Os brasileiros estão menos otimistas. A maioria da população, 60%, acredita que a inflação vai subir, e o número de pessoas que aposta no aumento da renda caiu de 44% em dezembro de 2010 para 36% neste mês. As informações são da pesquisa Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 28 de janeiro. Realizado entre os dias 13 e 18 de janeiro com 2.002 pessoas, o estudo mostra que a confiança do consumidor caiu 1,5% em relação a dezembro de 2010.
Neste mês, o indicador de expectativa de inflação recuou 2,4% em relação a dezembro. Isso indica que mais consumidores estão preocupados com a alta dos preços. Essa foi a terceira queda consecutiva do índice. As expectativas com relação à própria renda também pioraram em janeiro em comparação com dezembro do ano passado e registraram queda de 3,6%. “Com a expectativa de aumento da inflação associada à estimativa de manutenção da renda é de se esperar que as perspectivas de compra de maior valor também se tornem mais pessimistas”, avalia o analista de Políticas e Indústrias da CNI, Marcelo Azevedo. As expectativas de compras de bens de maior valor em janeiro caíram 3,9% na comparação com dezembro de 2010. Em janeiro, 60% dos consumidores disseram que esperavam manter as compras nos próximos três meses.
As expectativas positivas dos brasileiros com relação à situação financeira também estão piores em janeiro do que em dezembro do ano passado. O índice caiu 2,2% nessa base de comparação. Em janeiro, 56% dos entrevistados afirmaram que esperam manter a situação financeira para os próximos seis meses, ante 35% que acreditam na melhora das suas finanças e 10% que estimam piora. Mas as perspectivas com relação ao desemprego melhoram em janeiro frente a dezembro, com uma alta de 2,4%. Segundo a pesquisa, 36% dos brasileiros apostam na manutenção do nível de desemprego e 28% estimam uma redução do número de desempregados. As expectativas de endividamento em janeiro estão melhores do que em dezembro do ano passado, com uma alta de 2,4% no índice. |
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