sexta-feira, 10 de agosto de 2012


Souza Lopes - 1954-2012
“Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes para a terra, pois dela foste tirado. Tu és pó, e ao pó voltarás». (Genesis 3,19).”
A Poética maior das Terras do Sem Fim
Nascido em 12 de agosto de 1954 em Recife, Pernambuco, Mário Luiz de Souza Lopes (foto) - Souza Lopes- veio bem cedo para as terras grapíunas, onde chegou aos sete anos de idade, radicando-se em Itajuípe. Sua infância e adolescência, passada a beira do rio Almada e no bucolismo do perímetro das Terras do Sem Fim,título do famoso livro de Jorge Amado que retrata a briga pelas terras do Sequeiro Grande, em Itajuípe, formatou a base deste poeta e critico literário, graduado em Direito pela antiga FESPI, hoje UESC nos idos de 1970. Era um devorador de livros e desde cedo manifestava, na verve poética, a irreverência e a aversão aos academicismos literários.
Radicou-se em São Paulo desde 1982 até a sua morte no primeiro semestre de 2012, Souza Lopes publicou vários livros, entre eles “Todo Fogo” e “Hágua”. Apesar de desconhecido na Bahia foi militante ativo em vários movimentos de contracultura em jornais e revista nacional também realizou um Seminário de Poesia na Capital Paulista.(Texto extraído do Jornal Águas do Almada Cultural – Edição 3 de Setembro de 2000).
Os Familiares e Amigos fazem neste domingo (12) às 8 horas,na Vila Malva uma Cerimônia Póstuma onde as cinzas de Souza Lopes serão depositadas sobre as águas do Rio Almada, conforme o seu último desejo.
É a união do Poeta com o Rio “Amado” Almada.

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