domingo, 26 de novembro de 2023

apoesiadominical

As cores da minha Alma 


Não quero que a minha alma me dê adeus

Enquanto eu estiver dormindo.

Não quero que o meu coração pare de bater quando

Você estiver ausente.

Não quero perecer sem as estrelas, não

Acompanhar As cores do meu corpo

Que se ausenta, mergulhando na

Escuridão da tumba que serei enclausurado,

Em busca das promessas Divinas,

De um dia acordar.

Não quero perecer dormindo, sem antes

Ver os seus olhos fitando os meus,

Num Adeus final.

Quero perecer entre madrugadas insones

Entrelaçando as suas mãos em forma de

Oração matinal.

Quero perecer antes das suas lágrimas que

Não deverão molhar o seu rosto por mim.

Que venha o Réquiem dos Arcanjos e aquela música

Que me acalentou nos cabarés, antes

De o garçom servir as últimas doses que

Beberei ouvindo os sinos dobrarem! Por quem?

 

Ah, insensatez

Ah, insensatez que afloram na minha pele,

Quando tenho medo de te amar.

Ah, insensatez que nasce nos meus olhos,

Quando já não sou ouro ou madeira, pérola de ostras talvez,

Não valiosa quanto às íris dos seus olhos, porque eu não sei.

Ah, insensatez que não me alimenta das sensações,

Nas correntezas cardíacas, similares que pulsam no meu

Peito nu.

Ah, insensatez das promessas que fiz recíprocas talvez.

Ah, insensatez que brotam como beijos roubados,

Batalhas vencidas e amores insensatos que ainda me deixa

Sonhar com o Eu te Amo.

Ah, insensata cheia de memórias que atravessa-me

Nas escuridões, nos breus, ou no sangue coagulado

que escorre em minhas veias, não como prantos, mas como

imberbes promessas, que mata a insensatez que mora em mim.

Insensatez! Ah, loucuras que agora devoro, entre as distâncias

e os acalantos que cantastes pra mim.

 

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