alhos & bugalhos
Crise do Hospital
Montival Lucas será mais uma vez discutida
A malfadada crise do Hospital Dr. Montival de Souza Lucas
(HML), será mais uma vez discutida em audiência pública que será realizada no
dia 23 de março, na sala das sessões do Legislativo Itajuípense.
Completando 82 anos de fundação este ano, o HML foi
fundado em 1935, pelos senhores Osvaldo Paes Coelho, João Sampaio Rêgo,
Alexandre Souza e José Pena, sob a égide de Sociedade Beneficente de Itajuípe, entidade
mantenedora do Hospital Pirangi, hoje Hospital Dr. Montiva de Souza Lucas. No seu quadro de profissional teve como
médicos Dr. Montival de Souza Lucas, Dr. Diógenes Vinhaes, a odontologa Drª
Lourdes Pinillos, Dr. Waldemar Leopoldino Muniz, Dr. Solon Pires Magalhães e
outros. No final da década de 60 e
inicio da década de 70, teve a ajuda das Irmãs de Caridades, de origens
brasileira e alemã, que foram destacadas pelas suas respectivas ordens
seculares, para prestar serviços de enfermagem e de assistência social aos
pacientes do HML.
Hoje a Associação Beneficente de Itajuípe (sucessora da
Sociedade Beneficente de Itajuípe), amarga dívidas com acordo administrativos
com aposentados, dividas trabalhistas com ex-funcionários, com fornecedores,
com a Coelba, médicos plantonistas, ações e execuções fiscais com a Caixa
Econômica Federal, INSS e outros órgãos da previdência social, num montante de
quase R$ 4 milhões de reais.
É bom salientar que o peso maior da crise é o financeiro o
que torna a entidade insolvente. No que diz respeito ao atendimento dos
pacientes que procuram o HML, além das AIH’s, o município tem ajudado com
repasses mensais para pagamento de plantonistas, repasses estes que sempre
foram questionados nos pareceres prévio do Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado da Bahia (TCMBa).
A sessão foi solicitada pelo vereador Ivan Júnior, que em
seu pedido, enfatiza a necessidade de mais uma vez discutir a atual situação do
hospital, o que já se tornou uma constante, prejudicando os funcionários,
médicos e pacientes que procuram atendimentos clínicos, médicos cirúrgicos e
outros serviços correlatos a saúde.
SDR se reúne com os prefeitos
A Secretaria de Desenvolvimento Rural da
Bahia vem se empenhando em interiorizar seus serviços. Por isso, em fevereiro e
março, está visitando todos os territórios para apresentar as ações da SDR aos
prefeitos.
Nesta quarta, o secretário Jerônimo Rodrigues
vai se reunir com os prefeitos so sul da Bahia. O evento será às 9h, no
auditório da torre administrativa da Uesc, em Ilhéus.
A iniciativa tem o objetivo de intensificar a
articulação de políticas públicas para a Bahia, estado que possui o maior
número de famílias vivendo da agropecuária, responsável pela produção de 44% da
produção rural.
Segundo o Censo Agropecuário de 2010, o estado
concentrava a maior população rural do Brasil, com 3,9 milhões de pessoas.
Também tinha o maior número de estabelecimentos de agricultura familiar, cerca
de 700 mil.
Carnaval
de Salvador terá mais de 100 atrações gratuitas
O carnaval de Salvador terá mais de 100 atrações gratuitas em seis dias de festa. A programação do chamado Carnaval Pipoca, em que os foliões não precisam pagar por blocos ou camarotes, foi apresentada hoje (14) pelo governador da Bahia, Rui Costa, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.
“A nossa prioridade continua sendo o carnaval de rua, o carnaval sem cordas e, por isso o governo do estado mantém seu apoio não somente aos blocos tradicionais – como os blocos afro – e uma ajuda articulada de empresas privadas para viabilizar a saída desses blocos, priorizando o folião que não pode pagar”, disse Costa.
A folia soteropolitana possui, normalmente, atrações levadas pelos governos municipal e estadual, nos principais circuitos de carnaval da cidade: Dodô, na Barra; Osmar, no bairro Campo Grande; e Batatinha, no Pelourinho. Este último concentra a programação mais ligada às tradições, patrocinada pelo governo do estado.
O conhecido “Pelô”, um dos principais pontos turísticos de Salvador e parte do Centro histórico da capital baiana, é palco dos desfiles dos blocos de matriz africana, como o Olodum e o Filhos de Gandhy. Com financiamento do estado, definido em edital, o Carnaval Ouro Negro terá desfile de 91 entidades e dez projetos com microtrios, todos ligados a blocos culturais e projetos sociais.
Em homenagem aos 50 anos do Tropicalismo – movimento cultural baiano encabeçado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, na década de 1960 – o Pelourinho terá decoração inspirada nas cores do movimento para receber artistas consagrados. O destaque será a apresentação do cantor Gilberto Gil, na sexta-feira (24).
