terça-feira, 30 de março de 2010

Caso Isabella: sociedade aceitaria absolvição do casal Nardoni?

Se estivesse vivo, Ayrton Senna teria completado 50 anos no último
domingo. Sua trágica morte deixou o país desconsolado, em estado de choque. Multidões foram às ruas de São Paulo acompanhar o cortejo que levou o corpo do ídolo ao seu descanso final. O tema da vitória e a Canção da América de Milton Nascimento foram os hinos de 1994.

Tenho poucas lembranças daquele dia, também um domingo, ainda era muito pequeno. Só sei que aquela foi a primeira vez que vi meu pai chorar. Lembro de vê-lo atônito em frente à televisão e não compreender bem como ele poderia chorar por alguém que nunca havia visto na vida.

Tragédias como essa têm o poder de tocar e mover as pessoas, tirá-las de seu estado natural de passividade, dar a elas uma sensação de pertencimento e união difíceis de explicar.

Mas, se por um lado a comoção popular têm a capacidade de despertar solidariedade e fraternidade; por outro, pode trazer à tona aquilo que há de mais primitivo e irracional em cada um de nós.


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