Greve dos bancários deixa lotéricas movimentadas
Redação, com agências - de São Paulo

Os brasileiros estão pagando as contas nas lotéricas, que estão com filas grandes por causa das greves dos bancos
A greve nacional dos bancários, que chegou ao sétimo dia nesta segunda-feira, deixou as lotéricas movimentadas, em função dos pagamentos programados para os primeiros dias do mês. Desde o início da grevea demanda cresceu em torno de 25% a 30% entre pagamentos, saques e outros serviços. Os funcionários de bancos públicos e privados de todo o país reivindicam reajuste salarial de 12,8% da Federação Nacional dos Bancos.
Segundo a categoria, o valor pedido representa 5% do aumento real mais a inflação do período. Além disso, a categoria quer valorização do piso, maior PLR (Participação nos Lucros e Resultados), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Na capital, o movimento segue em agências de diversos corredores das zonas norte, sul, leste, oeste, centro e na região da Avenida Paulista, segundo informações do Sindicato dos Bancários. A greve também segue em unidades instaladas no calçadão de Osasco e nas cidades de Cotia, Barueri, Taboão da Serra entre outras.
A Federação Brasileira de Bancos informou que a greve não interfere nos serviços de autoatendimento, e que a reposição de cédulas é feita normalmente durante a paralisação.
No Paraná, a semana começou com 85% dos bancários em greve, segundo avaliação do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. Os nove sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná (Fetec-PR) contabilizam 619 agências com as portas fechadas, mobilizando cerca de 20,5 mil bancários em todo estado. A categoria se reúne em assembleia para avaliar a paralisação, hoje (3), às 17h, no Espaço Cultural Esportivo.
O presidente da federação, Elias Jordão, ressaltou que no Paraná aumenta a cada dia o número de agências fechadas e de trabalhadores mobilizados. Ele destacou ainda a grande adesão dos bancos privados à paralisação.
Segundo os bancários, o percentual de ajuste de 12,8% representa 5% de aumento real mais a inflação do período. Além disso, os trabalhadores querem a quer valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
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