quarta-feira, 4 de agosto de 2010


O ficha limpa da região


Em 2006, as pesquisas induziram todos a acharem que Paulo Souto, então governador, ganharia as eleições e não ganhou. Agora, quando começa a fase decisiva do processo eleitoral com a entrada em cena da propaganda no rádio e na televisão, as pesquisas mostram Jaques Wagner em primeiro, Paulo Souto em segundo e Geddel em terceiro.
Como em 2006, não quer dizer que vá acabar assim. Tão rigorosa na pretensão de estabelecer um tratamento isonômico para todos os concorrentes, a lei eleitoral dá tratamento privilegiado a governantes que postulam a reeleição ao permitir-lhes a permanência no cargo com direito a farta publicidade institucional, enquanto os outros nada podem. Era daí que Paulo Souto sustentava altos índices nas pesquisas e é daí que Wagner ostenta a vantagem até agora.
Mas convém ressalvar: as semelhanças entre os dois cenários acabam aí.
Em 2006, Souto deitou em berço esplêndido.
Embalados pelo clima de ‘já ganhou’, os aliados dele cruzaram os braços, enquanto Wagner arregaçou as mangas e conquistou os votos que estavam‘soltos’.Agora, é diferente.
A derrota de 2006 e a morte de ACM aniquilaram o carlismo. As lideranças interioranas migraram para Wagner e Geddel.
Temos hoje um Wagner favorito, mas em campo com os seus aliados puxados pelo PT disputando voto a voto. Um Paulo Souto esvaziado, só com o recall de ter sido governador, caindo nas pesquisas, e um Geddel com musculatura (de aliados) subindo devagar, mas sempre subindo.
A tendência é de uma disputa aguerrida (nas ruas e na tela). Dificilmente o quadro que as pesquisas ditam hoje ficará como está. (A Tarde)

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