alhos & bugalhos
MAIS DE 4,5 MIL VEREADORES SERÃO ELEITOS NOS MUNICÍPIOS
BAIANOS NESTE ANO
Mais
de 11 milhões de baianos estão aptos a votar nas eleições municipais de 2024,
no dia 6 de outubro. Serão eleitos 4.599 vereadores para o legislativo nos 417
municípios. Em Salvador, maior colégio eleitoral da Bahia, há 43 vagas na
Câmara de Vereadores.
Itabuna elege 21
vereadores. No último pleito, em 2020, o vereador mais votado foi escolhido por
1.574 eleitores. O menos votado a assegurar uma vaga no Legislativo mereceu a
confiança de 569 pessoas. Em Ilhéus, os mais votado foi escolhido por 1.512
eleitores, enquanto o menos ficou com 442 votos. O município também elege 21
vereadores.
O número de
vereadores varia de acordo com a quantidade de habitantes, indo de no mínimo
nove vereadores em municípios com até 15 mil habitantes a um máximo de 55
vereadores em municípios com mais de 8 milhões de pessoas. Entretanto, qualquer
ajuste no número de cadeiras na Câmara Municipal requer a alteração da Lei
Orgânica do respectivo município.
Os
vereadores representam a sociedade nas Câmaras Municipais, juntamente com os
gestores do executivo. Suas atribuições incluem propor, analisar, discutir e
votar leis municipais, que dependem da sanção do prefeito para entrar em vigor,
além de fiscalizar o poder executivo, debater políticas públicas, analisar as
contas públicas e apurar infrações político-administrativas.
O mandato dos
vereadores é de 4 anos, sem limite de reeleições, ao contrário dos prefeitos,
que só podem ser reeleitos uma vez. A eleição dos vereadores segue o sistema
proporcional, no qual o critério de eleição não é apenas a maior quantidade de
votos, mas também o quociente eleitoral e partidário, conforme a Legislação Eleitoral.
EM EUNÁPOLIS, PREFEITA CORDÉLIA TORRES DESISTE DE DISPUTAR A
REELEIÇÃO; CONFIRA VÍDEO
Cordélia Torres anuncia desistência da reeleição
A
prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (UB), anunciou nesta terça-feira (3) a
desistência de sua candidatura à reeleição. Num vídeo curto em redes sociais, a
gestora do município do extremo-sul baiano disse não ter sido compreendida pela
população. Para ela, o eleitorado preferiu acreditar em fake news, narrativas falsas.
A gestora
começou o pronunciamento falando de decisões tomadas nos primeiros anos de
governo, principalmente com o município assolado por chuvas fortes. “Eu tive
duas situações: cuidar de gente, das pessoas, ou cuidar da infraestrutura, do
asfalto de péssima qualidade deixada pelo ex-prefeito? Eu preferi cuidar das
pessoas, cuidar de gente”, afirmou.
Cordélia afirmou
ter preferido cuidar das pessoas em um primeiro momento para depois trabalhar
em ações de infraestrutura. Justifica-se dizendo que fez mais do que seu
antecessor (Robério Oliveira) ao asfaltar mais de 80 ruas em apenas dois anos
contra “sequer 50” do ex-prefeito em quatro. Infelizmente, disse ela, parte da
população se acostumou com a borra de asfalto (“para depois reclamar do buraco
do asfalto”).
– Por isso,
neste momento, eu recuo da candidatura [à reeleição] –
afirmou em vídeo.
ALFINETADA
E VERSO BÍBLICO
Numa
alfinetada em antecessores, Cordélia fez apelo à população para que não deixe o
município em mãos que antes causaram prejuízos financeiros e na credibilidade
do município.
Para encerrar o
pronunciamento, Cordélia recorreu à Bíblia. Citou um dos versículos mais
famosos de Romanos ao afirmar
que não foi compreendida, mas deixava a sua gratidão e sabia que “que todas as
coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e o temem”. Bem ao estilo
norte-americano, fechou: “Que Deus abençoe Eunápolis”.
QUEM
CORDÉLIA APOIARÁ?
A prefeita não
disse a quem deve apoiar na disputa da qual se despediu hoje. São candidatos
Marta (Novo), Jorge Firmino (PSOL), Isac da Katharina (PT), Neto Guerrieri
(Avante) e Robério Oliveira (PSD). Clique aqui para
conferir o vídeo.
PIB DEVE SUPERAR 2,8% DIZ HADDAD
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta terça-feira (3) o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano (abril a junho). Esse resultado deve fazer com que o governo promova uma nova estimativa de arrecadação de receitas. Ele explicou que a Secretaria de Política Econômica (SPE) vinha projetando um crescimento entre 1,35% e 1,4%, o que foi confirmado.
“Nós vamos, provavelmente,
reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode
superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a
3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem”, disse a
Agência Brasil.
Segundo a Agência Brasil Haddad
observou que a peça orçamentária entregue para o Congresso Nacional no final do
mês passado, como manda a Constituição, se baseou em números de julho, como foi
o caso da estimativa das receitas. O governo fechou o Orçamento para 2025 com a
previsão de um PIB estimado em 2,5% para este ano e a indicação de que o
desempenho da economia vai superar esse percentual, devido ao crescimento
orgânico da economia, significa que poderá ocorrer um reajuste das receitas
esperadas.
“A indústria voltou muito forte
e a taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) veio acima das projeções
(5,8%). Nós temos que olhar o investimento porque é ele que vai garantir
crescimento com baixa inflação. Se não aumentarmos nossa capacidade instalada,
vamos ter dificuldade de crescer, mas algumas indústrias estão com margem para
crescer. Portanto, os investimentos vão ajudar a não ter gargalos. A demanda
puxada pelos investimentos é tudo o que a gente quer: crescimento com
investimento é a maior garantia de equilíbrio entre oferta e demanda”, afirmou.
A peça orçamentária entregue ao
Congresso no dia 30 de agosto consolida o compromisso do governo em promover o
equilíbrio das contas públicas, fundamental para o crescimento sustentável.
A previsão de superávit
primário para 2025 é de R$ 3,7 bilhões; o valor do salário mínimo estimado está
em R$ 1.509,00; o limite de despesas primárias está em R$ 2,249 trilhões e a
receita primária, que tende a aumentar por causa do bom desempenho do PIB, está
projetada em R$ 2,907 trilhões, equivalente a 23,5% do PIB.
Os gastos projetados para 2025
com a Saúde somam R$ 227,8 bilhões para o cumprimento do piso; a Educação prevê
orçamento de R$ 113,6 bilhões e os investimentos em R$ 74,3 bilhões. As emendas
impositivas foram estimadas em R$ 39 bilhões e o novo Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) devem receber recursos de R$ 60,9 bilhões.
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