alhos & bugalhos
O Papa e a imprensa
Desde a criação dos primeiros jornais da prensa móvel, com
pauta relacionada a produtos e serviços dos burgos na Bélgica, o homem pôde
cobrir as guerras, entre as quais, o massacre de Gaza foi a que matou
proporcionalmente mais jornalistas.
Até o atual acordo de paz, no período entre a
cobertura do ataque terrorista do Hamas em 2023 e o dia mais recente de
bombardeios, foram 274 mártires da informação e um sem-número de feridos e
detidos.
O número equivale a 20%
do total de profissionais escalados por seus chefes de reportagem com o
objetivo de colher imagens e produzir textos para conhecimento do mundo, como
destacou o papa Leão XIV, ao receber a visita de editores de agências.
Disse o Sumo, como argumento decisivo em defesa do jornalismo, “se hoje sabemos
o que aconteceu em Gaza, na Ucrânia e em outras terras ensanguentadas por
bombas, devemos isso, em grande parte, à imprensa”.
A menção ao território palestino relembra escombro
com grande poder de síntese: jornalistas mostrando desesperadamente suas
credenciais, no pavimento semidestruído de um prédio, mas mesmo assim, vieram
as bombas de Israel.
No mesmo dia da preleção papal, entidades de
direitos humanos organizaram cortejo fúnebre simbólico, no qual sobreviventes
da cobertura levavam caixões, cada qual com a bandeira palestina e a foto do
colega assassinado.
Coincidem o sionismo de Israel e a novíssima extrema direita mundial, no
combate a três filhas do Iluminismo, o “Século das Luzes”: à ciência, à
educação e ao atual modelo de imprensa erigido a partir da Revolução Francesa
(1789).
Neste contexto, outra das falas mais importantes de
Leão XIV é um alento, diante do alerta máximo de obscurantismo nos Estados
Unidos e países satélites: “Ser jornalista nunca pode ser considerado crime,
mas um direito a ser protegido”.
Leão
XIV ressaltou a importância cada vez maior do jornalista capaz de distinguir a
verdade, única e autêntica, entre conteúdos falsos disseminados a granel,
tornando essencial o ofício do repórter. Editorial de A TARDE desta segunda-feira, 13
Falta menos de um mês para o Enem. Confira etapas e não perca datas
Começa a contagem regressiva para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. Falta menos de um mês para que os estudantes testem seus conhecimentos e garantam uma entrada no ensino superior. Em 2025, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aplica as provas em todos os estados e no Distrito Federal nos dias 9 e 16 de novembro.
Apenas
nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, no estado do
Pará, o exame será aplicado nos dias 30 de novembro
e 7 de dezembro. A medida foi adotada para atender aos participantes desses
municípios, já que a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (COP30) ocorrerá em Belém no mesmo período da aplicação regular do
exame.
Calendário
·
Cartão de local de provas: depois do dia 27 de outubro
·
Provas:
9 e 16 de novembro
·
Enem em 3 cidades do Pará: 30 de novembro e 7 de dezembro
·
Resultado: 16 de janeiro de 2026
·
Resultados treineiros: 16 de março de 2026
·
Espelho da redação: 16 de março de 2026
Estudos
Nesta reta final, para ajudar os estudantes, o MEC disponibilizou
um aplicativo que possibilita a realização de simulados do Enem. Os
candidatos poderão fazer questões alternativas por campo de conhecimento, com
correção automatizada, incluindo a redação.
Para a realização do simulado, os candidatos
precisam acessar o endereço app.mecenem.mec.gov.br. É necessário ter uma conta
do gov.br.
Como funciona
Segundo o MEC, a ferramenta possibilita uma
experiência real, com direito a cronômetro com o mesmo tempo disponibilizado no
dia da prova oficial e à possibilidade de fazer a redação à mão. Após escrever
a redação, os estudantes podem enviar uma foto para que ela seja transcrita por
uma inteligência artificial e corrigida em seguida.
Documentos obrigatórios
Com a proximidade do exame, os participantes devem
ficar atentos aos itens essenciais para o dia da prova, como o documento de
identificação, Carteira de Identidade Nacional (CIN) e demais documentos
digitais (e-Título, CNH ou RG) podem ser apresentados por meio do aplicativo
gov.br. Também são considerados documentos válidos para identificação do
participante:
·
Cédulas de
identidade expedidas por secretarias de segurança pública, Forças Armadas,
polícia militar e Polícia Federal;
·
Identificação
fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenha validade como
documento de identidade;
·
Passaporte;
·
Carteira Nacional
de Habilitação, na forma da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997;
·
Carteira de
Trabalho e Previdência Social impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997.
