A presidente e os diretores do Sindicato dos Servidores do poder judiciário da Bahia (Sinpojud) estiveram procuraram esta semana o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para relatar problemas do judiciário baiano. Sindicalistas e representantes de cartórios e técnicos do judiciário expuseram as dificuldades de trabalho à Corregedora Nacional do CNJ, ministra Eliana Calmon.
De acordo com os representantes do Sinpojud, o maior problema enfrentado hoje pelos servidores do poder judiciário nos cartórios extrajudiciais é o abandono do governo, “Hoje é absurdo a forma como os cartórios estão sofrendo com a carência de pessoal e equipamento e a falta de atenção que o Tribunal dispensa ao nosso trabalho”, disse o diretor de Imprensa, Zenildo Castro.
Zenildo lembrou que hoje vários funcionários vêm sofrendo com o acumulo de funções. Em algumas comarcas do interior um mesmo funcionário trabalha em diferentes distritos. Há ainda cartórios que parecem ter parado no tempo, “Existem locais que ainda não possuem sistema de informática, que trabalham com aparelhos de datilografia e armazenam os arquivos em fichários simples”, descreve.
Para ilustrar esses problemas, os diretores levaram à ministra vídeos e documentos que comprovam o abandono dos cartórios extrajudiciais. A presidente do Sinpojud, Maria José Santos da Silva, conta que em alguns cartórios do interior da Bahia, como em Ilhéus e Itabuna, a população tem que chegar aos cartórios à noite para enfrentar longas filas e poderem ser atendidos no dia seguinte