alhos & bugalhos
Leitura
do Dia
Já é São João em Itajuípe
Assim como em muitas cidades
que promovem festas juninas, Itajuípe foi transformada, nos últimos dias, em um
grande arraial de São João. Desde o inicio desta semana que os distritos,
bairros e ruas centrais ganham um colorido especial, com as tradicionais bandeirolas
e montagem de pequenos arraias. O São João de Itajuípe será longo: começou dia
17 e vai até a próxima segunda-feira (24), com muito forró ao ar livre, em
colégios e em vários outros locais. A animação está sendo comandada por bandas
e artistas da própria cidade e da região. Um dos pontos altos dos festejos será
o concurso de quadrilha a ser realizado, segunda-feira, na quadra do Ginásio de
Esportes. Para viabilizar a grande festa a prefeitura fez parcerias com alguns
vereadores, comerciantes e a entidade representativa desta classe, a Associação
Comercial do município. A prefeita Gilka Badaró (PSB) lembra que Itajuípe tem
como marca festiva a realização, em seus governos anteriores, de micaretas que
entraram para a história e agora ela tenta incluir outra marca: a de boas
festas juninas. “O São João é uma das festas populares mais admiradas pelo povo
nordestino e Itajuípe já fez grandes festas de São João, isso no passado.
Agora, estamos trabalhando para resgatar esta importante festa”, ela informa. Do jornalsportnews
Brasileiros têm coragem que britânicos não tiveram, diz The
Guardian
Uma análise publicada nesta
sexta-feira no jornal britânico The Guardian elogia os protestos no Brasil,
afirmando que os brasileiros estão dizendo o que os britânicos não tiveram
coragem de dizer no ano passado, durante a realização das Olimpíadas em
Londres. O texto, assinado por Simon Jenkins, diz que os protestos brasileiros,
que têm como um dos alvos os altos gastos com Copa do Mundo e as Olimpíadas no
país, são autênticos ao repercutir o sentimento de que as pessoas não querem
esse tipo de "extravagância". "A extravagância de 9 bilhões de
libras (Olimpíadas em Londres) não era necessária para abrigar um show
internacional de atletismo. O Rio de Janeiro não somente tem uma extravagância,
mas duas". "Então parabéns aos brasileiros por terem dito o que os
britânicos ano passado não tiveram coragem de dizer: basta", diz o artigo,
acrescentando que a Copa do Mundo e as Olimpíadas são eventos televisivos que
poderiam ser realizados com menos gastos.
A semana em que o Brasil tremeu
A Casa se desconectou do povo –
que agora quer entrar. Símbolo da democracia, o Congresso virou alvo. Não pelo
o que representa, mas pelo que faz no dia a dia. Na segunda-feira, teve a rampa
e a cobertura tomadas por jovens. Na quinta, mais de 30 mil pessoas reforçaram
o coro por mudanças, exposto na frase que resume a dissonância entre o
parlamento e os brasileiros: – Não nos representam. O vigor da mobilização
atingiu também o governo, que enfrenta problemas de relação com a própria base
de apoio. Os cartazes e faixas erguidos em Brasília na semana que passou
mostram uma agenda diferente da observada nas votações da Câmara e do Senado.
As ruas clamam por investimentos em educação, porém o projeto do governo Dilma
Rousseff que destina os bilhões dos royalties do petróleo para qualificar
ensino e pesquisa corria o risco de ser engavetado. Já a proposta de emenda à
Constituição (PEC) 37, meio de castrar o poder de investigação criminal do
Ministério Público, seria votada na próxima quarta. Acabou adiada no grito.
Juventude desiludida
Proporção de eleitores de 16 a 18 anos caiu
pela metade em duas décadas; semana de protestos deixa claro o desencanto com
políticos e a cobrança por melhoria nos serviços públicos, mas vandalismo
desafia futuro das manifestações. Os últimos 14 dias que abalaram o Brasil
deixaram uma mensagem clara: o sentimento contra a política tradicional. A cada
eleição, aumenta o número de brasileiros que não vão às umas ou, quando vão,
votam em branco ou nulo. Há 21 anos, quando os caras-pintadas provocaram o
impeachment do então presidente Fernando Collor, eleitores de 16 a 18 anos eram
3,6% do total. Hoje são 1,5%, informa José Casado. De cada 100 jovens que
poderiam ser eleitores, só 35 se inscreveram para tirar o título. No Rio, só 19
em cada 100. Outro recado das ruas foi aos governantes, de quem os
manifestantes cobraram melhorias nos serviços públicos. Representantes de
diversos segmentos sociais ouvidos pelo Globo reforçam a necessidade de
mudanças no país. E apontam desafios para os manifestantes: organizar suas
reivindicações e não sucumbir à violência.
Jean Wyllys: "Wagner não cumpriu a promessa"
Há tempos a imagem do vencedor
do Big Brother Brasil 2005, o baiano Jean Wyllys (PSOL-RJ), se dissolveu dando
espaço para um dos deputados federais mais atuantes da atual legislatura. Em
entrevista ao A TARDE, ele analisa as manifestações pelas ruas do País e atira
contra muitos, incluindo o governador Jaques Wagner e o deputado estadual Sgto.
Isidório (PSB). Regina
Bochicchio - Você julga representar os manifestantes? Jean Wyllys - Eu represento parte
dessas pessoas que estão nas ruas. Representação não é uma coisa fácil, direta,
dada. Representação é uma coisa difícil. E dinâmica, permanentemente sendo
revista. Eu represento as pessoas que foram as ruas com uma pauta direta de
reivindicação. As pessoas que defendem, por exemplo, um objetivo concreto, como
o que aconteceu inicialmente em São Paulo e Rio, a questão das tarifas de
transporte urbano e os gastos com a Copa do Mundo. Mas a manifestação foi se
estendendo, as repressões policias foram crescendo e incorporando outra pauta,
a questão da moralidade pública, ou seja, um uso adequado, republicano dos
recursos públicos. Isso também tem a ver comigo. Mas aí quando foram crescendo
ainda mais, se tornando espetáculo na televisão, elas começaram a atrair
segmentos assustadores, dos fascistas. Veja a entrevista completa aqui
Discurso de Dilma não freia protestos
Na pior semana de
seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o País, inflação em
alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma espécie de
gabinete de crise e rompeu o isolamento do Palácio do Planalto. Avessa a negociações
e alvo de críticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de
emergência para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfações e abafar o
coro do "Volta Lula", que já começa a ser entoado na seara doméstica
para pedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de
2014. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, o PT não enfrenta desgaste tão
grande. Com muitos nós para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo
de governo para tentar virar o jogo e traçar a rota do projeto de reeleição.
Ajustes na política econômica para reagir à esperada redução de dólares no
Brasil, com o fim do programa de estímulos nos Estados Unidos, e mudanças no
núcleo político do Palácio do Planalto são aguardados para o segundo semestre.
TV Senado sofreu censura nas manifestações
A TV Senado foi proibida de fazer qualquer
transmissão, ao vivo, das manifestações ocorridas na quinta-feira, em Brasília.
A estrutura chegou a ser montada, mas, por ordens do presidente do Senado,
Renan Calheiros, tiveram que cancelar tudo de última hora. Apenas a reprodução
de boletins na Internet foi permitida. Alguns profissionais na redação estavam
revoltados com a "censura". Consultada, a assessoria do senador não
se manifestou. (Flávio Ricco)
POR
HOJE É SÓ. VOU GUARDAR A TESOURA, AGULHA E A Linha.
VOU
BATER O MARTELO... PONTO FINAL. (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)
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