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Itajuípe: Cota do 1º decêndio do FPM de outubro é creditada hoje
O Município de Itajuípe receberá hoje (10) credito de R$ 2.074.453,68, referente ao 1º decêndio de outubro de 2025.
Os recursos são provenientes do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), que é creditado a cada 10 dias de cada mês.
O Fundo de Participação
dos Municípios (FPM) é
uma transferência de recursos do Governo Federal para os municípios
brasileiros, financiada por uma parcela (22,5%) da arrecadação do Imposto de
Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Seu
principal objetivo é promover a descentralização de verbas federais, garantindo
que todos os municípios, mesmo os com menor capacidade de gerar receita
própria, possam cuidar de serviços públicos essenciais como saúde e educação.
Cadastro Único Imobiliário: a nova face da fiscalização patrimonial
Entre os muitos elementos trazidos pela reforma
tributária, há uma inovação silenciosa, mas de enorme alcance: o Cadastro Único Imobiliário. Trata-se de uma base nacional que reunirá, em um só sistema, todas as informações sobre os imóveis existentes no país — titularidade, localização, valor e natureza (urbano ou rural).
Hoje, essas informações estão pulverizadas. A
prefeitura conhece os dados do imóvel por meio do IPTU. O cartório mantém a
matrícula e os registros de transferência. A Receita Federal só toma ciência se
o contribuinte informar no Imposto de Renda. Esse descompasso cria
inseguranças, inconsistências, duplicidades e, muitas vezes, dificuldades para
o contribuinte realizar as mais diversas operações comerciais.
A criação do Cadastro Único muda esse cenário porque amplia a eficácia da fiscalização patrimonial. O Código Tributário Nacional (art. 113, §2º) já previa que obrigações acessórias existem para permitir ao Fisco conhecer, com clareza, a situação econômica do contribuinte. Mas, na prática, esse conhecimento sempre foi limitado pela falta de integração entre os entes federativos. Agora, o Estado passa a ter uma visão consolidada do patrimônio imobiliário, permitindo cruzamentos muito mais sofisticados.
Isso significa, por exemplo, identificar quando alguém possui diversos imóveis, mas não declara qualquer renda de aluguel; verificar quando o inquilino informa a despesa, mas o proprietário omite a receita; ou até acompanhar movimentações em plataformas digitais de locação, como o Airbnb, cuja relevância econômica cresce ano a ano.
É essencial destacar que o Cadastro Único não cria
um novo imposto. O que ele traz é uma ferramenta de fiscalização inteligente e
integrada, alinhada com as práticas internacionais de transparência
patrimonial. Países da OCDE já operam sistemas semelhantes, em que a
propriedade e a renda são cruzadas em tempo real.
O efeito prático é claro: quem atua na
informalidade encontrará muito mais barreiras, enquanto quem cumpre suas
obrigações terá mais clareza e segurança jurídica nas operações. A tendência é
que o mercado imobiliário se torne mais transparente, o que impacta não apenas
a arrecadação tributária, mas também o acesso ao crédito e a valorização dos
ativos — já que um patrimônio com registros claros é mais facilmente utilizado
como garantia ou objeto de negociação.
Essa é uma mudança de paradigma no modelo de fiscalização. Acaba o sistema
fragmentado, em que a fiscalização dependia quase exclusivamente da
autodeclaração do contribuinte, para outro em que os próprios dados se
comunicam, revelando omissões e inconsistências de forma automática.
O recado é simples: em um ambiente cada vez mais
integrado, a omissão deixa de ser uma possibilidade e passa a ser um risco
elevado. E, para quem atua de maneira regular, o Cadastro Único tende a trazer
mais clareza e segurança nas operações imobiliárias.
CNU 2025: confira número mínimo de acertos para avançar para 2ª
fase
Os
candidatos da segunda edição Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2025)
precisam ter tido um aproveitamento mínimo para serem aprovados na fase das
provas objetivas realizada no último domingo (5). A etapa é eliminatória e
classificatória para a segunda fase, a da prova discursiva.
