quinta-feira, 18 de agosto de 2011


GUSTAVO LISBOA NÃO QUER CANDIDATURA, PELO MENOS POR ENQUANTO

Gustavo Lisboa já definiu outra prioridade, pelo menos, por enquanto
O secretário da Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, não admite, em qualquer hipótese, se candidatar a cargos eletivos, de qualquer nível, tampouco assumir novas obrigações em instituições diversas. Lisboa, que é professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), tem como prioridade a realização do seu doutorado em educação, em área ligada à administração municipal.
Em vista disso, apesar de conversas sobre política com qualquer pessoa, de início, vai logo avisando de seus objetivos e desconstruindo as argumentações apresentadas para que se candidate à Prefeitura de Itabuna. Filiado ao Democratas, é o “candidato” preferido do ex-prefeito Fernando Gomes, com quem conversou recentemente, inclusive sobre política e a campanha do próximo ano.
Entretanto, ao contrário do que se divulgou, Gustavo Lisboa, ao receber o convite para almoçar com Fernando Gomes, por questões éticas, comunicou o convite ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, a quem também disse qual o assunto que iria conversas e qual a resposta que daria.
Por enquanto, os partidos podem tirar o “cavalo da chuva”, até que Gustavo Lisboa emplaque o título de doutor. Infelizmente, Itabuna vai ter que esperar mais um pouco para ter um administrador que saiba cumprir os compromissos assumidos com a população.
Gustavo Lisboa é secretário da Educação de Itabuna pela segunda vez consecutiva e é considerado um administrador cuidadoso e exigente, planejador, e que sabe ouvir clientes e colaboradores. Durante esses quase sete anos à frente da Pasta, a Educação vem conseguindo avanços significativos, o que é reconhecido pelos adversários.

AZEVEDO ESTÁ ENTRE A CRUZ E A ESPADA DIANTE DE RESOLUÇÃO DO TSE

Na foto, muitos dos pretendentes do cargo de Azevedo conspiram para que o mandato não possa ser renovado
Prefeito eleito pela primeira vez, o Capitão Azevedo se encontra numa “sinuca de bico” e tenta mover céu e terra para ter certeza se poderá ser candidato à reeleição. O problema de Azevedo não é de agora e sim de quando era o vice-prefeito de Itabuna, eleito na chapa com Fernando Gomes.
A ânsia de ser prefeito interino poderá lhe causar um enorme prejuízo, capaz de sobrepor toda a volúpia do poder exercido no cargo de prefeito durante os impedimentos do titular, Fernando Gomes, notadamente durante suas viagens ao exterior. Agora, os privilégios de assumir o mandato pode causar um efeito nefasto.
Pelo menos é que está preceituado na Resolução N° 23.048, exarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 5 de maio de 2009, que teve como relator o ministro Ricardo Lewandowsky. A Resolução atendeu a uma consulta do deputado federal Carlos Alberto de Sousa Rosado.
A Ementa da Resolução diz, textualmente: “Assunção à chefia do executivo municipal. Candidatura. Reeleição. Possibilidade. Seja qual for a circunstância que conduza à assunção da titularidade do poder executivo, ou por qualquer lapso temporal que ocorra, configura o exercício de mandato. Em havendo eleição subsequente para este cargo será caracterizada como reeleição.”
Daí, portanto, que o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, contratou um dos maiores escritórios de advocacia do Brasil, especializado em Direito Eleitoral, em busca de um parecer consistente. Os advogados, segundo informações, garantiram que poderão fazer um bom trabalho para tentar viabilizar a candidatura Azevedo numa possível reeleição.
Mas, caso surja um impedimento jurídico, dentro do DEM “tá assim de gavião” para dar uma rapinada no direito a se lançar candidato a prefeito de Itabuna. E esses “gaviões” estão ombreados com Azevedo, seguindo todos os seus passos, aguardando, apena, a hora certa para dar o “mergulho” fisgar a vítima.

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