segunda-feira, 16 de julho de 2012


alhos & bugalhos
Começou o arerê
Desde a última sexta-feira que os candidatos que concorrerão ao pleito 2012 colocaram literalmente o bloco na rua. São carros de som com decibéis acima do permitido (Fica a pergunta quem é que fiscaliza), poluição visual, bicicletadas, motocicletadas, carreatas e afins.
Tem cabra eleitoral para todos os gostos, principalmente para os participantes de carretas que desfilam com aquele sorriso amarelo de que aderiu por não teve outro jeito (que jeito...).

Flagrante de porte de drogas em Itajuípe
Por volta das 10h36 do dia 14/07, a Guarnição local apresentou na delegacia de Itajuípe, ANDERSON ROBERTO B. DA SILVA, flagrado no interior do bar São Roque, localizado na feira livre daquela cidade, portando 13 papelotes de cocaína. Também foram apresentados: CLEIDIANE SILVA LARANJEIRAS, MARCELO SANTOS LOPES e WALTEON SOUZA GOUVEIA, os quais estavam em companhia de Anderson. Ocorrência 108/12.
Flagrante de porte de drogas em Itajuípe II
Também no mesmo dioa às 15:40 hrs a Guarnição local apresentou na delegacia da cidade de Itajuípe, ANTONIO JANILMO SANTOS MOREIRA, residente à rua João Durval Rodrigues, nº 12, bairro Santa Edwirgens, flagrado em atitude suspeita ao sair de uma matagal no bairro onde reside, durante abordagem foi constatado que o mesmo portava 44 pedras de crack, material apresentado com o conduzido na Delegacia. Ocorrência 109/2012. FONTE: Central de Operações do 15º BPM - MARCOS ANTONIO LEMOS – Ten Cel PM
Comandante da OPM

A VOLTA DA CENSURA

 

Carlos Leahy, no círculo, coagiu repórter e deletou entrevista de prefeito (Foto Pimenta).
DO PIMENTA
O secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Itabuna, Carlos Veloso Leahy, promoveu cena das mais lamentáveis deste início de campanha eleitoral. Por volta das 13 horas, insatisfeito com o conteúdo de entrevista concedida pelo prefeito Capitão Azevedo ao PIMENTA, Leahy partiu para a censura contra um dos jornalistas deste blog.
Fez pior.
Extremamente nervoso e aproveitando-se da vantagem física, forçou o profissional a lhe entregar a gravação. A entrevista apenas abordava os pedidos de impugnação sofridos pela candidatura de Azevedo.
O prefeito tratou do assunto sem objeções e foi respeitoso com a nossa equipe. Nada justificava a atitude arrogante e prepotente do senhor Carlos Leahy, que reduziu a própria biografia de empresário e secretário a leão de chácara sem causa.
Após tomar o aparelho do jornalista, Leahy sumiu e somente entregou o equipamento por volta das 18h30min, depois de várias ligações da direção do blog.
Ele foi além da intimidação física e a pressão psicológica praticada contra um profissional com mais de 30 anos de estrada e respeitado. Com o gravador em mãos, Leahy simplesmente deletou a entrevista. Após a devolução, o secretário saiu em disparada quando constatamos que o conteúdo havia sido apagado.
A ação de Leahy, que também se apresentou como coordenador do comitê eleitoral da campanha, é incompatível com os novos tempos democráticos. Incompatível, inconcebível e inaceitável para quem é homem público e diretor-comercial e sócio de uma emissora de rádio em Itabuna.
A atitude descabida do secretário-coordenador de comitê exige da campanha do prefeito um posicionamento público firme quanto ao ocorrido. Ou corre-se o risco de manchar a candidatura e um nome que – até onde sabemos – sempre respeitou a liberdade de imprensa.