De acordo com o edital, para os cargos de nível superior, o
critério para aprovação nas provas objetivas de conhecimentos gerais e de conhecimentos
específicos é ter 36 acertos. Os cargos de nível superior são dos blocos temáticos 1 a 7.
Já para os cargos de nível intermediário, dos blocos
8 e 9 do CNU, o candidato deve acertar, pelo menos, 28 questões de
conhecimentos gerais e de conhecimentos específicos.
Caso contrário, ou seja, se o
candidato não alcançar o número mínimo de questões da respectiva prova, estará
eliminado e não constará na classificação final do certame.
Gabarito
preliminar e recurso
Os interessados podem conferir seus acertos no gabarito preliminar da prova objetiva.
Os 36 tipos de gabaritos do chamado
Enem dos Concursos foram disponibilizados na segunda-feira (6) no site do
concurso dentro do endereço eletrônico da Fundação Getúlio Vargas, a banca
examinadora do CNU 2025.
Os candidatos puderam recorrer
contra o gabarito preliminar, nesta terça (7) e quarta-feira
(8) .
Saiba calcular
a nota da prova objetiva
As regras para cálculo da nota
final das provas objetivas de nível superior e intermediário são diferentes
neste CNU 2025.
Nível
intermediário
Para os cargos de nível intermediário, a regra é mais
simples: acertou, ganhou um ponto. Neste caso, na prova objetiva – composta
por 68 questões de múltipla escolha – todas as questões tem o mesmo peso e cada
acerto vale um ponto. Desta forma, a nota da Prova Objetiva corresponderá à
quantidade total de acertos do candidato, totalizando até 68 pontos
possíveis.
Nível superior
As provas para os cargos de nível
superior tiveram 90 questões, sendo 30 de conhecimentos gerais (1 ponto por
questão) e 60 de conhecimentos específicos.
Porém, nestas últimas os seus
acertos em conhecimentos específicos não valem a mesma pontuação. Para as
60 questões de conhecimentos específicos, a estrutura do CNU estabeleceu
pontuação ponderada, ou seja, os acertos valem mais ou menos, dependendo do
eixo temático a que pertencem.
O edital explica que as 60 questões
estão divididas em cinco eixos temáticos. Cada um desses eixos tem 12 questões.
Os pesos atribuídos a cada eixo temático variam de 1 a 5, totalizando, em
conjunto, o valor de 10.
Classificação
A classificação dos candidatos de
nível superior é baseada na nota ponderada. Desta forma, mesmo que o candidato
alcance a nota mínima não está garantida a classificação para a segunda fase, a
da prova discursiva, em 7 de dezembro.
Isto quer dizer que, além do
desempenho individual, a classificação dependerá do desempenho geral dos demais
candidatos daquele mesmo bloco temático, já que apenas os mais bem colocados
seguirão no processo seletivo.
Pela regra do edital, serão chamados para a prova
discursiva os candidatos classificados na quantidade de nove vezes o número de
vagas por cargo.
Paridade de
gênero
No CNU 2025, está garantida a
participação de pelo menos 50% de mulheres entre os classificados para a
segunda fase do concurso, que é a prova discursiva.
O Ministério da Gestão e da
Inovação em Serviços Públicos (MGI) estabelece que se esse percentual não for
atingido com base nas notas da prova objetiva, na primeira fase, serão chamadas
mais mulheres até que haja equilíbrio.
O MGI esclarece que “essa medida
não retirará a vaga de ninguém: todos os candidatos e candidatas que atingirem
a nota mínima serão convocados normalmente. O que muda é que, quando
necessário, serão chamadas mais mulheres, além do número previsto inicialmente,
para garantir a paridade de gênero nessa segunda etapa”.
CNU 2025
Ao todo, 436.582 candidatos
estiveram presentes na realização das provas do CNU 2025. O certame teve a abstenção de
42,8%, quando
considerado o total de inscritos confirmados (761.545).
