“PENSAR CACAU” NÃO TEM O QUE COMEMORAR

Jay Wallace prega a união entre os cacauicultores
Em resposta a José Carlos Torres, o diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace, disse que a instituição promoveu a comemoração ao Dia Internacional do Cacau apenas como um dia de reflexão e encaminhamento de problemas e propostas de soluções.
O diretor da Ceplac disse que Torres perdeu uma ótima oportunidade em expor os problemas da cacauicultura – conforme a visão do seu instituto – no sentido de externar o pensamento dos seus membros.
“A Ceplac está ávida por parceiros para realizar o diagnóstico das situações difíceis. Ninguém aqui está satisfeito com a situação da cacauicultura, mas nossa proposta é que todos possam dar as mãos para auxiliar a solucionar os problemas, pois remoer o passado em nada vai ajudar a resolver os problemas”, pregou Jay Wallace.
POLÍTICA “COMPANHEIRA” NA CEPLAC

Apesar dos constrangimentos a festa do Dia Internacional do Cacau não perdeu o brilho e o significado
Pra começo de conversa, o professor Francisco Carlos Ferreira, representante do deputado estadual Coronel Gilberto Santana, mostrou o documento que lhe dava procuração para tanto, mas sequer foi anunciado ou convidado a sentar à mesa.
O mesmo aconteceu com o presidente da Câmara de Ilhéus, Dinho Gás, em cujo território está localizado a Ceplac. Apesar dos constantes avisos e bilhetes passados à assessoria de comunicação e ao cerimonial, eles se negavam a informar das presenças ou convidá-los.
Foi preciso a intervenção pessoal do superintendente regional da Ceplac, na Bahia, Antônio Zózimo, para que colocassem as cadeiras e convidá-los para sentar-se à mesa da cerimônia.
Os dois participantes da assessoria e do cerimonial, petistas, devem considerar que a Ceplac é um patrimônio do Partido dos Trabalhadores (PT) e não da comunidade. Quem sabe se o cerimonialista frequentasse mais a instituição em que trabalha, acostumasse com a democracia e os costumes implantados pela atual diretoria e superintendência.
Já na hora de anunciar o discurso do deputado Geraldo Simões, o tratamento dispensado foi totalmente informal, chamando de “companheiro”, numa alusão ao tratamento entre os filiados do partido, além das informações de que se tratava de um servidor do órgão.
Dois pesos de duas medidas, o que não tem sido a prática da direção da Ceplac. Já era a hora de que essas pessoas tomem conhecimento de que os tempos são outros. Tempos de democracia.

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