segunda-feira, 23 de julho de 2012


alhos & bugalhos

“Coligação Uma Esperança Nunca Morre” realiza passeata


Ontem na passeata organizada pela “Coligação Uma Esperança Nunca Morre”, os candidatos a prefeito Gilka Badaró, a vice Jorjão e os postulantes ao cargo de vereador foram acompanhados por milhares de itajuipenses simpatizantes das propostas apresentadas pela coligação e que serão implementadas no próximo governo caso sejam eleitos.
Durante a caminhada que percorreu diversos logradouros da cidade, Gilka, recebeu o carinho de populares simpatizantes e das famílias,  que saudavam a passagem dos integrantes da coligação abraços, aperto de mãos, cantando e dançando.
Gilka agradeceu a alegria e o amor demonstrados pelos itajuipenses que caminharam  com ela e os demais candidatos, demonstrando que tem esperança de ver uma Itajuípe melhor.

Carreta com chapéu alheio
 Foto - Atrombeta
Não causou nenhuma surpresa o número de veículos de outras cidades, presença de ônibus escolares clonados (escondendo o nome das prefeituras com adesivos do partido da candidata) de outros municípios que participaram da carreata organizada pela “Coligação O Futuro Está em Suas Mãos”.
"Abastecimento de carros foi uma festa só"
A carreta percorreu um percurso restrito demonstrando a falta de densidade da candidata e a presença de eleitores de Itajuípe foi ínfima para o aparato organizado.
No final a coligação ainda burlou a Lei Eleitoral no que diz respeito a proibição de atrações musicais em atos públicos políticos em período eleitoral.

Seu Pimenta -  As mais de 80 demissões do jornal A Tarde, na semana passada, acabaram atingindo as sucursais. Em Itabuna, Ana Cristina Oliveira, profissional das mais respeitadas pela ética e pelo rigor na apuração e texto preciso, acabou demitida após 25 anos de empresa.
A sucursal itabunense possuía dois repórteres. Fica Joa Souza, que também é (excelente) fotógrafo. A publicação diz que as demissões buscam garantir competitividade à empresa. Dos 81 demitidos, mais de 20 são jornalistas.

SUPREMO FECHA CERCO CONTRA PREFEITOS E EX-GESTORES FICHAS-SUJAS, MESMO COM JULGAMENTO FAVORÁVEL DE VEREADORES

Reportagem do Jornal A Tarde publicada neste domingo, 22/07. Prefeitos que tiveram as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) por irregularidades que configurem ato doloso  (intencional) poderão ficar inelegíveis nas eleições deste ano, independentemente do julgamento das câmaras de vereadores.

A decisão é do Supremo Tribunal Federal (STF), adotada no início deste mês, quando se julgou a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa (nº 135/2010), e foca nos gestores que foram ordenadores de despesas e cuja irregularidade motivadora da rejeição pelo TCM seja considerada insanável e por dolo.

Ou seja, gestores que, por exemplo, desviaram verbas de convênios não poderão mais contar com sua força no Poder Legislativo para  se livrar de punição. A interpretação dos casos, no entanto,  dependerá de cada juiz eleitoral.

Entre os prefeitos que caíram nessa “malha fina eleitoral” estão o comunista Isaac Cavalcante, que concorre à reeleição no município de Juazeiro, e o democrata Capitão Azevedo, que quer manter o cargo no município de Itabuna.

A medida inclui o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PP), que, embora não seja candidato no processo eleitoral de 2012, pode ficar inelegível nos próximos oito anos, independentemente do que julguem os vereadores na Câmara, jogando por água seus possíveis planos para 2014,  se assim entender o juiz eleitoral até lá.

Levantamento prévio feito pelo advogado eleitoral José Amando Junior, com base na lista enviada pelo TCM ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), identificou 186 prefeitos e ex-prefeitos nessa situação.

O critério adotado pelo advogado para indicar os gestores foi a condenação imposta pelo TCM de ressarcimento de valores ao erário pelo gestor (entre os exercícios de 2004 e 2010), o que caracteriza sua situação jurídica como ordenador de despesas. A reportagem constatou que 46 desses prefeitos e ex-prefeitos concorrem às eleições deste ano em 150 municípios do Estado.

Cinquenta e seis são prefeitos atualmente em mandato, mas somente 22 deles concorrem à reeleição. O PDT aparece com nove gestores e ex-gestores na lista dos 46 candidatos, seguido do PMDB e do PP, com sete. O recém-criado PSD, que debuta nas eleições, mas não com seus representantes na política, têm seis gestores e ex-gestores nessa condição.

Confira aqui a relação dos gestores com contas rejeitadas. O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), faz parte da relação.

Ficha Limpa - A Lei da Ficha Limpa será aplicada este ano pela primeira vez. Como ainda não há jurisprudência, dependerá de cada juiz eleitoral dar o veredicto acerca desse novo texto.

Em outras palavras, o prefeito pode ter cometido barbaridades e se enquadrar no caso descrito, mas o juiz pode entender que ele está livre para ter o registro de candidatura regularizado. Mas a decisão do STF é irrevogável e coloca os tribunais regionais eleitorais numa saia justa.

Debate - Para o advogado José Amando Jr., a decisão do Supremo aumenta a responsabilidade dos tribunais e da Justiça Eleitoral. “Trata-se de uma vitória histórica da opinião pública, verdadeira força motriz dessa decisão vanguardista do Supremo Tribunal Federal, órgão que vem construindo judicialmente a reforma política. Isso aumenta o poder e a responsabilidade dos tribunais de Contas e da Justiça Eleitoral no processo de melhoria da qualificação ético-moral dos candidatos”, avalia.

Para ele, como a decisão é recente, muitos prefeitos e advogados desconhecem que o julgamento das câmaras não é mais indispensável para a inelegibilidade, frise-se, nos casos já especificados. Opinião semelhante tem o técnico Joseph Rodrigues, assistente da Coordenadoria de Auditoria e Contas Eleitorais  do Tribunal Regional Eleitoral.

O advogado eleitoral Ademir Ismerim discorda da interpretação. “A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconhece a competência da Câmara”, diz ele. E completa: “A lei é nova, composta por inúmeras interpretações. Vai haver dificuldade para firmar jurisprudência porque pode haver entendimentos diferentes dos juízes dos TREs. Mas, até esse momento, na decisão do TSE, em caso de parecer opinativo pelo TCM  prevalece o julgamento da Câmara Municipal”.


Por hoje pé só. Vou bater o martelo.
 
Ponto Final. (Redação o Bolso do Alfaiate

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