quinta-feira, 30 de dezembro de 2010


Necessidade de reforma da Previdência não é consenso entre senadores
Embora prevaleça entre os senadores a visão de que as reformas são importantes para o país, há vozes discordantes quando se trata da reforma previdenciária. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), por exemplo, há debates equivocados a respeito da questão previdenciária e da questão trabalhista.
- Já virou clichê todo presidente assumir com promessa de reformas no sistema previdenciário e trabalhista. Quando se fala nessas reformas, o que quase sempre se quer é retirar direitos dos trabalhadores. Eu espero que a presidente Dilma não faça isso - afirma o senador Paim.
De acordo com o senador, não há país no mundo em que se pague tanto para a Previdência Social como no Brasil. No entanto, diz que ao longo das décadas houve uso indevido dos recursos, com desvios para financiar despesas de outras áreas. Mesmo assim, ele contesta que a Previdência seja deficitária.
O senador destaca que a tese do déficit vem sendo sustentada com cálculos que deixam de levar em conta contribuições sociais instituídas para financiar despesas da seguridade social. Seria aceitar que as contribuições sobre a folha dos trabalhadores empregados no setor urbano devessem cobrir todas as despesas da área de previdência e da assistência social.
Sem entrar em números e afirmando que ainda está estudando os problemas da Previdência com mais rigor, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que assumirá o Ministério da Previdência na equipe de Dilma, disse acreditar nos fundamentos sobre o déficit. A razão seria a de que, ao longo dos anos, foram concedidos benefícios sem a correspondente cobertura.

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