sexta-feira, 7 de agosto de 2009


Alvaro Dias considera injusta representação contra Arthur Virgílio Esta matéria contém recursos multimídia

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), em discurso nesta quinta-feira (6) defendeu o líder do seu partido, Arthur Virgílio (PSDB-AM), que, afirmou, não pode ser marcado com o carimbo da desonestidade, nem acusado de conivência com o erro. Para o senador, a representação protocolada pelo PMDB contra Virgílio foi uma "injustiça e um descalabro".

O parlamentar leu mensagem recebida de uma estudante de Direito se dizendo indignada e afirmando que "o Senado acabou", após as discussões em Plenário e os sucessivos escândalos que afetam a Casa. Alvaro Dias respondeu à estudante que a instituição é importante, permanece e persistirá, ao contrário do mandato dos parlamentares e até mesmo da figura de alguns senadores. Arthur Virgílio, em sua opinião, também não se acabará, permanecerá vivo por marcar sua trajetória com dignidade e honradez.

A inversão de valores que vem ocorrendo na política brasileira também foi lamentada por Alvaro Dias. A representação contra Arthur Virgílio, disse ele, não é por irregularidades que possa ter praticado, mas fruto do modelo em vigor no Brasil nos últimos anos: a prática de condenar quem denuncia o ilícito, e absolver quem o cometeu; de condenar quem denuncia a corrupção e absolver o corrupto; de condenar quem denuncia o criminoso e absolver quem comete o crime.

Outra prática recorrente, disse ainda, é a de que existe o crime, mas não existe o criminoso; há o erro, mas não se encontra quem errou; e ainda há a terceirização das responsabilidades. Segundo o senador, esse ensinamento se iniciou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Senado, José Sarney, seria um de seus alunos.


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