Calmamente, Belamente,
mansamente...
Espero impávido a tua voz.
Na espera, o reencontro.
Sou forte.
Guio-me pela penumbra da
alcova.
Sou a noite indecifrável
do momento vida e visão. Entre as sombras, com abraços e beijos, vejo
vislumbrar o pulsar dos nossos corações ausentes.
Estamos inertes. Com a
distância que percorremos, entre fronhas e lençóis, é o balsamo do nosso viver
sonhar.
Fico observando o
horizonte nos telhados da madrugada sem fim, fito o silêncio que me envolve,
Transpiro.
É a doce sensação de que
seremos sempre escravos sem donos, atravessando o precipício que nos separa,
Calmamente, belamente e mansamente para de novo sentir, o encanto que vem de ti como brisa noturna a nos envolver.
Cláudio da Luz
05.12.2011 – 11.25hrs.
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