Walmir Rosário*
Após a cisão entre os vereadores Roberto de Souza (primeiro-secretário) e Clóvis Loiola (presidente), a Casa Legislativa de Itabuna se transformou num alvo corriqueiro das editorias de polícia das emissoras de rádio, TV, blogs e jornais. A gota d’água foi a exoneração dos diretores administrativo, Alisson Cerqueira, e de Recursos Humanos, Kleber Ferreira, ato assinado pelo presidente Loiola.
De um lado, os vereadores da situação; do outro, os oposicionistas. Enquanto uns questionam o decreto de exoneração, garantindo ser um ato da Mesa Diretora, os outros sustentam ser apenas ato de competência do presidente da Câmara, como foi feito e assinado por Clóvis Loiola.
Enquanto um lado, o que apoia Roberto de Souza, promete cassar o presidente Loiola, o outro, que tem o apoio do Centro Administrativo Firmino Alves, diz que é tudo “balela”, “fanfarronice” e promete ir ao Poder Judiciário para manter Loiola no cargo, com todas as prerrogativas de presidente.
E mais: podem colocar em andamento um projeto antigo, resultado da queda-de-braço entre Roberto de Souza e a família Burgos, motivado pela falta de apoio ao nome da procuradora-geral do Município, Juliana Burgos, indicação do prefeito Capitão Azevedo. No judiciário, os Burgos levaram a melhor, mas ficaram sequelas, feridas que até hoje não foram cicatrizadas.
Como a vingança é um prato que se come frio, chegou a hora do troco a Roberto de Souza. Em pagamento à reprovação da procuradora-geral,surge a oportunidade de cassar o mandato de Roberto de Souza da Presidência da Câmara, antes mesmo dele ter assumido o mandato. (www.ciadanoticia.com.br)
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