alhos & bugalhos
Precatórios: veja quanto professores vão receber de abono extra
Medida alcança 85 mil profissionais da rede estadual de ensino,
entre ativos e aposentados
O Governo da Bahia confirmou, nesta sexta-feira, 26, a definição dos valores do abono extraordinário destinado a professores e coordenadores pedagógicos da rede estadual. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), deve beneficiar 85 mil profissionais em todo o estado.
Segundo a portaria, o pagamento será realizado
em 2 de outubro. O valor definido é de R$ 941,86 para profissionais com carga
horária de 20 horas semanais e de R$ 1.881,72 para
os que atuam em regime de 40 horas semanais.
O benefício contempla docentes e coordenadores pedagógicos
ativos, aposentados, efetivos e contratados pelo Regime Especial de Direito
Administrativo (REDA), independentemente de terem recebido recursos referentes
aos precatórios do FUNDEF.
A iniciativa reforça a política de valorização dos profissionais da Educação, reconhecendo o papel central dos educadores no processo de ensino e aprendizagem. Para o governo, o abono é também um movimento de fortalecimento da escola pública baiana, destacando a importância de quem constrói diariamente o futuro dos estudantes.
UFSB E UESC ABREM VAGAS EM CURSO
DE MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
O Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGECA), programa associativo entre Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), abriu o processo seletivo para estudantes regulares do mestrado acadêmico. As inscrições poderão ser feitas pelo formulário eletrônico, a partir da próxima quarta-feira (1º).
São ofertadas 24 vagas, quatro das quais destinadas
aos quadros efetivos de servidores da UFSB e da Uesc. Podem se inscrever
candidatos com diplomas de graduação em qualquer curso reconhecido pelo
Ministério da Educação (MEC) com atuação nas áreas de Engenharia Civil e
Ambiental, interessados em obter uma visão geral dos problemas das cidades e
capazes de propor soluções sustentáveis, nas linhas de pesquisa do curso.
As inscrições podem ser feitas até o dia
31 de outubro. As aulas da nova turma do mestrado têm previsão de início em
março de 2026, na modalidade presencial nos campi da UFSB, em Itabuna, e da
Uesc. O mestrado tem duração de 24 meses. Para mais informações sobre
inscrições, etapas do processo seletivo, cronograma de seleção, acesse o Edital de Seleção.
Fim do cacau caro? Preço no mercado futuro cai com safra recorde na América do Sul
A crise mundial do cacau tem mostrado sinais de uma
reviravolta, já que as melhores colheitas na América do Sul e a diminuição da
demanda colocam os suprimentos no caminho certo para um superávit.
A previsão é
de que a produção supere o consumo em cerca de 186.000 toneladas na temporada
2025/26, que começa no próximo mês, de acordo com a estimativa média de 13
analistas e traders compilada pela Bloomberg News. Isso
seria mais do que o dobro do tamanho do excedente na temporada atual, segundo a
pesquisa.
A
melhora ajudará a reabastecer os estoques globais que se esgotaram após as
consecutivas colheitas ruins na África Ocidental, uma das principais regiões de
cultivo.
Isso fez
com que os contratos futuros na ICE, a bolsa de Nova York, subissem mais de
quatro vezes nos últimos três anos, e atingissem um recorde em dezembro, o que
elevou os custos do chocolate para os consumidores.
Embora
ainda sejam historicamente altos, os preços caíram cerca de 40% este ano, já
que os consumidores compram menos chocolate e os chocolatiers reformulam as
receitas.
Além
disso, há perspectiva de melhores colheitas, o que poderia limitar novos
aumentos.
“Espera-se
que os preços apresentem uma tendência de queda no curto e médio prazo”, disse
Oran van Dort, analista do Rabobank, nos bastidores do Fórum Europeu do Cacau,
na semana passada.
Grande
parte da melhora na oferta se deve à América do Sul.
Os
agricultores de Gana e da Costa do Marfim – os dois maiores produtores do mundo
– recebem um preço fixo na fazenda, estabelecido pelo governo, o que limitou o
benefício imediato da alta do cacau.
Os
mercados em outros lugares são liberalizados, e a alta incentivou os
agricultores a expandir as plantações, com árvores que agora começam a produzir
grãos.
Espera-se que
a produção no Equador, o terceiro maior produtor, aumente em cerca de 5%, para
580.000 toneladas na próxima temporada, devido a melhores rendimentos e novas
plantações, disse Julio Moscoso, diretor comercial da Latam Commodity Traders,
à margem do evento europeu.
Combinado com
aumentos em países como Peru, Colômbia e Venezuela, isso pode elevar a produção
sul-americana em até 100.000 toneladas, a menos que haja mau tempo, disse
Vladimir Zientek, associado comercial do StoneX.
As
amêndoas caras também estão pressionando a demanda de cacau, já que os
fabricantes de chocolates aumentam os preços de seus produtos, aumentando o
excedente potencial.
Os
analistas e comerciantes que participaram da pesquisa disseram que esperam que
o consumo continue a desacelerar à medida que os consumidores reduzem seus
gastos e alguns fabricantes de chocolates compram menos ou usam alternativas ao
cacau para reduzir os custos.
O
processamento de amêndoas caiu na Europa, Ásia e América do Norte no segundo
trimestre, e os próximos números trimestrais podem mostrar novas quedas,
disseram eles.