Festival de apelidos que assaltam a política (Faapê)

Mirunga, Caroço Moto Táxi, Xande do Frango, Totti Alceudispor, Jamelão da Poesia, Tunico o amigo do povo, Arlindo Palhaço Seboso, Renata do Bole-Bole, Cícero do Elevador, Sardinha da Justiça, Bakana, Nega, Jorge Boronga, Moisés da Dengue, Shirley Psoríase, Dudu Bodinho, Marcelo Bodão, Jesus bombeiro esse é amigo, China Estamos Juntos, Marquinho Brow e Robson Chico Mé.
Parece nome de peladeiro, da turma da esquina, mas é tudo candidato a vereador no município do Rio de Janeiro. Um levantamento feito pelo blog no site do Tribual Superior Eleitoral descobriu que, dos 1.653 nomes inscritos como candidatos a vereador no Rio, que estavam sob análise da Justiça eleitoral na sexta, há pelo menos 135 nomes pitorescos. Há nomes de corar o mais pudico eleitor. A categoria profissional campeã desses candidatos é professor (dez), seguido de enfermeira (sete), pastores evangélicos (cinco) e bombeiros (quatro). O local onde o candidato trabalha também rende apelidos, como do Gás (três), Binho Chaveiro, João da Quitanda, Nido da Padaria, Lacir do Trailler, Mazinho da Academia, Edna da Água, Custódio do Lixão, Ana do Tempero e Anselmo da Farmácia.
Entre os nomes exóticos, há também aqueles que se autoproclamam populares antes mesmo de serem testados nas urnas: Chiquinho do Povão, Tunico o amigo do povo, Davizinho meu querido, Genesis o popular André Gari, Dr, Juarez médico do povo e Vanice amiga do povão.
Desde que o macaco Tião virou páreo duro nas eleições, os candidatos procuram cada vez mais se destacar na corrida à Câmara municipal, que terá eleitos apenas 51 vereadores. Um dos pretendentes a uma das vagas, abusou da criatividade. Registrou o nome de Vereador, antes mesmo de assumir o cargo. Outro se autodenomina Cautela, uma boa medida diante do festival de nomes esquisitos, de causar inveja a quem gosta de inventar apelidos: Barqueta, Lecão, Hilda Furacão, Chacha, Fina, Biduca, Tyeta do Forró, Ginho da Cobé, Maurício Peixe, Parazão, Cabeção, Marcelo Tchakabum e Bigode. Para mexer com o apetite do eleitorado, tem Maguila do Churrasco e Manuel do Pastel.
-- É o preço que se paga por um processo livre. Isso já é tradicional no Brasil, onde cresce cada vez mais a distritalização do voto, em que o candidato está ligado ao local onde atua e não a uma causa ou ideologia política -- observa o cientista político Geraldo Tadeu, do Iuperj.
E se alguém duvidar que falta amor à pátria, tem Luizão Massagista Tetra Campeão, Gama construindo a cidadania, Seu Lúcio Raça Brasil. Para quem gosta de história, ressuscitaram João Goulart e Getúlio Vargas e -- para confundir ainda mais quem não entende nada de política -- Lula do PSDB.

Ex-mulher de Collor revela rituais de magia negra na Casa da Dinda

Rosane Collor fez declarações polêmicas em entrevista ao Fantástico 
O Globo
Declarando-se um “arquivo vivo”, Rosane Collor fez revelações sobre os bastidores da presidência de Fernando Collor de Mello, seu ex-marido, em entrevista exibida ontem no “Fantástico”, da TV Globo.
Separada há sete anos de Collor (atualmente, senador pelo PTB de Alagoas), Rosane contou que chegou a temer que o ex-marido cometesse suicídio após ser destituído do poder em setembro de 1992.
— Eu procurei tirar as armas que tinha em casa. Acho que nem dormia.
De acordo com a ex-primeira-dama, Collor promovia rituais de magia negra nos porões da Casa da Dinda para se proteger de inimigos políticos. Algumas cerimônias envolveriam até mesmo o sacrifício de animais e seriam comandadas por uma amiga do casal que hoje é pastora evangélica.

