Um dos maiores desafios na preservação do planeta tem sido a conscientização sobre o lixo que produzimos e como o mesmo é tratado. Todavia, Itajuípe parece ainda não ter chegado a esse nível de consciência. O resultado é que não temos um único programa público de tratamento ou reciclagem e todo o lixo produzido pela cidade vai parar no precário “Lixão” do município na estrada vicinal que liga Itajuipe às “Duas Pontes” na BR-101.
A questão da coleta seletiva é bastante complexa. Depende de uma combinação que ainda está longe de acontecer em quase todo o país, e que envolve o cidadão (em separar o seu lixo) e o governo (em educar e prover a coleta seletiva). É tolerável que não tenhamos um sistema implantado e, segundo informações, já existe um diálogo entre a prefeitura e o COMAN para a criação de uma associação que capacite os “moradores” do lixão a tornarem-se trabalhadores honrados.
Mas a situação ainda é tão arcáica que os Caminhões de Coleta são caçambas que não estão preparadas, quiçá autorizadas, a fazer a coleta conforme foto abaixo.
Nessa imagem é possível ver também a falta de Equipamentos de Proteção Individual por parte dos garis que ficam expostos e em contato com o lixo. A saúde biológica e ergonômica desses trabalhadores está em risco. A reportagem questionou um dos garis (que não quis se identificar) se ele atualiza o seu ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) semestralmente conforme manda as Normas Regulamentadoras do Trabalho e tivemos resposta negativa. (FONTE: itajuipeonline.com.br)
Sem instrução sobre ergonomia, gari recolhe o lixo
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