domingo, 23 de junho de 2013

alhos & bugalhos
Leitura do Dia

Já é São João em Itajuípe

 
Assim como em muitas cidades que promovem festas juninas, Itajuípe foi transformada, nos últimos dias, em um grande arraial de São João. Desde o inicio desta semana que os distritos, bairros e ruas centrais ganham um colorido especial, com as tradicionais bandeirolas e montagem de pequenos arraias. O São João de Itajuípe será longo: começou dia 17 e vai até a próxima segunda-feira (24), com muito forró ao ar livre, em colégios e em vários outros locais. A animação está sendo comandada por bandas e artistas da própria cidade e da região. Um dos pontos altos dos festejos será o concurso de quadrilha a ser realizado, segunda-feira, na quadra do Ginásio de Esportes. Para viabilizar a grande festa a prefeitura fez parcerias com alguns vereadores, comerciantes e a entidade representativa desta classe, a Associação Comercial do município. A prefeita Gilka Badaró (PSB) lembra que Itajuípe tem como marca festiva a realização, em seus governos anteriores, de micaretas que entraram para a história e agora ela tenta incluir outra marca: a de boas festas juninas. “O São João é uma das festas populares mais admiradas pelo povo nordestino e Itajuípe já fez grandes festas de São João, isso no passado. Agora, estamos trabalhando para resgatar esta importante festa”, ela informa. Do jornalsportnews

Brasileiros têm coragem que britânicos não tiveram, diz The Guardian

 
Uma análise publicada nesta sexta-feira no jornal britânico The Guardian elogia os protestos no Brasil, afirmando que os brasileiros estão dizendo o que os britânicos não tiveram coragem de dizer no ano passado, durante a realização das Olimpíadas em Londres. O texto, assinado por Simon Jenkins, diz que os protestos brasileiros, que têm como um dos alvos os altos gastos com Copa do Mundo e as Olimpíadas no país, são autênticos ao repercutir o sentimento de que as pessoas não querem esse tipo de "extravagância". "A extravagância de 9 bilhões de libras (Olimpíadas em Londres) não era necessária para abrigar um show internacional de atletismo. O Rio de Janeiro não somente tem uma extravagância, mas duas". "Então parabéns aos brasileiros por terem dito o que os britânicos ano passado não tiveram coragem de dizer: basta", diz o artigo, acrescentando que a Copa do Mundo e as Olimpíadas são eventos televisivos que poderiam ser realizados com menos gastos.

A semana em que o Brasil tremeu

 
A Casa se desconectou do povo – que agora quer entrar. Símbolo da democracia, o Congresso virou alvo. Não pelo o que representa, mas pelo que faz no dia a dia. Na segunda-feira, teve a rampa e a cobertura tomadas por jovens. Na quinta, mais de 30 mil pessoas reforçaram o coro por mudanças, exposto na frase que resume a dissonância entre o parlamento e os brasileiros: – Não nos representam. O vigor da mobilização atingiu também o governo, que enfrenta problemas de relação com a própria base de apoio. Os cartazes e faixas erguidos em Brasília na semana que passou mostram uma agenda diferente da observada nas votações da Câmara e do Senado. As ruas clamam por investimentos em educação, porém o projeto do governo Dilma Rousseff que destina os bilhões dos royalties do petróleo para qualificar ensino e pesquisa corria o risco de ser engavetado. Já a proposta de emenda à Constituição (PEC) 37, meio de castrar o poder de investigação criminal do Ministério Público, seria votada na próxima quarta. Acabou adiada no grito.

Juventude desiludida

 
Proporção de eleitores de 16 a 18 anos caiu pela metade em duas décadas; semana de protestos deixa claro o desencanto com políticos e a cobrança por melhoria nos serviços públicos, mas vandalismo desafia futuro das manifestações. Os últimos 14 dias que abalaram o Brasil deixaram uma mensagem clara: o sentimento contra a política tradicional. A cada eleição, aumenta o número de brasileiros que não vão às umas ou, quando vão, votam em branco ou nulo. Há 21 anos, quando os caras-pintadas provocaram o impeachment do então presidente Fernando Collor, eleitores de 16 a 18 anos eram 3,6% do total. Hoje são 1,5%, informa José Casado. De cada 100 jovens que poderiam ser eleitores, só 35 se inscreveram para tirar o título. No Rio, só 19 em cada 100. Outro recado das ruas foi aos governantes, de quem os manifestantes cobraram melhorias nos serviços públicos. Representantes de diversos segmentos sociais ouvidos pelo Globo reforçam a necessidade de mudanças no país. E apontam desafios para os manifestantes: organizar suas reivindicações e não sucumbir à violência.

Jean Wyllys: "Wagner não cumpriu a promessa"


Há tempos a imagem do vencedor do Big Brother Brasil 2005, o baiano Jean Wyllys (PSOL-RJ), se dissolveu dando espaço para um dos deputados federais mais atuantes da atual legislatura. Em entrevista ao A TARDE, ele analisa as manifestações pelas ruas do País e atira contra muitos, incluindo o governador Jaques Wagner e o deputado estadual Sgto. Isidório (PSB). Regina Bochicchio - Você julga representar os manifestantes? Jean Wyllys - Eu represento parte dessas pessoas que estão nas ruas. Representação não é uma coisa fácil, direta, dada. Representação é uma coisa difícil. E dinâmica, permanentemente sendo revista. Eu represento as pessoas que foram as ruas com uma pauta direta de reivindicação. As pessoas que defendem, por exemplo, um objetivo concreto, como o que aconteceu inicialmente em São Paulo e Rio, a questão das tarifas de transporte urbano e os gastos com a Copa do Mundo. Mas a manifestação foi se estendendo, as repressões policias foram crescendo e incorporando outra pauta, a questão da moralidade pública, ou seja, um uso adequado, republicano dos recursos públicos. Isso também tem a ver comigo. Mas aí quando foram crescendo ainda mais, se tornando espetáculo na televisão, elas começaram a atrair segmentos assustadores, dos fascistas. Veja a entrevista completa aqui

Discurso de Dilma não freia protestos

 
Na pior semana de seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o País, inflação em alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma espécie de gabinete de crise e rompeu o isolamento do Palácio do Planalto. Avessa a negociações e alvo de críticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de emergência para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfações e abafar o coro do "Volta Lula", que já começa a ser entoado na seara doméstica para pedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2014. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, o PT não enfrenta desgaste tão grande. Com muitos nós para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo de governo para tentar virar o jogo e traçar a rota do projeto de reeleição. Ajustes na política econômica para reagir à esperada redução de dólares no Brasil, com o fim do programa de estímulos nos Estados Unidos, e mudanças no núcleo político do Palácio do Planalto são aguardados para o segundo semestre.

TV Senado sofreu censura nas manifestações

 
A TV Senado foi proibida de fazer qualquer transmissão, ao vivo, das manifestações ocorridas na quinta-feira, em Brasília. A estrutura chegou a ser montada, mas, por ordens do presidente do Senado, Renan Calheiros, tiveram que cancelar tudo de última hora. Apenas a reprodução de boletins na Internet foi permitida. Alguns profissionais na redação estavam revoltados com a "censura". Consultada, a assessoria do senador não se manifestou. (Flávio Ricco)

POR HOJE É SÓ. VOU GUARDAR A TESOURA, AGULHA E A Linha.


VOU BATER O MARTELO... PONTO FINAL. (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)


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