quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A Arte de ...

Sobre essa estrada ilumineira e parda

dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.

Tua nudez na minha se desdobra

— ó Corça branca, ó ruiva Leoparda.


O Anjo sopra a corneta e se retarda:

seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.

Ao toque do Divino, o bronze dobra,

enquanto assolo os peitos da javarda.


Vê: um dia , a bigorna desses Paços

cortará, no martelo de seus aços,

e o sangue, hão de abrasá-lo os inimigos.


E a Morte, em trajos pretos e amarelos,

brandirá, contra nós, doidos Cutelose

as Asas rubras dos Dragões antigos.

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