Cia de Teatro Dramédia apresenta
“O Nome da Morte”.
Dias 21 e 22 de maio no Casarão da Praça em
Itajuípe.
Corrupção, abuso sexual, prostituição infantil, assassinatos, violência
contra a mulher e criança, abuso de poder, tudo em um só país. O que Ronaldo
Braga traz em “O Nome da Morte” é a realidade do nosso país e de
vários outros. Atualmente o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking
mundial da pedofilia, sendo que a Alemanha em primeira posição, seguida pela
Espanha e Inglaterra. Realidades que nos assustam, mas que fazemos questão de
não enxergar. O autor aborda todos esses assuntos, ricos para
debates, e também aborda sem ser percebida a questão da educação, de que somos
aquilo que nos foi passado. Ele trás isso em Sônia (Luana Almeida) e Mila
(Carol Andrade), duas mulheres, duas criatura que foram presas por motivos
diferentes, mas que tem muito em comum, a educação infantil e familiar. As duas
tiveram uma infância frustrada, sem um acompanhamento adequado dos pais, sem
muita atenção. Mulheres, seres que se tornaram o que são pela
educação que obtiveram. Duas psicopatas, duas mulheres frágeis, sensíveis.
Durante o espetáculo as duas personagens contam como chegaram até a prisão e o
que as levou a serem o que são. Mila tornou-se uma mulher poderosa
por ter dinheiro, conseguiu ter sua riqueza com a prostituição infantil, o
motivo que a levou ser condenada. Mas mesmo com tanto dinheiro ela não pode ter
o que mais quer, a vingança. Se vingar de todos aqueles que lhe fizeram mal. E
tenta usar Sônia com uma suposta espada. Sônia é uma psicopata que
mata por prazer, foi condenada por ter matado os próprios pais. É o que leva a
Mila acreditar nessa possível chance de ter sua vingança pelas mãos de Sônia,
por ela ser fria, por ser uma psicopata. Utilizando apenas
elementos imprescindíveis à cena, o espetáculo deixa evidente o trabalho das
atrizes Carol Andrade e Luana Almeida, que por meio do seu conjunto expressivo
expõe as angustias e inquietações da realidade evocadas na obra dramatúrgica,
que de forma muito peculiar evidência a relação da violência contra o ser
humano. A montagem busca provocar a curiosidade pelo comportamento
humano, utilizando o teatro como veiculo informativo e ao mesmo tempo critico
dos acontecimentos. O espetáculo “O Nome da Morte” de
Ronaldo Braga é uma montagem da Cia de Teatro
Dramédia, com a participação das atrizes Carol Andrade (Mila), e
Luana Almeida (Sônia). Direção de José Carlos Ngão. Segundo Ngão o
início da carreira do grupo Dramédia foi a montagem do espetáculo "O nome da Morte",
texto de Ronaldo Braga, com a direção de José Carlos Ngão. Que foi apresentado
em Itabuna nos dias 25, 26 e 27 de março de 2011.
O espetáculo recebeu ótimas criticas, dentre elas do senhor Kleber Torres
jornalista de Itabuna, com uma materia no Jornal Agora em que ele mencionou
"O metafórico Nome da Morte". O espetáculo será realizado no
próximo sábado e domingo, dias 21 e 22 de maio, no Casarão da Praça em Itajuípe
- BA.
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