quarta-feira, 18 de maio de 2011


Cia de Teatro Dramédia apresenta


“O Nome da Morte”.  
Dias 21 e 22 de maio no Casarão da Praça em Itajuípe.


Corrupção, abuso sexual, prostituição infantil, assassinatos, violência contra a mulher e criança, abuso de poder, tudo em um só país. O que Ronaldo Braga traz em “O Nome da Morte” é a realidade do nosso país e de vários outros. Atualmente o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial da pedofilia, sendo que a Alemanha em primeira posição, seguida pela Espanha e Inglaterra. Realidades que nos assustam, mas que fazemos questão de não enxergar. O autor aborda todos esses assuntos, ricos para debates, e também aborda sem ser percebida a questão da educação, de que somos aquilo que nos foi passado. Ele trás isso em Sônia (Luana Almeida) e Mila (Carol Andrade), duas mulheres, duas criatura que foram presas por motivos diferentes, mas que tem muito em comum, a educação infantil e familiar. As duas tiveram uma infância frustrada, sem um acompanhamento adequado dos pais, sem muita atenção.  Mulheres, seres que se tornaram o que são pela educação que obtiveram. Duas psicopatas, duas mulheres frágeis, sensíveis. Durante o espetáculo as duas personagens contam como chegaram até a prisão e o que as levou a serem o que são. Mila tornou-se uma mulher poderosa por ter dinheiro, conseguiu ter sua riqueza com a prostituição infantil, o motivo que a levou ser condenada. Mas mesmo com tanto dinheiro ela não pode ter o que mais quer, a vingança. Se vingar de todos aqueles que lhe fizeram mal. E tenta usar Sônia com uma suposta espada. Sônia é uma psicopata que mata por prazer, foi condenada por ter matado os próprios pais. É o que leva a Mila acreditar nessa possível chance de ter sua vingança pelas mãos de Sônia, por ela ser fria, por ser uma psicopata. Utilizando apenas elementos imprescindíveis à cena, o espetáculo deixa evidente o trabalho das atrizes Carol Andrade e Luana Almeida, que por meio do seu conjunto expressivo expõe as angustias e inquietações da realidade evocadas na obra dramatúrgica, que de forma muito peculiar evidência a relação da violência contra o ser humano. A montagem busca provocar a curiosidade pelo comportamento humano, utilizando o teatro como veiculo informativo e ao mesmo tempo critico dos acontecimentos. O espetáculo “O Nome da Morte” de Ronaldo Braga é uma montagem da Cia de Teatro Dramédia,  com a participação das atrizes Carol Andrade (Mila), e Luana Almeida (Sônia). Direção de José Carlos Ngão. Segundo Ngão o início da carreira do grupo Dramédia foi a montagem do espetáculo "O nome da Morte", texto de Ronaldo Braga, com a direção de José Carlos Ngão. Que foi apresentado em Itabuna nos dias 25, 26 e 27 de março de 2011.
O espetáculo recebeu ótimas criticas, dentre elas do senhor Kleber Torres jornalista de Itabuna, com uma materia no Jornal Agora em que ele mencionou "O metafórico Nome da Morte". O espetáculo  será realizado no próximo sábado e domingo, dias 21 e 22 de maio, no Casarão da Praça em Itajuípe - BA.

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