“Nenhum outro movimento ressaltou tanto a importância do carnaval como a Tropicália. O Tropicalismo em si já é um movimento que misturava todas as contradições e todas as vertentes com a cultura brasileira, ou seja, um verdadeiro carnaval cultural”, disse o secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal.
Além do Pelourinho, os outros dois principais circuitos – Dodô e Osmar – recebem os trios elétricos em meio aos camarotes montados às margens das avenidas. Entre as atrações mais conhecidas, confirmadas hoje pelo governador, estão Ivete Sangalo, Anitta, Luiz Caldas, Claudia Leitte, Baby do Brasil, Leo Santana e Saulo.
Relator da reforma da
Previdência retira datas de cronograma, mas ainda prevê parecer em 16/3
BRASÍLIA (Reuters) - O relator da reforma da
Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), recuou diante da
resistência da oposição sobre o calendário dos trabalhos da comissão especial
que trata do tema e retirou do cronograma as datas que havia previamente
estipulado, mantendo, no entanto, a expectativa informal de apresentar seu
parecer no dia 16 de março.
Inicialmente, o plano contemplava nove audiências
públicas, culminando com a divulgação do relatório em meados do mês que vem.
Mas durante a reunião da comissão nesta terça-feira, parlamentares da oposição
e até mesmo da base governista questionaram o cronograma, que consideraram
insuficiente para o debate de um tema com tantas implicações sociais.
Oliveira Maia disse a jornalistas que se reunirá
com integrantes da comissão na quarta-feira para eventual inclusão de mais
audiências.
“Estou retirando datas, sem dúvida, mas isso não
impede que tão logo terminem as audiências públicas a gente apresente um
parecer”, disse.
“Desde o primeiro momento, o parecer não é um
roteiro inflexível”, acrescentou Oliveira Maia, destacando ser possível a
inclusão de “mais uma ou duas sessões”.
Ele também afirmou que os trabalhos não serão
conduzidos com pressa ou arroubos.
Para o presidente da comissão, deputado Carlos
Marun (PMDB-MS), o relatório ficará pronto no mais tardar até o início de
abril. Depois disso, deve ser votado no colegiado em cerca de duas semanas.
Para Marun, o calendário foi flexibilizado para que os parlamentares possam
ouvir mais especialistas no tema.
“Mantemos o objetivo de não atropelarmos, mas
sermos céleres”, disse.
Já o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) comemorou
o que considerou uma vitória política da oposição como recuo do relator e
prometeu obstrução “dura” caso não seja respeitado um prazo mínimo para o
debate e a absorção de informações obre o tema.
“Estão sentindo que a resistência é muito maior do
que eles imaginavam”, disse. “Da nossa parte vai haver obstrução se eles
tentarem nos atropelar.”
A Proposta de Emenda à Constituição que altera as
regras da Previdência Social, considerada prioritária pelo governo em sua
tentativa de equilibrar as contas públicas, é uma das pautas mais polêmicas na
agenda legislativa deste ano. Ainda assim, o Palácio do Planalto gostaria de
ver a PEC aprovada na Câmara e no Senado até o final do semestre.
Durante a apresentação do plano de trabalho,
Oliveira Maia já havia argumentado que não faria uma previsão de votação da PEC
na comissão justamente porque após a apresentação de seu parecer é que será
possível avaliar uma data.
“Um tema como esse, quando nós apresentamos o
relatório é que de fato começa o debate”, disse. “Não coloquei aqui a data da
primeira votação justamente porque a partir da apresentação do relatório
teremos um aprofundamento do debate e a partir desse aprofundamento é que
teremos a condição aí sim de marcarmos a votação desse relatório",
acrescentou.
Durante a reunião, foram votados em conjunto os
requerimentos para audiências futuras, incluindo uma com o secretário da
Previdência, Marcelo Caetano, marcada para a quarta-feira.
Oliveira Maia aproveitou a leitura do plano de
trabalho e chamou a atenção para a previsão de debates sobre isenções de
contribuições previdenciárias, destacando que a Casa terá que discutir se
deseja ou não acabar com esses benefícios, que acabam onerando a Previdência.
Na última semana, o relator afirmou que não tinha a
intenção de iniciar os debates com uma “ideia fixa”. Argumentou, no entanto,
que a PEC não está criando algo “inusitado” ao propor temas já usuais em outras
partes do mundo, caso da idade mínima.
No início de dezembro o governo apresentou sua
proposta para alterar as regras previdenciárias, estipulando que o trabalhador
brasileiro precisará contribuir 49 anos para assegurar o teto da aposentadoria.
O texto iguala a exigência de idade mínima de 65
anos para homens e mulheres, segurados do INSS e servidores públicos,
trabalhadores rurais e urbanos e também para políticos e detentores de cargos
eletivos.
As novas regras valerão, pelo texto do Executivo,
para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos na data de
promulgação da PEC da Previdência. Para aqueles que têm idade igual ou superior
a esses patamares, valerá um regime de transição.
Por hoje é só...

Redação o Bolso do Alfaiate
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