Na última quinta-feira (12), durante reunião ocorrida na Fundação Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Governo do Estado, juntamente com a Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia Legislativa da Bahia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentaram a nova proposta de atualização das divisas do território do Litoral Sul, depois da realização do trabalho de campo e de compilação dos dados.
No encontro, onde estavam presentes representações dos municípios, Ilhéus e Itabuna assumiram mais uma vez o protagonismo do debate, que envolve, entre outros aspectos, o processo de revisão dos marcos divisórios. De acordo com o diretor-geral da SEI, Geraldo Reis, Ilhéus e Itabuna, os dois principais municípios do território de identidade, devem internalizar a necessidade de estratégia comum para o desenvolvimento da região, uma vez que a tendência é o aprofundamento da complementariedade das funções urbanas existentes entre as duascidades.
Durante seu pronunciamento, Geraldo Reis falou sobre a proposta que se transformará em minuta de projeto de lei na Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia Legislativa da Bahia. “As novas divisões geográficas põem em jogo litígios econômicos para além das mudanças de pertencimento das comunidades. Contudo, a credibilidade dos critérios técnicos norteadores costumam prevalecer no entendimento final dos atores políticos envolvidos”, declarou Reis, ao citar como referência territórios com o processo já concluído, como Itapetinga e Vitória da Conquista.
Por sua vez, o deputado estadual João Bonfim, autor da Lei de Demarcação e presidente da Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia Legislativa, garantiu durante o encontro que a comissão continuará como palco de diálogo para o equacionamento de possíveis divergências. “O projeto de atualização das divisas permite a solução de conflitos ao viabilizar a exposição do contraditório no processo”, defendeu.
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