Diferenciada da chamada
pinga, conhecida geralmente por ser consumida pelas pessoas de baixo poder
aquisitivo, a cachaça ganhou status e algumas marcas são disputadíssimas no
mercado, a depender da data da safra e do controle da produção. Sem querer
bancar o empedernido nacionalista, os whiskys que se cuidem, pois a cachaça a
cada dia está mais presente nas lojas especializadas na distribuição de bebidas
finas, com preços para todos os bolsos.
E a Cachaça Rio do
Engenho surgiu justamente na evolução desse mercado, distinguindo-se e até se
sobressaindo de marcas famosas produzidas em regiões como Salinas, Minas
Gerais, tida e havida como berço da cachaça no Brasil. Se as cachaças de
Salinas se impõem pela tradição, a Rio do Engenho se consolidou pelo seu DNA:
cada um dos tipos de cachaça obedecem, rigorosamente, a um processo de
produção, descanso e envelhecimento.
DNA, sim, esse é o nome
mais apropriado para apresentar os tipos de cachaça que passam pela linha de
produção da Fazenda Chapada dos Boiadeiros, por Luiz Fernando Galletti,
paulista radicado em Ilhéus há pouco mais de 10 anos e há mais de sete anos
produzindo as cachaças Acqua Benta e Rio do Engenho, de forma artesanal. Para
oferecer ao mercado cachaça de qualidade, todo o processo é feito obedecendo a
um controle rigoroso de qualidade.
Segundo Luiz Fernando,
cada um dos tipos de cachaça segue um processo especial, finalizando com o
envelhecimento nos tonéis de madeira. Todos eles são fabricados a partir das
madeiras umburana (cerejeira) e itiúba; castanheira e louro-canela; bálsamo e louro-canela,
com percentuais diferenciados. Já a cachaça do tipo reserva especial passa por
dois tipos de combinação de tonéis de madeira, o que lhe confere um buquê
diferenciado.
Uma das preocupações de
Luiz Fernando é agradar ao paladar de brasileiros e estrangeiros, daí esse
envelhecimento em tonéis de madeira diferentes, com a finalidade de atender aos
mais diversos paladares. “Esse trabalho de combinações requer bastante atenção,
pois em cada região existe preferência mais acentuada e temos que atender a uma
gama maior de consumidores, a exemplo do que aconteceu com os whiskys”, conta.
A inovação do mercado é
outra preocupação constante de Luiz Fernando, que diz não ter entrado no
mercado de cachaça para ser mais um e sim para inovar. “Começamos tomando todas
as precauções, com a finalidade de apresentar um produto de qualidade,
comparando a Rio do Engenho com as cachaças já tradicionais. E assim temos
feito durante esses anos. Os frutos desse trabalho já começam a ser vistos nas
feiras e exposições que temos participado”, ressalta.
Além de inovar para
ganhar os já apreciadores de cachaça, o empresário pretende formar um novo
mercado, formado pelo segmento jovem. Para tanto, criou a Acqua Benta, marca
com nome original e de forte apelo de marketing para chamar a atenção desse
novo público-alvo, além dos aromas do bálsamo e canela, que dão um buquê
bastante diferenciado.
Atualmente, a Rio do
Engenho produz cinco variedades de cachaça. A prata, mais rústica, sem ser
envelhecida, descansada em alambiques de aço inox por seis meses e um forte
sabor de cana; a Rio de Engenho Black; a Ouro e a Acqua Benta, envelhecidas por
dois anos; e a Reserva, tipo especial, envelhecida por três anos.
Artesanal, a Rio do Engenho possui
paladar diferenciado e disputa mercado com as grandes marcas tradicionais
Padrão
de qualidade
A fabricação de uma
cachaça de qualidade passa pela padronização da matéria-prima – a cana – e de
todas as fases de produção. E esse cuidado começa com a plantação da cana na
época certa, o corte quando o índice de açúcar estiver ideal, nem mais nem menos
e tudo conferido no espectrômetro. Toda a cana cortada deve ser moída no mesmo
dia, no sentido de que a sacarose não comece a se transformar em outros
açúcares.
Outro cuidado especial
para a produção de uma excelente cachaça é a fermentação. Para se conseguir 15
graus de açúcar, todo o processo de fermentação é totalmente natural, sem a
adição de milho, pão ou outros produtos. O único componente utilizado é um
fermento liofilizado, desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras, em
Minas Gerais, a partir da própria cana, sem qualquer aditivo químico.
Também deve ser
observada a limpeza dos equipamentos, livre de resíduos, bem como o controle do
fogo. Num alambique das proporções do implantado na Rio do Engenho, a calda
deve destilar de um litro a um litro e meio a cada minuto. Para manter o calor
constante, é utilizada uma caldeira, cuja pressão é observada a todo o instante
no manômetro, evitando as variações de temperatura.
