segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Poesia de ... Cláudio da Luz


Calmamente, Belamente, mansamente...

 Como brisa noturna.
Espero impávido a tua voz.
Na espera, o reencontro.
Sou forte.
Guio-me pela penumbra da alcova.
Sou a noite indecifrável do momento vida e visão. Entre as sombras, com abraços e beijos, vejo vislumbrar o pulsar dos nossos corações ausentes.
Estamos inertes. Com a distância que percorremos, entre fronhas e lençóis, é o balsamo do nosso viver sonhar.
Fico observando o horizonte nos telhados da madrugada sem fim, fito o silêncio que me envolve,
Transpiro.
É a doce sensação de que seremos sempre escravos sem donos, atravessando o precipício que nos separa, Calmamente, belamente e mansamente para de novo sentir, o encanto que vem de ti como brisa noturna a nos envolver.

Cláudio da Luz
05.12.2011 – 11.25hrs.



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