sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Agerba alerta sobre transporte clandestino

PUBLICADO POR CAIO OLIVER 
Um acidente na BR-101, à altura do quilômetro 497, deixou saldo de um morto. O veículo GM Corsa, de placas JOY 8763, fazia o transporte clandestino da passageira Ana Paula Silva Santos, de 30 anos, que morreu na hora e teve corpo encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), de Itabuna.
Outra passageira, identificada como Jamile Reis Santos, 30 anos, teve lesões leves. Moisés da Costa Bispo, 23 anos, que também estava no carro, saiu ileso. O motorista Antônio Ricardo da Silva, de 49 anos, teve lesões graves e foi encaminhado para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.
De acordo com dados da ocorrência policial, o carro, que fazia o transporte clandestino de passageiros na linha Itabuna/Itajuípe, se desgovernou e saiu da pista. O policial rodoviário federal Athos Gomes detalha que, sob forte chuva, o veículo derrapou, perdeu o controle, bateu na lateral de uma ponte e caiu num riacho, no último sábado (17), às 13h20min.
De acordo com informações da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), o motorista Antônio da Silva, já havia sido notificado três vezes por prática de transporte clandestino.
Autuações
Benedito Filho alerta para os riscos do transporte clandestino
Segundo o diretor da Agerba em Itabuna, Benedito de Souza Cabral Filho, 804 autuações foram registradas somente de janeiro até o fim do mês de agosto deste ano, numa área que abrange 36 municípios. Vale registrar que o serviço de fiscalização pode ser feito também pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do apoio da Polícia Rodoviária Estadual (PRE).
O dirigente da Agerba também fala sobre os riscos oferecidos pelo transporte sem registro e faz alerta aos passageiros que fazem uso para a questão da própria segurança e de eventuais acidentes. “No caso de um acidente, o passageiro fica desprotegido, diferente de uma empresa concessionária que tem um seguro e pode prestar assistência no caso de morte, invalidez, assistência hospitalar, entre outros”, diz Cabral.
Ainda de acordo com Cabral, o risco oferecido por transporte de passageiros sem licença, os clandestinos, pode custar a vida e, por isso, “investe-se na fiscalização e combate ao sério problema do transporte irregular de passageiros como forma de resguardar a segurança completa do usuário, visando a garantia da integridade física e moral dos usuários”, declara.
Para Cabral Filho, os transportes clandestinos, além da ilegalidade, podem oferecer riscos como a falta de idoneidade do condutor, a possibilidade de o carro estar com problema de documentação, o motorista sem habilitação e também sem treinamento para prática de atendimento a passageiros.  “Além disso, há possibilidade de faltar segurança no veículo”, finaliza.
Fonte: Agora-Online/itajuipeonline

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