Cachaça destilada, o
armazenamento é outro cuidado a ser tomado para evitar interferência externa na
qualidade. Por isso, é interessante que as dornas – de aço inoxidável e de
madeira – estejam em local úmido. Cada fase, no entender do empresário, deve
ser observada com o próprio olho do dono, inclusive durante o engarrafamento,
utilizando garrafas novas, límpidas. Antes, porém, deve ser observada se a
graduação está nos 38 graus pretendidos.
Assentada na
história
A Fazenda Chapada dos
Boiadeiros está localizada numa região rica em história e onde foram
implantadas as primeiras plantações de cana-de-açúcar do sul da Bahia, ainda
nos tempos das Capitanias Hereditárias. Segundo contam os historiadores
ilheenses, em 1537, o terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá implantou
o Engenho de Santana, de relevante importância histórica.
Porém uma série de
crises com rebeliões de índios e de escravos resultaram em decadência econômica
e diversas trocas de proprietários do território com o passar dos séculos. Por
volta de 1573, Santana tinha 130 escravos, mas, por ser um tanto distante e
isolada, sofreu ataques indígenas entre 1590 e 1601. Por volta de 1618, a ordem
dos jesuítas havia adquirido Santana por herança.
Hoje, na localidade de
Rio do Engenho, às margens do Rio Santana, ainda podem ser vistas as ruínas do
engenho e abriga a terceira mais antiga igreja do Brasil, a Capela em homenagem
a Nossa Senhora de Santana.
Publicado
simultaneamente com a Banda B do Jornal Agora
PROJETO DA “CURA GAY” FICA PRA DEPOIS
O presidente da Câmara
Federal, Henrique Eduardo Alves, explicou, que, em razão das diversas
manifestações que ocorreram nesta semana em Brasília, fez um apelo ao
presidente da Comissão de Diretos Humanos e Minorias, Pastor Marco Feliciano
(PSC-SP), para que ele adiasse a análise do projeto de “cura gay” (PDC 234/11).
A votação estava
prevista para esta quarta-feira, mas a reunião foi cancelada, a pedido do
presidente da Câmara. “Ele entendeu que há movimento demais nesta
PROFESSORES CANTAM SAMBA DA “TRAIÇÃO” PARA O PREFEITO
DE ITABUNA
Enquanto a Prefeitura
realizava, na manhã desta sexta-feira (10), uma espécie de homenagem às
mães servidoras, os professores da Rede Municipal, também concursados e
que não foram convidados pela secretária da Administração para o evento,
realizavam uma manifestação cobrando do Governo melhores salários e
condições de trabalho.
Cantando o samba da
traição, os professores dizem não ao reajuste de 5,57% proposto pelo
Prefeito Vane, bem como pediram mais respeito e melhores condições de
trabalho. De acordo com o Simpi (sindicato da categoria), o número de
denúncias revela que muitas escolas estão sem as mínimas condições de
funcionamento. “Nas escolas estão faltando papéis para realização das
atividades, zeladores, água, porteiros, merenda, e em algumas até papel
higiênico”, declara a sindicalista Carminha Oliveira. Além dessas
reivindicações, os professores se manifestaram contrários a possibilidade de mudança do regime jurídico celetista para estatutário e cantavam com revolta “você pagou com traição a quem sempre te deu a mão”, conhecido como o samba da traição.
reivindicações, os professores se manifestaram contrários a possibilidade de mudança do regime jurídico celetista para estatutário e cantavam com revolta “você pagou com traição a quem sempre te deu a mão”, conhecido como o samba da traição.
Estava acordado entre Sindicato e Governo um
encontro entre os técnicos de ambas as partes para solução do impasse,
entretanto, devido a ausência do contador da Prefeitura, Juscelino da
Silva, não houve ainda uma negociação. Dessa forma, os professores
resolveram manter a “operação tartaruga” até quarta feira (15) onde
trabalharão apenas meio período. Na quinta (16) farão uma parada e
realizarão também, uma assembleia no turno da tarde na Câmara de
Vereadores seguida de passeata nas principais
vias da cidade.
vias da cidade.
Na sexta as escolas
também não deverão funcionar. “Estamos em luta e o movimento tende a
crescer ainda mais. Segunda às 16h30min estaremos na Câmara de Vereadores
entregando um parecer técnico aos vereadores que comprova a possibilidade
do prefeito reajustar o nosso salário em 15% parcelado em três vezes. Além
disso, teremos novas assembleias e ações de protesto”, finaliza Norma
Guimarães, presidente do sindicato.
POR HOJE É SÓ. VOU GUARDAR A TESOURA, AGULHA E A Linha.
VOU BATER O MARTELO...
PONTO FINAL. (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)
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