quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Jerônimo Rodrigues defende união de forças no combate ao crime

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Jerônimo Rodrigues defende união de forças no combate ao crime


O governador Jerônimo Rodrigues concedeu entrevista ao Jornal da Manhã, na TV Bahia, nesta quarta-feira (5), apresentando um panorama de sua gestão e reafirmando o compromisso com a segurança pública. Apesar das limitações orçamentárias, o chefe do Executivo destacou o esforço contínuo em operações de inteligência e investimentos estratégicos, com foco em resultados sustentáveis e de longo prazo.

Rodrigues ressaltou que a segurança pública não é responsabilidade exclusiva de um único ente federativo. Para ele, o enfrentamento à criminalidade exige um esforço conjunto entre governos estadual, municipal e federal, além da participação ativa do Ministério Público, Defensoria, Tribunal de Justiça, empresários e da sociedade civil. O governador alertou ainda que o tema não deve ser politizado nem explorado com fins eleitorais.

Como exemplo de ação planejada, Jerônimo destacou a Operação Freedom, resultado de um ano de investigação. A iniciativa vai além das prisões, atacando também a estrutura financeira das organizações criminosas, com bloqueio de contas e rastreamento de fluxos ilícitos. Segundo o governador, o crime organizado possui um “andar de cima”, com comando estruturado e atuação em diversos mercados ilegais.

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ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PARA QUEM GANHA ATÉ R$ 5 MIL É APROVADO PELO SENADO


O Senado aprovou, nesta quarta-feira (5), o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil mensais e reduz alíquotas para salários de R$ 5.000,01 a R$ 7.350. Para compensar os cofres públicos pela perda de arrecadação, a proposta (PL 1.087/2025) aumenta a taxação de altas rendas, a partir de R$ 600.000 anuais. Votado pelo Plenário com urgência, o texto segue para sanção do presidente Lula.

Após a aprovação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, exaltou a cooperação entre os parlamentares de ambas as Casas e o governo como uma “vitória da boa política”. “Tramitou de forma célere e responsável. Graças a esse esforço conjunto, garantimos que o benefício entre em vigor já em janeiro de 2026 — disse Davi.

Atualmente, a isenção do IR alcança apenas quem ganha até R$ 3.076 (dois salários mínimos). A estimativa é cerca de 25 milhões de trabalhadores sejam beneficiados. Os super-ricos pagarão mais imposto para compensar a isenção dos trabalhadores.

O aumento do tributo afetará apenas quem recebe mais de R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil por ano, incluindo dividendos. A cobrança será gradual, com alíquota máxima de até 10% sobre os rendimentos. Aqueles que já pagam essa porcentagem ou mais do que isso não serão cobrados.

Pelo texto aprovado hoje, continuarão isentos de Imposto de Renda investimentos financeiros relacionados ao mercado imobiliário e do agronegócio, como letras de crédito e fundos de investimento imobiliário e do agronegócio.

Mudança de voto: saiba como transferir seu título de eleitor

 


Os eleitores que desejam mudar o seu local de votação já pode solicitar a mudança por meio da 
Justiça Eleitoral. O serviço também pode ser feito pela internet para quem já possui o cadastro biométrico.

Caso opte por fazer a solicitação pessoalmente, o eleitor pode comparecer ao Cartório Eleitoral mais próximo de sua casa de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.

 

Saiba quais são os requisitos para fazer a mudança para outro município

  • Residir há, pelo menos, três meses na nova cidade;
  • A emissão do Tìtulo Eleitoral ou a última transferência deve ter ocorrido há mais de um ano (exceto servidor público civil ou militar e seus familiares por motivo de remoção);
  • Estar em dia com a Justiça Eleitoral.

Passo a passo pela internet

  • A pessoa deve tirar uma foto, no formato selfie, em que apareça segurando o documento oficial de identificação ao lado do rosto. Não devem ser utilizados acessórios que dificultem o reconhecimento, como bonés, gorros e óculos.
  • Digitalizar ou fotografar seu documento de identificação oficial com foto, como Carteira de Identidade, CNH ou Carteira de Trabalho;
  • Digitalizar ou fotografar comprovante de residência em nome do eleitor ou de familiar (que comprove o parentesco) datado de, no mínimo, três meses e, no máximo, de um ano.

Após digitalizar a documentação, a pessoa poderá realizar a alteração de local de votação pela internet seguindo os seguintes passos:

  • Acessar o autoatendimento Eleitoral, no site do TSE;
  • Clicar na opção “Título Eleitoral”, “Atualize ou corrija seu título eleitoral” e “Atualize seu endereço”;
  • A pessoa deverá anexar seus documentos digitalizados e, na sequência, informar o endereço do seu novo local de votação;
  • Após completar as etapas, anote o número ou faça um print do protocolo de atendimento;
  • A Justiça Eleitoral irá analisar o pedido. Para acompanhar o andamento da solicitação, a pessoa deve acessar a guia “Acompanhe uma solicitação”.

STF julga denúncia contra Eduardo Bolsonaro por coação em processo

 


O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 14 de novembro o julgamento da denúncia apresentada contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A acusação, feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), é de coação em processo.