Ainda
assim, a produção nos pesos pesados da África Ocidental está lutando para se
recuperar aos níveis de pico devido ao clima desfavorável, ao envelhecimento
das árvores e à disseminação de doenças nas plantações, como o inchaço dos
brotos. Isso continua sendo um risco importante para a oferta.
A
produção na Costa do Marfim está projetada em cerca de 1,8 milhão de toneladas,
de acordo com a estimativa média de cinco traders da pesquisa, que indicaram
que seria quase estável em relação à temporada atual.
Os
traders estão monitorando as condições climáticas, já que o retorno das chuvas
ajuda a aumentar a umidade do solo depois de um dos períodos de seca mais
severos já registrados em julho e agosto.
“Apesar
de as chuvas terem melhorado na última semana e as próximas previsões indicarem
mais precipitações, o clima geral não tem sido ideal para a produção de
2025-26”, disse van Dort. “O clima nos últimos dois meses provavelmente levou a
algumas reduções nas previsões de produção.”
Fonte:
Bloomberg
CONSUMIDORES PAGARÃO BANDEIRA
VERMELHA PATAMAR 1 EM OUTUBRO
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou, na sexta-feira (26), a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de outubro. Isso significa que os consumidores receberão as contas de energia elétrica com aumento de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A medida, segundo a ANEEL, deve-se ao volume de
chuvas abaixo da média, o que força o uso das usinas hidrelétricas. Por isso,
há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras. Nos
meses anteriores foi acionada a bandeira vermelha patamar 2, ainda mais cara.
A Agência Nacional de Energia Elétrica explica que
a fonte solar de geração é intermitente e não injeta energia para o sistema o
dia inteiro. Por essa razão, conforme a ANEEL, é necessário o acionamento das
termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação
solar, inclusive no horário de ponta.
SISTEMA
INDICA CUSTOS
Criado em 2015 pela ANEEL, o sistema de bandeiras
tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil.
As bandeiras mostram o custo variável da produção de energia, a partir da
análise da disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis
e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
Com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais
ativo na definição de sua conta de energia, de acordo com a ANEEL. Ao saber,
por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu
consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa
o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a
informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha
um sinal para reagir a um preço mais alto.
Heineken enfrenta disputa com
Ambev por fim de exclusividades em bares e restaurantes: "Por mais que
incomode a concorrência"
A Heineken está enfrentando uma disputa com a sua
concorrente, a Ambev, no Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pelo fim da exclusividade em bares e
restaurantes. A empresa possui grandes expectativas para 2026, com as eleições
e a Copa do Mundo, que acabam favorecendo no consumo e possivelmente vai
acirrar ainda mais a concorrência entre as cervejarias.
"Vamos continuar
crescendo por aqui, por mais que isso incomode a concorrência", disse o
executivo Maurício Giamellaro, que foi o primeiro CEO brasileiro à frente da
empresa no país, segundo informações do portal Folha de S. Paulo. "Sou
forçado pelo meu concorrente a ficar fora de bares e eventos”, continuou ele,
que está na gestão da cervejaria há 13 anos.
Segundo
Giamellaro, o Brasil é o maior mercado do mundo para o grupo Heineken, que
deseja se destacar não como a maior, mas como a melhor do país. A cervejaria
investiu R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos e expandiu a produção da cerveja
nas unidades de Igarassu (PE), Alagoinhas (BA), Ponta Grossa (PR) e Araraquara
(SP).
Ainda,
pretende inaugurar em breve a sua 14ª fábrica no país, que ficará localizada em
Passos (MG), com aporte de R$ 2,5 bilhões e a criação de cerca de 1.800
empregos diretos e indiretos. "Nossos planos para o Brasil são sempre de
longo prazo", disse o CEO brasileiro, segundo a reportagem.
Vale ressaltar
que o mercado cervejeiro no Brasil está estagnado há três anos, com venda média
de 14, 6 bilhões de litros, conforme aponta a consultoria Euromonitor
International. Entretanto, está se destacando frente ao cenário global, que
ainda não recuperou o nível pré-pandemia, que possuía 201,5 bilhões de litros
em 2019 e está com 198 bilhões de litros ao ano.
Para o
presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo
Solmucci Júnior, a inflação, o crescimento do uso de canetas emagrecedoras e
das bets tem prejudicado o consumo de cerveja no país pelo público em geral.
"Há uma redução de volume per capita consumido em todas as classes. Mas na
CDE o consumo não foi beneficiado pelo aumento do nível de emprego e renda, por
conta das bets", disse na reportagem.
Persona do Dia
Dia De
Santo do Dia
Pensamento do Dia
Casos e Causos
A
propaganda do crematório
E eis que
numa das faculdades de comunicação de Salvador o aluno diz ao professor: ‘O
senhor viu propaganda com o nome do crematório do cemitério do Bosque da Paz?
Eu nunca vi isso’.
E o
professor: ‘Eu também não. Mas posso garantir que cientificamente é um bom
negócio. Segundo os dados do IBGE, o índice de reclamações é zero’. Parece
piada, não? Mas o caso aí foi de verdade. Da
coluna de Levi de Vasconcelos/Jornal A tarde
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.


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