terça-feira, 27 de novembro de 2012


alhos & bugalhos
 
 
Frase do Dia
Parabéns

Adonias Filho - 97 anos


Adonias Filho Academia Brasileira de Letras
Nome completo
Adonias Aguiar Filho
Nascimento
Morte
2 de agosto de1990 (74 anos)
Ilhéus
Nacionalidade
Ocupação

Vida

Era filho de Adonias Aguiar e de Raquel Bastos de Aguiar.
Em 1936, dois anos após ter concluído seu curso secundário em Salvador, mudou-se para o Rio de Janeiro, na época capital doBrasil, onde retomou a carreira jornalística, iniciada em Salvador. Colaborou com o jornal Correio da Manhã e atuou como crítico literário nos Cadernos da "Hora Presente", de São Paulo em 1937, no "A Manhã", nos anos de 1944 e 1945 além do "Jornal de Letras" (1955 a 1960) e do "Diário de Notícias" (1958 a 1960). Em São Paulo, colaborou também com o O Estado de S. Paulo e "Folha da Manhã".
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Adonias Filho (a direita) com os colegas Gabriel García Márquez (ao centro), e Jorge Amado (a esquerda).
Entre os anos de 1946 e 1950 dirigiu a editora "A Noite". Foi diretor do Serviço Nacional de Teatro em 1954 e diretor da Biblioteca Nacional nos anos de 1961 a 1971. Ainda como diretor, trabalhou na Agência Nacional do Ministério da Justiça.
No ano de 1966 foi eleito vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa e no ano seguinte, membro do Conselho Federal de Cultura sendo reconduzido em 1969, 1971 e 1973. Foi presidente da Associação Brasileira de Imprensa em 1972 e presidente doConselho Federal de Cultura de 1977 até 1990, ano de sua morte.
Adonias Filho, como escritor, buscou inspiração para as suas obras de ficção na zona cacaueira próxima a Ilhéus, interior da Bahia, local onde nasceu e passou sua infância. Esse ambiente é notado logo no seu romance de estréia, "Os servos da morte", publicado em 1946. No romance, aquela realidade serviu-lhe apenas para recriar um mundo carregado de simbolismo, nos episódios e nos personagens, encarnando um sentido trágico da vida e do mundo. Foi ligado ao grupo Festa.
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Adonias Filho (a esquerda) com os amigos Rachel de Queiroz (ao centro), eGilberto Freyre (a direita).
A utilização de recursos altamente originais e requintados, adaptados à violência interior de seus personagens, faz de Adonias Filho um integrante do grupo de escritores que, a partir de 1945, a terceira fase do Modernismo, se inclinaram para um retorno a certas disciplinas formais, preocupados em realizar a sua obra, por um lado, mediante uma redução à pesquisa formal e de linguagem e, por outro, em ampliar sua significação do regional para o universal. Seus romances e novelas serão sempre destaque na literatura de ficçãobrasileira contemporânea.
Suas obras foram traduzidas para o inglês, o alemão, o espanhol, o francês e o eslovaco.
Faleceu sua fazenda Aliança, em Inema (sul da Bahia), logo depois de perder sua amada esposa.
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Adonias Filho próximo a costa deLuanda, na África
Obras
§  Renascimento do homem - ensaio (1937)
§  Tasso da Silveira e o tema da poesia eterna - ensaio (1940)
§  Memórias de Lázaro - romance (1952)
§  Jornal de um escritor (1954)
§  Modernos ficcionistas brasileiros - ensaio (1958)
§  Cornélio Pena - crítica (1960)
§  Corpo vivo - romance (1962)
§  História da Bahia - ensaio (1963)
§  O bloqueio cultural - ensaio (1964)
§  O forte, romance (1965)
§  Léguas da promissão - novela (1968)
§  O romance brasileiro de crítica - crítica (1969)
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Adonias Filho (a esq.) toma posse naAcademia Brasileira de Letras, 1965
§  Luanda Beira Bahia - romance (1971)
§  O romance brasileiro de 30 - crítica (1973)
§  Uma nota de cem - literatura infantil (1973)
§  As velhas - romance (1975)
§  Fora da pista - literatura infantil (1978)
§  O Largo da Palma - novela (1981)
§  Auto de Ilhéus - teatro (1981)
§  Noites sem madrugada - romance (1983)
§  Os bonecos de Seu Pope - literatura infantil (1989).

Lorbeerkranz.png Academia Brasileira de Letras

Adonias Filho foi consagrado com o título de imortal pela Academia Brasileira de Letras em 14 de janeiro de 1965. Recebeu em 23 de maio de 1969 a posse da cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras pelas mãos do acadêmico Jorge Amado.
É o quinto ocupante da cadeira 21, que tem por patrono Joaquim Serra.

Prêmios

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Recebendo o título de "Doutor Honoris Causa" pela UFBA, 1983
Adonias Filho conquistou os seguintes prêmios:
§  Prêmio Paula Brito de crítica literária (Guanabara, 1968), com o livro "Léguas da promissão",
§  Prêmio do Instituto Nacional do Livro (1968-1969)
§  Prêmio Nacional de Literatura (1975), do Instituto Nacional do Livro, na categoria de obra publicada (1974-1975), com o romance As velhas, e Prêmio Jabuti na categoria romance.
§  Título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia, em 1983.
Fonte - pt.wikipedia.org/wiki/Adonias_Filho

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