A segunda edição do CNU oferece
3.652 vagas em 32 órgãos federais. Do total de vagas ofertadas, há 3.144 para o
nível superior e 508 para o nível intermediário. Serão 2.480 vagas imediatas e
1.172 vagas para preenchimento no curto prazo após a homologação dos resultados, prevê o MGI. Agência Brasil
Censo do IBGE revela que mulheres têm mais estudo, mas ganham menos que
homens
No ano em que a
pesquisa foi realizada, 62,9% dos homens com mais de 14 anos estavam
trabalhando, enquanto entre as mulheres esta proporção era de 44,9%. Assim,
apesar de serem 52% da população geral, as mulheres eram apenas 43,6% da força
de trabalho em 2022. O cenário só se modifica no que diz respeito a três dos
dez grandes grupos de ocupação: mulheres eram a maioria dos profissionais das
ciências e intelectuais, dos trabalhadores de apoio administrativo e dos
trabalhadores dos serviços, vendedores dos comércios e mercados.
Na outra ponta,
menores presenças femininas foram identificadas entre os operadores de
instalações e máquinas e montadores e membros das forças armadas, policiais e
bombeiros militares. Já a análise por atividades, mostrou que elas são maioria
absoluta nos serviços domésticos, com 93,1%, e também são mais de 70% dos
trabalhadores da saúde humana e serviços sociais e da educação.
RENDA
No que tange à renda, a média masculina foi de R$ 3.115 mensais, R$ 609 a mais
do que a média feminina, que ficou em R$ 2.506. A diferença aumenta conforme o
grau de instrução. O IBGE identificou que 28,9% das trabalhadoras tinha ensino
superior completo, contra 17,3% dos trabalhadores homens, mas ainda assim a
renda delas é 40% menor que a masculina.
Entre os trabalhadores
com ensino superior completo, enquanto os homens ganhavam em média R$ 7.347, as
mulheres recebiam cerca de 60% deste valor, ou seja, R$ 4.591. Considerando cor
ou raça, a menor quantia foi declarada pelos trabalhadores indígenas, R$1.653
mensais, seguida pelas pessoas pretas, R$2.061. Na outra ponta, os
trabalhadores de cor ou raça amarela recebiam R$5.942, e os brancos, R$3.659.
De maneira geral, as
pessoas pretas, pardas e indígenas apresentaram renda inferior, não somente com
relação aos brancos e amarelos, mas na comparação com a média nacional,
independente do grau de instrução. Mas isso se intensifica na análise apenas
dos trabalhadores com ensino superior completo: indígenas recebiam menos da
metade do valor pago às pessoas amarelas, R$3.799 contra R$8.411. A diferença
entre pretos e brancos também é significativa: R$4.175, diante de R$6.547.
O próprio grau de
instrução também revelou grandes discrepâncias. Entre as pessoas brancas e
amarelas, a proporção de pessoas com ensino superior superou a de trabalhadores
sem instrução ou com ensino fundamental incompleto. Mas o inverso ocorre entre
os pretos pardos e indígenas, e no ultimo caso, enquanto 34,7% dos
trabalhadores não completou sequer o ciclo educacional mais básico, apenas
12,4% concluíram o ensino superior.
Persona do Dia
Santo do Dia
Pensamento do Dia
Casos e Causos
O QUE UM COPO DE WHISKY
PODE FAZER
O assunto que virou polêmica em Retirolândia, a simples foto de um copo e uma garrafa de Whisky no gabinete do prefeito José Egnildo dos Santos (PSB), tirada por um ex-parlamentar e advogado. O desfecho foi um contrato encerrado pela gestão municipal com o escritório jurídico do ex-vereador, o que provocou a ira dos parlamentares de oposição, os quais trouxeram à tona as irregularidades na atual gestão, sobretudo na saúde, onde foi citado um contrato com o 'Instituto Strategic', apontando indícios de pagamentos indevidos e superfaturamento. A briga promete.
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.


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