Souza
Lopes - 1954-2012
“Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes
para a terra, pois dela foste tirado. Tu és pó, e ao pó voltarás». (Genesis 3,19).”
A Poética maior das Terras do Sem Fim
Nascido em 12 de agosto de 1954 em Recife,
Pernambuco, Mário Luiz de Souza Lopes (foto) - Souza Lopes- veio bem cedo para as
terras grapíunas, onde chegou aos sete anos de idade, radicando-se em Itajuípe.
Sua infância e adolescência, passada a beira do rio Almada e no bucolismo do perímetro
das Terras do Sem Fim,título do famoso livro de Jorge Amado que retrata a briga
pelas terras do Sequeiro Grande, em Itajuípe, formatou a base deste poeta e
critico literário, graduado em Direito pela antiga FESPI, hoje UESC nos idos de
1970. Era um devorador de livros e desde cedo manifestava, na verve poética, a irreverência
e a aversão aos academicismos literários.
Radicou-se em São Paulo desde 1982 até a
sua morte no primeiro semestre de 2012, Souza Lopes publicou vários livros,
entre eles “Todo Fogo” e “Hágua”. Apesar de desconhecido na Bahia foi militante
ativo em vários movimentos de contracultura em jornais e revista nacional também
realizou um Seminário de Poesia na Capital Paulista.(Texto extraído do Jornal Águas
do Almada Cultural – Edição 3 de Setembro de 2000).
Os Familiares e Amigos fazem neste domingo
(12) às 8 horas,na Vila Malva uma Cerimônia Póstuma onde as cinzas de Souza
Lopes serão depositadas sobre as águas do Rio Almada, conforme o seu último
desejo.
É a união do Poeta com o Rio “Amado”
Almada.
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