·
Já para o
participante estrangeiro, é obrigatória a apresentação de documento de
identificação oficial e original com foto.
Envelope lacrado
Não será permitido o uso de qualquer equipamento
eletrônico. Esses itens devem ser guardados desligados no envelope
porta-objetos, antes de o participante entrar no local de aplicação. O envelope
deve ser mantido embaixo da carteira, lacrado e identificado, durante toda a
permanência do inscrito na sala.
Ao ingressar na sala,
também devem ser guardados no envelope: óculos escuros e artigos de chapelaria
(boné, chapéu, viseira, gorro ou similares); caneta de material não
transparente ou qualquer outro material de papelaria, bem como quaisquer outros
objetos estranhos à realização do exame. Os lanches são permitidos desde que
sejam vistoriados pelo chefe de sala.
Arcebispo de Aparecida pede leis em
favor dos pobres durante celebração do Dia da Padroeira
Durante a missa das 8h deste domingo (12), no
Santuário Nacional de Aparecida (SP), o arcebispo Dom Orlando Brandes fez um
apelo para que políticos eleitos votem em leis voltadas às necessidades da
população em situação de vulnerabilidade. A celebração ocorreu no feriado de
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
De acordo com a
Agência Brasil, a cerimônia contou com a presença do presidente da
República em exercício, Geraldo Alckmin. Durante a homilia, Dom Orlando afirmou
que, para muitos, os pobres são invisíveis, criticados ou ignorados. Ele pediu
que a padroeira ajude os parlamentares a legislar em favor dos mais
necessitados. A fala foi recebida com aplausos pelo público presente.
O arcebispo também
abordou o tema da desigualdade social. Disse que a redução da pobreza pode
contribuir para uma convivência mais pacífica e afirmou que, embora existam
muitas diferenças no país, é possível diminuir essas distâncias.
No sermão, Dom Orlando
ainda mencionou o que chamou de correntes que aprisionam as pessoas e convocou
os fiéis a romperem com vícios e polarizações. Citou como exemplos o álcool, as
drogas e as ideologias.
Após a missa, Alckmin
falou sobre a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Europa. O
presidente será recebido nesta segunda-feira (13) pelo Papa Leão XIV, no
Vaticano. A informação foi divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
Lula está em Roma
para participar da
Semana Mundial da Alimentação, organizada pela FAO, e de encontros da Aliança
Global contra a Fome e a Pobreza. Alckmin afirmou que a reunião com o pontífice
será uma oportunidade para tratar de temas como paz, fome e desigualdade.
Questionado sobre a fala do arcebispo, o
presidente em exercício respondeu que é necessário manter o foco nas pessoas
que enfrentam dificuldades. Ele afirmou que houve avanços, como a saída do
Brasil do Mapa da Fome, mas destacou que essa é uma missão contínua.
A celebração em Aparecida é considerada uma
das maiores do calendário católico no país. Segundo levantamento do Centro de
Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e
Viagens do Estado de São Paulo, a expectativa era de que 450 mil pessoas
visitassem a cidade durante a Festa da Padroeira.
Desse total, aproximadamente 40 mil são
romeiros que chegam ao santuário a pé, em cumprimento de promessas ou para
agradecer por graças recebidas. Durante a homilia, o arcebispo mencionou esses
fiéis e afirmou que, mesmo com os pés machucados, eles mantiveram a esperança.
A Secretaria de Turismo estima que o evento deve movimentar R$ 168,8 milhões em receitas diretas na região.
Persona do Dia
Dia De
Santo do Dia
Pensamento do Dia
Casos e Causos
o Gordo
“No Brasil não há pressa, excelência”. A frase é do personagem de
Jô Soares, um assessor do presidente da República, interpretado por Francisco
Milani, que leva ao chefe do Executivo um “novo pacote econômico”, e tenta
convencê-lo a não assinar o decreto-lei que coloca “a bomba” em vigor. O quadro é do programa Viva o Gordo, criado por Jô Soares, e teve, entre seus
redatores, o escritor Luis Fernando Veríssimo.
Com o bordão “põe a mão na consciência, excelência”, o personagem
tem a tarefa inglória de evitar que o presidente lance medidas que prejudiquem
a maior parte da população, assalariada e presa em aluguéis.
O quadro, que foi ao ar em durante o governo José Sarney, é uma crítica evidente à gestão do Executivo e às medidas econômicas adotadas pelo presidente na época, como o controle de salário e de preços na tentativa de conter a inflação. No mesmo período, Jô Soares criou a “fiscala do Sarney”, uma dona de casa que levava o pedido do presidente, de fiscalizar os preços, então congelados nos supermercados, às últimas consequências, como medir a metragem de um rolo de papel higiênico e reclamar pela falta de meio metro.
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”



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