Enviado por Renato Maurício Prado -
7.8.2011
|19h29m
Fogo no Trem Bala
O Botafogo começou o clássico contra o Vasco de maneira avassaladora. Antes mesmo de Antônio Carlos marcar, de cabeça, o primeiro gol, aos nove minutos, o goleiro Fernando Prass já fora obrigado a fazer duas grandes defesas. E, a partir daí, o jogo se tornou eletrizante.
Em desvantagem no placar, o time da colina lançou-se ao ataque e foi a vez de Jefersson, arqueiro alvinegro, aparecer com duas intervenções importantes.
O clássico prometia - e cumpriu (ao menos nos 45 minutos iniciais). Numa sucessão de bons ataques, de parte a parte, coube novamente ao Botafogo esfutar a rede. Herrera recebeu um passe precioso de Cortez (que jogou uma barbaridade), chutou e Prass espalmou. No rebote, Loco Abreu fez 2 a 0.
E o ídolo uruguaio voltaria a marcar, praticamente decidindo a partida, após um cruzamento, um tapa do goleiro vascaíno e um toque de cabeça de Elkesson. 3 a 0 no placar e fatura quase liquidada, no finalzinho da primeira etapa.
É claro, não faltou quem recordasse a virada história do Flamengo, sobre o Santos, após estar perdendo pelo mesmo placar. Mas as diferenças eram muitas. A começar pelo fato de que o rubro-negro conseguiu chegar ao empate ainda nos 45 minutos iniciais e os cruzmaltinos levaram a desvantagem de três gols para o vestiário.
Após o intervalo, o Vasco voltou com Juninho Pernambucano no meio (Jumar foi deslocado para a lateral-esquerda) mas, com um minuto de bola rolando, outra vez, uma falta na intermediária mostrou que o "Reizinho" também não estava nos seus melhores dias. A cobrança saiu completamente descalibrada, nas nuvens, indigna dos pés de um dos melhores cobradores do nosso futebol.
O Botafogo poderia até ter ampliado consideravelmente a vantagem, tamanha foi a sua superioridade, na etapa final. Fernando Prass - o melhor do time dirigido por Ricardo Gomes - ainda foi obrigado a fazer pelo menos mais duas grandes defesas, além de ver a trave salvar outro chute de Loco Abreu, que venceu, com sobras o duelo particilar travado com Dedé.
Para piorar a situação da turma da Colina, Diego Souza ainda foi expulso ao chutar para longe uma bola, depois de fazer falta em Cortez, e reclamar do árbitro. Dois amarelos e, corretamente, rua!
Absoluto em campo, o Botafogo fechou a conta com um gol de Herrera, completando belo passa de Renato - que, enfim, teve uma grande atuação com a camisa alvinegra.
Foi uma noite para o bom time do Vasco esquecer. E uma performance para a promissora equipe alvinegra usar como motivação para subir na tabela e continuar lutando por uma vaga na Libertadores e sonhando até com o título, se conseguri repetir atuações como a do clássico.

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