Proposta permite a policial acumular cargo público

A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição 179/12, do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que permite a acumulação de cargo de policial federal ou estadual com a de cargo público de professor ou de cargo público privativo de profissionais de saúde. A acumulação desses cargos também será permitida aos guardas municipais, segundo o texto.
Hoje a Constituição permite apenas a acumulação de dois cargos públicos de professor; de um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde. Fora essas exceções, a acumulação remunerada de cargos públicos é proibida.
Segundo o autor, o objetivo da proposta é garantir o aumento da renda mensal dos policiais. Além disso, na visão do deputado, ao se permitir que o policial atue no magistério, também se abrirá “a oportunidade de maior integração dos alunos com a atividade de segurança” e a oportunidade de aumentar a integração do policial com a comunidade. “Essa interação seria boa para escola, muito boa para o policial e excelente para a toda a sociedade brasileira”, afirma Lucena.
Tramitação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania vai analisar a admissibilidade da PEC. Caso seja aprovada, a proposta será analisada por uma comissão especial e, depois, encaminhada ao Plenário para votação em dois turnos.

Advogados fora da lei


Todo cuidado é pouco na hora de contratar um advogado. Quem alerta é a própria entidade que reúne os profissionais em Minas. A seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) acaba de encaminhar ao Ministério Público estadual (MPE) uma lista com nomes de 101 pessoas suspeitas de exercício ilegal da profissão no estado. A maioria dos casos é de bacharéis que concluíram o curso de direito, mas não foram aprovados no exame da Ordem – requisito para exercer a advocacia. Há, ainda, casos de estagiários trabalhando na área e de pessoas que advogam sem sequer ter cursado faculdade. O pedido de providências foi encaminhado ao Ministério Público pela Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-MG. Uma segunda lista com outros 99 nomes será enviada posteriormente. Alguns suspeitos, informa a ordem, agiam ilegalmente desde 2005. Muitos abriram escritórios ou empresas de consultoria jurídica e chegaram a contratar advogados legalizados. Mas, segundo a delegada de prerrogativas da OAB, Cíntia Ribeiro Freitas, o artigo 37 do estatuto da OAB determina que somente profissionais regularmente inscritos podem reunir-se para formação de sociedade. "Estamos adotando as medidas cabíveis. Nesse caso, oficiar o Ministério Público, que é o titular da ação", disse Cíntia. O Ministério Público vai analisar os 101 procedimentos e, com base nas provas apresentadas pela OAB e em investigações próprias, pode oferecer denúncia à Justiça contra os acusados. Eles podem responder por contravenção penal, com base no artigo 47 do Decreto-Lei 3.688/41, e por estelionato. A pena pode chegar a cinco anos de reclusão. O caso está nas mãos do promotor Joaquim Miranda, do Centro de Apoio às Promotorias Criminais.

Prazo para pedir a revisão dos auxílios do INSS é ampliado pela Justiça

 Quem tem aposentadoria por invalidez ou pensão por morte concedida a partir de julho de 2002 pode conseguir a revisão dos auxílios na Justiça mesmo se o benefício original, que foi calculado com erro, começou a ser pago há mais de dez anos. O INSS paga a revisão dos auxílios no posto só quando o benefício original foi concedido há menos de dez anos. Para um benefício indireto, como um auxílio-doença que virou aposentadoria por invalidez, se o auxílio foi calculado com erro, o prazo começa a partir da data em que ele foi concedido. Já na Justiça é possível ampliar o prazo. Em uma decisão da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Rio Grande do Sul, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terá que revisar a aposentadoria por invalidez de um segurado que teve o auxílio-doença calculado com erro em 1999. Para a Justiça, vale a data da aposentadoria, e não a do auxílio-doença que foi pago anteriormente. O INSS não recorreu, e ele ganhará o reajuste e os atrasados.
 Por hoje pé só. Vou bater o martelo.
 
Ponto Final. (Redação o Bolso do Alfaiate

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