segunda-feira, 23 de maio de 2011


ALAMBIQUE, A ANTIACADEMIA I
Caboclo Alencar aprova a logomarca
Itabuna viveu nesta sexta-feira (20) um dia histórico com a fundação da Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias, Etc., (Alambique). As solenidades de fundações foram bastante concorridas e ocorrem em três lugares distintos: às 18 horas, no ABC da Noite, no baixo Beco do Fuxico, e às 19 horas, nos bares Artigos para Beber e Whiskytório, ambos no Alto Beco do Fuxico.
A Alambique (isso mesmo, não é erro de concordância) é considerada a antiacademia, devido à característica de não possuir regras formais (por enquanto) e ter como objetivo tratar em suas reuniões de futricas e outros assuntos relevantes e próprios de mesa de botequim, conforme está bastante evidenciado no seu nome.
ALAMBIQUE, A ANTIACADEMIA II
Acadêmicos-fundadores posam para a foto
Recebidos pontualmente às 18 horas no ABC da Noite por Caboclo Alencar, os trabalhos de fundação foram iniciados com duas rodadas de batidas de gengibre (pagas pelos acadêmicos) um garrafão do mais fino vinho da Serra Gaúcha e tira-gosto de queijos Gouda e Gruyère, foi apresentada a logomarca da Academia, aprovada sem pestanejar pelos acadêmicos e o aval do Caboclo Alencar.
Em seguida, os acadêmicos – representados pela fina flor da sociedade itabunense, a exemplo de jornalistas, advogados, médicos, motoristas, funcionários públicos de diversas ocupações, administradores, empresários, cobradores, auxiliares de serviços gerais, dentre outros – se dirigiram ao Alto Beco do Fuxico para lavrar a ata de fundação nos mais famosos estabelecimentos da boemia etílica: Artigos para Beber e Whiskytório.
ALAMBIQUE, A ANTIACADEMIA III
José Eduardo, do Artigos para Beber, aprova a Academia
Assim como aconteceu nas outras duas coirmãs de Itabuna, a solenidade de fundação foi marcada por um “racha” entre os acadêmicos, que em protesto não compareceram às solenidades realizadas no ABC da Noite, Artigos Para Beber e Whiskytório. Para “reunir os cacos” e promover a paz e o bem-estar geral dos acadêmicos, a Alambique deliberou que se reunirá, ordinariamente, em cada um desses estabelecimentos.
Também constou da ata de fundação realizar uma solenidade de desagravo aos políticos das cidades de Ilhéus e Itabuna, que brigam por um pedaço de terra. Conforme deliberação aprovada por unanimidade, os acadêmicos se reuniriam, extraordinariamente na Barrakítica, após os convites formais de praxe. O local foi escolhido por dois brilhantes motivos: ser próxima à coirmã de Ilhéus e sua aparência com o Beco do Fuxico, em Itabuna, local em que se regista a maior concentração de boêmios por metros quadrado.
ALAMBIQUE, A ANTIACADEMIA IV
O jornalista Valdenor Ferreira e Vera Lúcia, esta a primeira filiada
Assim como se verifica nas congêneres, a Alambique também permitiu em seu quadro de associados a presença do sexo feminino, sob a argumentação de que não existe qualquer concorrência entre os dois sexos. Com isso, já na fundação foi aprovado o ingresso de Vera Lúcia da Cruz, primeira mulher a ter assento, voz e voto no Bar do Ithyel, no Alto Beco do Fuxico. Outra presença feminina aprovada foi a da jornalista Manuela Berbert.
As duas tomaram posse e assentos às mesas na solenidade ocorrida nos bares Artigos Para Beber e Whiskytório.

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