 

Segundo a PGR, o parlamentar teria atuado para atrapalhar o andamento das investigações sobre a suposta trama golpista que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu pai. A denúncia também incluía o blogueiro Paulo Figueiredo, mas o caso dele foi desmembrado e será analisado separadamente.

 

O julgamento ocorrerá no plenário virtual da Primeira Turma do STF e deve se estender até 1º de dezembro. Nesta etapa, os ministros vão decidir apenas se aceitam ou rejeitam a denúncia. Caso seja aceita, será aberta uma ação penal.

 

Na semana passada, a Defensoria Pública da União (DPU), responsável pela defesa de Eduardo Bolsonaro, pediu a rejeição da denúncia, argumentando que não há elementos que justifiquem a ação.

Presidente do STF elogia política de segurança da Bahia na abertura do Mês do Júri

 


O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Edson Fachin, elogiou a política de segurança pública da Bahia durante a abertura do Mês Nacional do Júri, nesta segunda-feira (3) no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

 

“Acompanho de perto o que vem sendo feito aqui no Estado da Bahia, especialmente desse programa (Bahia apela Paz) que aponta para um norte importante e imprescindível, que é a busca da paz”, afirmou o ministro, destacando o papel do Judiciário na garantia do direito de ir e vir com segurança.

 

Fachin enalteceu o programa de valorização das forças de segurança (Plano de Atuação Qualificada de Agentes do Estado - PQUALI) e ressaltou que “segurança pública e direitos humanos são duas faces da mesma moeda”, defendendo o uso proporcional da força legitimada pela lei.

 

O evento contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, que reafirmou o compromisso do Estado com uma atuação firme e humana no enfrentamento à violência.


Clara Charf Marighela, centenário de luz e coragem


Frei Betto

Na véspera do dia em que o Brasil comemora o assassinato de Carlos Marighella, tombado em 4 de novembro de 1969 pela ditadura militar, parte Clara, sua companheira de vida e de lutas, aos 100 anos. É como se o tempo, cúmplice do afeto, a tivesse esperado completar o ciclo inteiro – um século de resistência e dignidade – para que, enfim, os dois voltassem a se encontrar além dos riscos e da ausência. Clara viveu a história por dentro, mas sem jamais buscar o palco. Foi testemunha da perseguição, do exílio, da solidão imposta a quem amou – um homem tornado símbolo de insurgência revolucionária.

Enquanto o nome de Marighella era caçado, difamado, proibido, ela guardava o seu com serenidade e firmeza, sustentando a memória e a esperança, tecendo com gestos miúdos a grandeza cotidiana da resistência. Ser mulher de um revolucionário é, muitas vezes, ser silenciada pela narrativa dos heróis. Mas Clara não coube nesse silêncio.

Fez da vida um território de cuidado e, da lembrança, um ato político. No corpo frágil e na voz doce morava uma força que não se media em armas, mas em fidelidade à justiça. Ao longo das décadas, acolheu jovens, militantes, artistas e pesquisadores que buscavam entender o Brasil profundo que Marighella sonhou – e que ela, sem alarde, continuou a cultivar. Sua transvivenciação, na véspera do martírio do companheiro, não é acaso: é gesto poético da história. Dois corpos que o poder tentou separar se reencontram agora no tempo da liberdade infinda. Clara atravessou cem anos de perseguições e esperanças, exílios e terror de Estado, carregando a chama acesa de um país por vir. Seu nome se junta ao de Marighella não como sombra, mas como claridade – porque, graças a Clara, Marighella enfrentou a luta estimulado por uma companheira sensível e lúcida. Hoje o Brasil despede-se dessa mulher que não empunhou fuzis, mas manteve viva a chama que ilumina utopias.

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Persona do Dia


A Diva Maria Bethânia 

Dia De


Santo do Dia


Pensamento do Dia


Casos e Causos

Barão de Itararé: a vida trágica e o humor anárquico de um ícone do jornalismo

 


Na manhã de 19 de outubro de 1934, o jornalista gaúcho Apparício Torelly (1895-1971) saía de casa em Copacabana, no número 188 da rua Saint-Romain, rumo ao Centro, onde trabalhava, quando seu carro, um Chrysler, foi interceptado por dois veículos. Cinco homens, alguns deles armados, sequestraram o editor do Jornal do Povo.

"Tem família?", perguntou um dos sequestradores, já com os carros batendo em retirada. "Isso não vem ao caso", respondeu o sequestrado. "Nem é da conta dos senhores". "Escreva despedindo-se", continuou o sujeito. "É um favor que lhe prestamos". "Dispenso-o", retrucou a vítima.

Logo, Torelly descobriu que os homens que se diziam policiais eram, na verdade, oficiais da Marinha. Estavam indignados com a publicação de um folhetim sobre a Revolta da Chibata, liderada pelo marinheiro João Cândido (1880-1969), o Almirante Negro. Como Torelly se recusou a suspender a publicação, que denunciava os maus-tratos na Marinha, foi espancado.

Os sequestradores cortaram seus cabelos, furaram os pneus de seu carro e o abandonaram, quase nu, num local deserto. Na tarde daquele mesmo dia, uma sexta-feira, depois de voltar para a redação, Torelly pendurou, na porta de sua sala, uma placa com os dizeres: "Entre sem bater".

Charge do Dia


Priskas Eras

Antiga subida para a Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias).
 “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”

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